terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil antecipa em um ano meta de doadores de órgãos

Ministro da Saúde acredita que aumento será sustentado
 
Fonte: Site Correio do Povo - 31 de julho de 2012.

Nos primeiros quatro meses do ano, o Brasil alcançou taxa de 13,6 doadores de órgãos para cada 1 milhão de habitantes – meta prevista para ser alcançada em 2013, aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde. O número representa um total de 726 doadores, aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 564 doadores e a meta nacional era 11,4 doadores para cada 1 milhão de habitantes.

No primeiro quadrimestre de 2012, foram feitos 7.993 transplantes, crescimento de 37% em comparação aos quatro primeiros meses de 2011, ante 5.842 transplantes. O levantamento indica que a Região Norte registrou aumento de 109% no total de transplantes, enquanto no Centro-Oeste a melhora foi 103%. Outro dado mostra que os transplantes de coração, considerados de alta complexidade, cresceram 61% no mesmo período.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que, no início da década, a média nacional era cinco doadores para cada 1 milhão de habitantes e que, em 2011, o país já havia batido o recorde de superar, pela primeira vez, o índice de 10 doadores para cada 1 milhão de habitantes. “Acreditamos que vamos sustentar este aumento. Ainda teremos o impacto de uma portaria publicada em maio de 2012 que ampliou em 30% o valor do procedimento que o ministério paga para transplante de rim e em até 60% quando o hospital realiza um número maior de transplantes complexos (como de pulmão e de coração)”, disse.

A expectativa da pasta, de acordo com o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari Borba, é chegar ao final deste ano com a média nacional de 14 doadores para cada 1 milhão de habitantes. Segundo ele, estados como São Paulo, Santa Catarina e o Ceará já registram índices superiores a 20 doadores para cada 1 milhão de habitantes.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Remédio sem receita poderá ser vendido fora do balcão, decide Anvisa

Resolução de venda controlada de medicamentos foi alterada nesta quinta.

Farmácias devem fixar cartazes alertando sobre perigos da automedicação.

Fonte: Site Globo.com - 27 de julho de 2012.

Após a realização de consulta pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a partir desta sexta-feira (27) remédios que não precisam de receita médica voltarão a ficar ao alcance dos consumidores nas farmácias.

Uma modificação foi feita pela agência na resolução que determinava a colocação desses medicamentos atrás do balcão. Segundo a nova regra, medicamentos que têm os mesmos princípios ativos precisarão ficar próximos uns dos outros e as farmácias deverão fixar cartazes alertando para os perigos da automedicação.

Em agosto de 2009, a Anvisa publicou a determinação que estipulava as novas normas para a compra e venda de remédios no país. A resolução tratava das boas práticas farmacêuticas para controle sanitário do funcionamento, dispensação e comercialização de produtos e prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.

Ela estabelecia, por exemplo, que os medicamentos deveriam permanecer em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos consumidores.

Multas e questionamentos na Justiça
 
Na época, as farmácias teriam até seis meses para se adaptarem à norma, sob pena de multa que variava entre R$ 2 mil e R$ 1 milhão a quem descumprisse a resolução. Entretanto, ela só entrou em vigor a partir de fevereiro de 2010.

A medida causou polêmica e reações de empresas e associações, que tentaram na Justiça o direito de retomar a venda dos medicamentos isentos de prescrição, como analgésicos e antitérmicos. Mas em abril de 2010, uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) obrigou estabelecimentos do país a cumprir as normas da Anvisa.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SUS terá mais dois novos medicamentos contra hepatite C

Mais de 5 mil pacientes serão beneficiados. Ministério lança ainda concurso cultural de prevenção contra hepatites em salões de beleza, estúdios de tatuagem e ação em partida de futebol

Fonte: Site Ministério da Saúde - 26 de julho de 2012.

