Fonte: Site Zero Hora - 18 de fevereiro de 2010.
A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamenta a venda de produtos de conveniência e medicamentos em farmácias entra em vigor hoje, mas sem validade completa. Cerca de 60 mil drogarias conseguiram autorização judicial que as desobrigam a cumprir a medida, o que, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), corresponde à maioria das farmácias do Brasil (veja ao lado as novas regras).
A resolução proíbe a venda de produtos alheios à saúde, como comidas e bebidas, e determina que os remédios sem prescrição médica fiquem atrás do balcão. Para a Abrafarma, isso restringe o poder de escolha do consumidor, que terá mais dificuldade de comparar preços. Além disso, de acordo com a associação, a proibição da venda de produtos alheios à saúde poderia provocar alta nos preços.
A resolução proíbe a venda de produtos alheios à saúde, como comidas e bebidas, e determina que os remédios sem prescrição médica fiquem atrás do balcão. Para a Abrafarma, isso restringe o poder de escolha do consumidor, que terá mais dificuldade de comparar preços. Além disso, de acordo com a associação, a proibição da venda de produtos alheios à saúde poderia provocar alta nos preços.
— Hoje, a venda de produtos de conveniência ajuda a subsidiar os preços baixos de medicamentos — diz Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.
Para ele, o Brasil está indo na contramão de outros países:
— No mundo inteiro, a farmácia amplia seus serviços. Só o Brasil restringe a sua atuação.
Já o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo defende o cumprimento da RDC 44/2009. O diretor do órgão Pedro Menegasso acredita que a função da farmácia tem se desvirtuado:
— Trata-se de estabelecimento diferenciado, pois lida com produtos que, se mal administrados, podem matar. Não dá para prestar um serviço de saúde adequado no meio da bagunça que virou a farmácia.
Menegasso relata conhecer drogarias que vendem até bebida alcoólica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para ele, o Brasil está indo na contramão de outros países:
— No mundo inteiro, a farmácia amplia seus serviços. Só o Brasil restringe a sua atuação.
Já o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo defende o cumprimento da RDC 44/2009. O diretor do órgão Pedro Menegasso acredita que a função da farmácia tem se desvirtuado:
— Trata-se de estabelecimento diferenciado, pois lida com produtos que, se mal administrados, podem matar. Não dá para prestar um serviço de saúde adequado no meio da bagunça que virou a farmácia.
Menegasso relata conhecer drogarias que vendem até bebida alcoólica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.