Estabelecimentos alegam prejuízos, mas motoristas dizem não ter opções
Fonte: Site Zero Hora - 3 de setembro de 2010.
Impedidos de estacionar junto à Santa Casa e à Redenção, motoristas de micro-ônibus e vans que levam pacientes do Interior para hospitais da Capital passaram a incomodar comerciantes do bairro Santana. Os donos de estabelecimentos situados ao redor da Praça Major Joaquim de Queiroz reclamam que seus clientes não têm vagas para deixar os veículos, o que gera prejuízos financeiros.
Oquadrilátero que está no centro do conflito é composto pelas ruas Santana, Jerônimo de Ornelas, Vieira de Castro e General Jacinto Osório. De segunda a sexta-feira, até 50 veículos de diversas prefeituras ocupam o espaço, a cerca de 500 metros do Hospital de Clínicas. A permanência dos veículos começa por volta das 7h e só termina no fim da tarde.
– Isso inviabiliza boa parte do comércio. Parte dos moradores também tem de estacionar a três quadras de casa porque não existem vagas – queixa-se o farmacêutico Eduardo Abreu, diretor de uma farmácia próxima.
No primeiro semestre deste ano, Abreu chegou a protocolar pedido de providências junto à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Em junho, a resposta foi de que não havia irregularidade na área.
Gerente de um supermercado localizado junto à praça, Dilson Martinez Laguna diz que o problema é grave:
– A maior parte do dia, não há vagas para nossos clientes. Alguns desistem de fazer compras aqui.
Funcionários das prefeituras, os motoristas relatam conhecer a dificuldade gerada, mas justificam que não têm onde estacionar na área central.
– Não é todo lugar que conseguimos parar por causa do tamanho dos veículos. A cidade toda tem restrição, está cada vez mais difícil – comenta o motorista Daniel Martini, da Secretaria de Saúde de Bom Princípio.
De Parobé, o motorista Sandro Prestes conta que a escolha da praça é pela segurança.
A Secretaria de Saúde da Capital diz que não pode se envolver no trânsito. Já o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, prometeu vistoria para verificar se há irregularidades ou formas de acabar com o conflito.
Oquadrilátero que está no centro do conflito é composto pelas ruas Santana, Jerônimo de Ornelas, Vieira de Castro e General Jacinto Osório. De segunda a sexta-feira, até 50 veículos de diversas prefeituras ocupam o espaço, a cerca de 500 metros do Hospital de Clínicas. A permanência dos veículos começa por volta das 7h e só termina no fim da tarde.
– Isso inviabiliza boa parte do comércio. Parte dos moradores também tem de estacionar a três quadras de casa porque não existem vagas – queixa-se o farmacêutico Eduardo Abreu, diretor de uma farmácia próxima.
No primeiro semestre deste ano, Abreu chegou a protocolar pedido de providências junto à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Em junho, a resposta foi de que não havia irregularidade na área.
Gerente de um supermercado localizado junto à praça, Dilson Martinez Laguna diz que o problema é grave:
– A maior parte do dia, não há vagas para nossos clientes. Alguns desistem de fazer compras aqui.
Funcionários das prefeituras, os motoristas relatam conhecer a dificuldade gerada, mas justificam que não têm onde estacionar na área central.
– Não é todo lugar que conseguimos parar por causa do tamanho dos veículos. A cidade toda tem restrição, está cada vez mais difícil – comenta o motorista Daniel Martini, da Secretaria de Saúde de Bom Princípio.
De Parobé, o motorista Sandro Prestes conta que a escolha da praça é pela segurança.
A Secretaria de Saúde da Capital diz que não pode se envolver no trânsito. Já o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, prometeu vistoria para verificar se há irregularidades ou formas de acabar com o conflito.