Dois novos medicamentos contra hepatite C serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais modernos e eficazes, o Telaprevir e o Boceprevir devem beneficiar 5,5 mil pacientes, todos portadores de cirrose e fibrose avançada, que fazem parte do grupo de maior risco de progressão da doença e de morte. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante lançamento de campanha nacional contra hepatites virais na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília (DF). “Essa é mais uma das atividades realizadas em conjunto com os atores do sistema saúde para romper com o silêncio em relação às hepatites virais no mundo inteiro. Esta é uma doença silenciosa sem sinais ou sintomas e por isso precisamos nos esforçar para ações de prevenção e diagnóstico”, disse Padilha

O ministro ainda apresentou os dados epidemiológicos mais atualizados das hepatites A, B, C, D e E. Cerca de 33 mil casos de hepatites são notificados anualmente.

Com o tema “As hepatites podem estar onde você menos espera”, a campanha marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, comemorado no sábado (28). Prevê uma série de ações de diagnóstico e prevenção, entre as quais, a ampliação de testes rápidos de diagnóstico e a promoção de um concurso que vai premiar trabalhos artísticos realizados por manicures e tatuadores em unhas e tatuagens com mensagens de prevenção às hepatites. O concurso incentiva boas práticas para prevenção da doença em salões de beleza e estúdios de tatuagens, e divulgação de cartazes e folders orientando a população em diferentes locais e eventos.

Os novos medicamentos, direcionados ao tipo C, que devem estar disponíveis no SUS no início de 2013, e fazem parte da classe de inibidores de protease, a mais moderna para combater a doença em todo o mundo. O telaprevir e o boceprevir têm uma taxa de eficácia de 80% − o dobro do sucesso obtido com a estratégia convencional utilizada atualmente, que associa dois medicamentos, o Interferon Peguilato (injetável) e a Ribavirina (via oral), cujo tratamento tem duração de 48 a 72 semanas. Os novos medicamentos são administrados oralmente, e têm duração de até 48 semanas.

“Esse é um passo decisivo para o tratamento das hepatites que vai possibilitar aos brasileiros a oportunidade de receber o que há de melhor em relação ao tratamento das hepatites no país”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No Brasil, há cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, que é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, em média, sem nenhum sintoma.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Farmácia do Estado estará fechada nesta quarta-feira para inventário de estoque

Usuários que tiverem retiradas marcadas para a data podem receber os medicamentos hoje ou em dias posteriores, desde que não ultrapasse o término do mês

Fonte: Site Rádio Guaíba - 24 de julho de 2012.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que a Farmácia do Estado, localizada na Avenida Borges de Medeiros, esquina com a Rua Riachuelo, no centro da Capital, estará fechada ao público nesta quarta-feira, 25 de julho. O atendimento externo será suspenso para a realização do inventário do estoque de medicamentos.

Os usuários que tiverem retiradas marcadas para a data podem receber os medicamentos hoje ou em dias posteriores, desde que não ultrapasse o término do mês. A farmácia atende de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h, sem fechar ao meio-dia.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

SUS fornecerá medicamento contra câncer de mama

Estima-se que entre 20% e 25% das pacientes diagnosticadas têm indicação para receber o remédio

Fonte: Site Correio do Povo - 23 de julho de 2012.

O Ministério da Saúde vai incorporar o medicamento Trastuzumabe (Herceptin), uma das principais armas no combate ao câncer de mama, na lista de remédios distribuídos gratuitamente pelo SUS. A inclusão será publicada nesta semana no Diário Oficial da União.

O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Estima-se que entre 20% e 25% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama têm indicação para receber essa medicação - que tem como alvo a mutação genética que leva ao HER-2 positivo, um dos tipos mais agressivos de tumor.

O Trastuzumabe é considerado uma das drogas mais avançadas na terapia contra o câncer de mama porque é um anticorpo monoclonal que promove uma "terapia-alvo", já que ele tem a capacidade de atingir exclusivamente as células doentes, preservando as sadias. O medicamento é fabricado pela Roche."Esse é um grande avanço para as mulheres que dependem do SUS. É uma medicação essencial para as pacientes que são positivo para o HER-2 porque ela consegue controlar o avanço da doença e evitar metástases", diz o mastologista Waldemir Rezende.

