A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) esteve na manhã desta sexta-feira, 23, no Hospital Parque Belém, para conhecer a estrutura do local.
A presidente Terezinha Alves Borges, a conselheira Neci Cardoso Bastos, a associada Eleine Ruiz e o associado Ailton Rogério Kulenkamp foram recebidos pelo presidente da instituição, Luiz Augusto Pereira, que apresentou o hospital. Segundo ele, o Hospital Parque Belém foi fundado em 1934 para atender especificamente pacientes com tuberculose. Em 1975, após uma reformulação, o local passou a ser um hospital geral e sempre manteve caráter filantrópico.
A entidade conta com 100 leitos exclusivos para atendimento psiquiátrico e 100 leitos para procedimentos de alta complexidade nas áreas de traumatologia, neurologia e ortopedia. A estrutura física do hospital é de 15 mil m² de área construída e 155 hectares de propriedade.
Equipamentos ociosos preocupam o presidente. De acordo com ele, um tomógrafo, aparelho que permite melhor qualidade de imagem com menor dose de radiação, adquirido este ano, não está sendo utilizado por falta de pacientes. Apesar da capacidade para realizar 1,2 mil procedimentos por mês, estão sendo feitos entre 300 e 400 exames apenas. O aparelho usado anteriormente levava, em média, 45 minutos para realizar imagens abdominais, por exemplo. Já o atual, leva apenas 4 segundos, otimizando o tempo de profissionais e pacientes.
A presidente da Abrasus elogiou a gestão e estrutura do Hospital Parque Belém, mas manifestou sua preocupação com a ociosidade de equipamentos que poderiam estar à disposição da população. “A falta de uso destes aparelhos prejudica aquelas pessoas que estão há anos em filas para realização de exames”, lamentou.
Na ocasião, as integrantes da Abrasus convidaram o presidente do hospital para participar de eventos que serão promovidos pela entidade.