A droga será oferecida no SUS por decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec), criada dentro do ministério por força de lei. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a comissão analisou o custo-efetividade da droga por mais de um ano, colocou o assunto em consultas públicas e não levou em consideração a pressão das demandas judiciais.

A droga é administrada na veia e é de uso hospitalar. Por ser um medicamento de alto custo - cada frasco custa, em média, R$ 7 mil -, ela estava restrita a mulheres que conseguiam o direito de recebê-la do governo por meio de ações judiciais.O Trastuzumabe é o sétimo medicamento mais demandado judicialmente ao Ministério da Saúde, que em 2011 gastou R$ 266 milhões na compra de remédios determinados por decisões judiciais - sendo R$ 4,9 milhões para atender a 61 ordens de compra do Trastuzumabe.

Neste ano, o governo federal já recebeu 98 determinações judiciais para compra do medicamento e gastou R$ 12,6 milhões. Só uma compra para atender uma ação civil pública movida pelo Estado de Santa Catarina, por exemplo, consumiu R$ 9,8 milhões dos cofres públicos.Segundo o ministro, a incorporação da droga no SUS exige que o preço praticado pela indústria seja compatível com o que ela aplica no mercado internacional. O governo estima gastar até R$ 150 milhões por ano para fornecer a medicação. Por se tratar de uma compra em massa, há uma negociação com o laboratório fabricante e o preço pode ser reduzido em até 50%. A partir da publicação no Diário Oficial, a oferta na rede ocorrerá em, no máximo, 180 dias. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

ABRASUS pede intervenção do MPE na Morada São Pedro

Fonte: ABRASUS - 20 de julho de 2012.

A presidente e a vice-presidente da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (ABRASUS), Terezinha Alves Borges e Carmem Lia Marino, estiveram em audiência no Ministério Público Estadual , com a Promotora de Justiça Marinês Assmann, na manhã do dia (17). Em pauta, a solicitação da ABRASUS ao MP, para a realização de vistoria no Residencial Morada São Pedro.


No dia (31), de junho, representantes da Associação estiveram no Hospital Psiquiátrico São Pedro e na Morada São Pedro. Ao percorrer os espaços as dirigentes  preocuparam-se com os  54 ex-moradores do hospital, porém ainda pacientes da instituição, que atualmente residem nas 27 casas localizadas próximas a Casa de Saúde.

De acordo com Terezinha a construção foi realizada mantendo os antigos moradores, fator que gera insegurança. “Percebemos que essas pessoas estão vivendo ao lado de uma vila. Penso que elas não deveriam estar em contato direto com este local, até mesmo por que algumas destas pessoas, que visitamos em suas casas, são idosas e fragilizadas. Ouvimos relatos de que elas, durante o dia, contam com o apoio de cuidadores contratados por elas mesmas, e a noite tomam medicação, ficando ainda mais vulneráveis”, afirma.

A promotora de justiça comprometeu-se em analisar o pedido e realizar os encaminhamentos necessários. No encontro, as dirigentes da Associação entregaram material com relatos, fotos e vídeos.  


 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

RS deve receber mais 200 mil doses da vacina contra gripe A

Distribuição priorizará as regiões com maior incidência do vírus no Estado

Fonte: Site Correio do Povo - 18 de julho de 2012.

O Ministério da Saúde deve enviar mais 200 mil doses da vacina contra a gripe A para o Rio Grande do Sul. O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, apontou que a distribuiçãoserá técnica e priorizará as áreas com maior circulação viral, conforme determinação do setor de Defesa Epidemiológica da Vigilância Sanitária.

O Estado conta hoje somente com as doses de reforço destinadas às crianças entre seis meses e dois anos. Ainda não há data prevista para a chegada das vacinas, mas ainda faltam ser vacinadas 8 milhões de pessoas. O secretário não vê, no entanto, necessidade de vacinar toda a população. "A vacina é um bloqueio para que não haja expansão da gripe. Em todos os casos de pequenos surtos, nós usamos uma outra ferramenta poderosa: o antiviral, que tem em grande quantidade", explicou.

O secretário disse ainda que o Tamiflu está disponível gratuitamente para pacientes diagnosticados com a doença em todo o Estado. O Rio Grande do Sul registra, até o momento, 33 mortes decorrentes da gripe A. Porto Alegre e São Borja lideram a lista, com cinco mortes cada.

Confira a conduta que deve ser adotada para evitar o contágio, conforme a SES:

- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Ventilar os ambientes.

Veja a lista de municípios onde ocorreram mortes por gripe A no RS em 2012:

Alecrim: 1 morte
Boa Vista do Cadeado: 1 morte
Canoas: 1 morte
Condor: 1 morte
Coronel Bicaco: 1 morte
Cruz Alta: 2 mortes
Encantado: 1 morte
Guarani das Missões: 1 morte
Igrejinha: 1 morte
Maquiné: 1 morte
Porto Alegre: 5 mortes
Salto do Jacuí: 1 morte
Santa Maria: 1 morte
Santo Ângelo: 3 mortes
São Borja: 5 mortes
São Miguel das Missões: 1 morte
São Sebastião do Caí: 1 morte
Sapucaia do Sul: 1 morte
Soledade: 1 morte
Tiradentes do Sul: 1 morte
Tupanciretã: 1 morte
Vitória das Missões: 1 morte

terça-feira, 17 de julho de 2012

Unaids se diz satisfeita após EUA autorizarem tratamento preventivo

País aprovou na segunda (16) pílula para combater contágio do HIV.

'Truvada' está registrado no Brasil, mas ainda não será usado pelo SUS.

Fonte: Site Globo.com - 17 de julho de 2012.

A Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids) comemorou nesta terça-feira (17) a aprovação nos Estados Unidos do primeiro tratamento preventivo contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).

Segundo um comunicado publicado em Genebra, a Unaids indica que esse se trata de um "tratamento destinado a prevenir a transmissão sexual do HIV (vírus da imunodeficiência humana) para pessoas que não possuem o HIV, mas que são consideradas de risco".

A Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou na segunda-feira (16) o antirretroviral Truvada para tratamento preventivo, o que, segundo as autoridades, contribuirá para reduzir o número de novas infecções.

O Truvada deve ser tomado diariamente e "utilizado como um profiláctico antes de um contato com o HIV. Deverá ser combinado com medidas de prevenção – monitoramento regular e tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) – para impedir a transmissão do vírus entre adultos de alto risco", destacou a agência.

"O Truvada não pode substituir as práticas sexuais seguras", insistiu a FDA em comunicado. A autorização foi dada pouco antes de uma conferência internacional sobre a Aids que vai ocorrer em Washington de 22 a 27 de julho. O custo do tratamento deve ficar entre US$ 12 e 14 mil anuais.

No Brasil

Em maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o Truvada no país. Com isso, sua comercialização em solo brasileiro está autorizada, mas isso não significa que a droga passará automaticamente a ser usada aqui para o tratamento ou prevenção de pacientes com HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Departamento de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde afirmou que o registro da Anvisa não vai modificar, no momento, a estratégia brasileira de combate à doença. Embora alguns estudos mostrem que o remédio exerce um papel protetor, ainda não está claro para o departamento como isso seria aplicado em uma ação de saúde pública.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

RS investe no medicamento Tamiflu para o combate à gripe A

Secretaria Estadual da Saúde aposta no remédio para evitar o agravamento dos casos

Fonte: Site Zero Hora - 16 de julho de 2012.

Com o estoque de vacinas contra a gripe A praticamente zerado no Rio Grande do Sul, o governo estadual aposta no tratamento com o Tamiflu para eliminar o risco de mais mortes. O medicamento, que ameniza os sintomas da doença e reduz o risco de complicações, é a arma do sistema público de saúde para o período em que o vírus tradicionalmente atinge o seu pico, a segunda quinzena de julho.

A Secretaria Estadual da Saúde garante que não vai haver falta do remédio. Cem mil caixas já foram entregues aos postos de saúde gaúchos, para distribuição gratuita a quem apresentar receita médica.

— Poderemos pedir mais unidades ao Ministério da Saúde, se houver necessidade — garante Marilina Bercini, chefe da divisão de vigilância epidemiológica da secretaria.

A vacina ainda disponível na rede pública limita-se a alguns municípios onde as doses não foram totalmente utilizadas. Caxias do Sul, por exemplo, ofereceu no sábado 15 mil unidades aos seus habitantes. Como a oferta também é escassa em clínicas privadas, a orientação é redobrar os cuidados preventivos e procurar um médico em casos suspeitos. Os profissionais foram orientados a receitar o antiviral Oseltamivir, conhecido comercialmente como Tamiflu, aos pacientes que apresentarem sintomas preocupantes.

O alerta é necessário porque este é o momento em que a circulação do vírus da gripe A deve atingir o seu pico. A curva descendente começaria apenas depois de 20 de julho. Até ontem, havia confirmação de 29 mortos no Estado, o maior número desde a pandemia de 2009. O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, explica que a previsão de pico baseia-se no comportamento do vírus H1N1 nos últimos três anos.

— Historicamente, aconteceu neste período, mas pode variar, ocorrendo um pouco antes ou depois — disse o secretário.

Segundo o secretário, porém, não se espera nada parecido com 2009, ano em que a doença deixou 297 vítimas no Estado:

— Naquele ano, não houve vacinação, e o Tamiflu era raro. Neste ano, vacinamos um quarto da população, e a medicação está disponível gratuitamente para todos. Monitoramos diariamente os estoques e deslocamos mais medicação antiviral para onde há mais demanda.

Como a campanha de vacinação nos postos de saúde da Capital terminou, assim como em muitos municípios do Interior, aliada à falta de vacinas também nas clínicas particulares, resta a prevenção para evitar o temido vírus. Epidemiologista do Hospital de Clínicas, Jair Ferreira observa que o momento exige um cuidado redobrado da população:

— O vírus está circulando. É preciso evitar aglomerados, embora isso seja mais difícil no inverno, higienizar as mãos com frequência e, assim que aparecer um sintoma de gripe, iniciar o tratamento rapidamente.

Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde (MS) anunciou a vinda de três técnicos de Brasília, que se juntariam aos profissionais da Secretaria de Saúde para elaborar um diagnóstico que busque entender a mortandade no Estado e, além disso, ajude na construção de uma nova estratégia de vacinação para 2013.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pessoas saudáveis são as principais vítimas da gripe A

Lista que chegou a 29 mortes na quinta-feira inclui principalmente população fora dos grupos de risco

Fonte: Site Zero Hora - 13 de julho de 2012.

Pessoas saudáveis, de 20 a 50 anos e que não foram vacinadas estão entre as vítimas mais frequentes do vírus H1N1 na lista divulgada na quinta-feira com os 29 gaúchos que já morreram neste ano devido à gripe A — seis a mais do que no começo da semana.

Os dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde revelam ainda que o registro de óbitos vem aumentando. Enquanto se esgotam os estoques de vacina em municípios como Porto Alegre, as autoridades apostam na prevenção e no tratamento com antiviral para conter o avanço da doença.

Os números atestam que a menor cobertura vacinal este ano, em comparação com a primeira imunização realizada em 2010, tem sido um fator fundamental para determinar o perfil de quem morre devido ao vírus.

Das vítimas verificadas até quinta-feira, 82% se encontravam no perfil etário excluído da campanha nacional de vacinação — que visou apenas aos menores de dois anos e aos idosos com 60 ou mais. Ser saudável não é compensação suficiente: 62% dos mortos não apresentavam complicações crônicas de saúde.

— Está morrendo quem não foi vacinado. O perfil de idade é de quem estava na faixa etária desprotegida, o que mostra que a política ideal teria sido ampliar a vacinação — observa o chefe do serviço de Infectologia do Hospital Conceição, Breno Riegel Santos.

O impacto geográfico do vírus se concentra, até o momento, na região das Missões, onde houve seis mortes — seguida pela Grande Porto Alegre e pela Fronteira Oeste.

Embora ainda esteja distante do patamar de 2009, quando matou 297 gaúchos, a gripe segue com tendência de intensificação. O relatório demonstra que, desde o registro do primeiro caso, em 5 de junho, a cada semana a quantidade de vítimas vem aumentando.

Em 2010, foram mais de 5 milhões de doses da vacina

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Marilina Bercini, avalia que a estratégia de vacinação foi a possível dada a quantidade de 2,9 milhões de doses conseguidas. Em 2010, foram mais de 5 milhões.

— Infelizmente, essas mortes ocorreram, mas poderíamos ter muito mais se não vacinássemos os mais vulneráveis — avalia a especialista.

Na Capital, está encerrada a campanha de vacinação. Os postos de saúde têm agora apenas a reserva de vacinas necessária para aplicar a segunda dose em crianças de seis meses a dois anos.

— Agora, não temos previsão de que sejam enviados novos lotes, porque não há mais estoques — afirma o coordenador da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, José Carlos Sangiovanni.

Sangiovanni diz que a política agora é de concentrar esforços na prevenção e na aplicação do antiviral Tamiflu nos casos suspeitos para evitar complicações. Segundo ele, há estoque suficiente do medicamento na rede pública.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Assembleia aprova projeto que estabelece a LDO para 2013

Fonte: Site Assembleia Legislativa do Estado do RS - 10 de julho de 2012.

Com 48 votos favoráveis e um contrário, a Assembleia Legislativa aprovou, na tarde dessa terça-feira (10), o PL 115 2012, do Poder Executivo, que estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2013. A matéria recebeu 81 emendas durante sua tramitação na Casa. Trinta destas emendas já haviam recebido parecer favorável na Comissão de Finanças, Planejamento, Controle e Fiscalização - onde foi relator das matéria o deputado Marlon Santos (PDT) - e foram aprovadas, em bloco, por unanimidade, a partir de requerimento do líder do governo Valdeci  Oliveira (PT), pela preferência pela votação das emendas com parecer favorável e do texto do projeto. Entre as emendas com parecer favorável da Comissão de Finanças, está a da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus), pela aplicação de 12% do orçamento na área da Saúde. 
 
Durante a discussão da proposta em plenário, a deputada Maria Helena Sartori (PMDB), presidente da Comissão de Finanças, destacou os trabalhos realizado pelo relator Marlon Santos, especialmente no acolhimento de emenda populares como a da Abrasus.
 
O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) lamentou pelo não acolhimento de suas  emendas na Comissão de Finanças, entre elas a que visava destinar recursos livres decorrentes do excesso de arrecadação para pagamento do piso ao magistério estadual.

Também do PSDB, a deputada Zilá Breitenbach criticou a proposta da LDO, salientando que o Plano Plurianual do Executivo, ao estabelecer as prioridades nas áreas da Educação e da Saúde para até 2015, joga para um ano após o final do mandato do governador Tarso Genro o atendimento destas áreas.

O relator da matéria na Comissão de Finanças, deputado Marlon Santos (PDT), justificou seu parecer contrário a emendas como as do deputado Pozzobom e da deputada Zilá. Disse que teve o cuidado de contemplar tudo o que fosse possível, “até mesmo para aperfeiçoar a LDO”, e que a Lei de Diretrizes Orçamentárias atendeu exatamente à demanda que disposta no Plano Plurianual.

O deputado Alcadir Oliboni (PT) destacou o aumento de investimentos na área da Saúde pelo governo Tarso Genro e afirmou que até 2014 “chegaremos aos 12%, com certeza”.

O deputado Frederico Antunes (PP), ao comentar a LDO, disse que os parlamentares não estavam votando avanços em questões “que continuam como estavam em propostas de governos anteriores", "sem o compromisso de serem cumpridas” as metas para as áreas da Saúde e Educação, especialmente.
 
O deputado Jurandir Maciel (PTB) aproveitou para defender a descentralização dos serviços da Saúde, proporcionando melhorias para o interior. E destacou a intenção do governo estadual de gradativamente aplicar os 12% para a área.

O deputado Raul Carrion (PCdoB) cumprimentou o relator Marlon Santos pelo seu trabalho na relatoria da matéria e, especialmente, o governo do Estado pelo acolhimento de uma série de aperfeiçoamentos na LDO originalmente enviada, como o acatamento da emenda dos 12% para a Saúde.
 
Demais projetos

Além da LDO, ainda foram aprovadas nesta terça-feira as seguintes matérias:

■PL 128 2012, do Poder Executivo, que introduz modificações na Lei do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

 ■PL 190 2007, do Poder Judiciário, criando cargos nos Serviços Auxiliares da Justiça de 1º Grau;

 ■Substitutivo, do deputado Heitor Schuch (PSB) ao PL 237 2011, do deputado Catarina Paladini (PSB), determinando a aplicação, no Rio Grande do Sul, aos jovens entre 14 e 29 anos, do Programa Menor Aprendiz. Ainda, que as empresas, diretamente ou por meio de consórcios, que forem beneficiadas por incentivo ou isenção fiscal pelo Estado, devem contratar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções emandem formação profissional;

 ■PL 81 2012, do deputado João Fischer (PP), declarando o município de Santa Maria do Herval como a “Cidade da Kartoffelfest” e inclui no calendário oficial de eventos do Estado a “Kartoffelfest – Festa da Batata”, que é comemorada anualmente naquele município;

 ■PL 86 2012, do Judiciário, criando gratificação especial nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado;

 ■PL 276 2011, do deputado Catarina Paladini (PSB), que dispõe sobre a condição das pessoas com diagnóstico de autismo e cria a política estadual de atendimento a pessoas com diagnóstico de autismo no RS;

 ■PL 315 2011, do deputado Dr. Basegio (PDT) dispondo sobre a formatação de preços ao consumidor de combustíveis nos postos de gasolina gaúchos, limitando-os a dois dígitos de centavo;
 ■PL 161 2006, do Judiciário, criando cargos nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça;

 ■PL 387 2011, do deputado Daniel Bordignon (PT), instituindo a Semana Comemorativa à Revolução de 1930, no Estado, a ser celebrada na primeira semana do mês de outubro, além de declarar o dia 3 daquele mês como o Dia da Revolução de 1930;

 ■PL 14 2012, do deputado João Fischer (PP), declarando integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado a lígua  de origem germânica “ Hunsrik”;

 ■Substitutivo da deputada Maria Helena Sartori (PMDB) ao PL 77 2012, de sua autoria, denominando de Evanir da Silva o Laboratório de Referência Enológico (Laren), de Caxias do Sul, e

 ■PL 84 2012, do Judiciário, criando funções gratificadas nos Serviços Auxiliarews do Tribunal de Justiça.
 

Portaria destina R$ 44,6 milhões para hospitais gaúchos

Mais de 70 instituições devem ser beneficiadas pela medida

Fonte: Site Correio do Povo - 10 de julho de 2012.

A situação crítica enfrentada pelos hospitais universitários federais recebeu um alento do Ministério da Saúde. O ministro Alexandre Padilha confirmou a edição de duas portarias - conforme já havia sido anunciado na última sexta-feira -, destinando R$ 101,5 milhões para essas instituições, além de R$ 200 milhões para as santas casas e hospitais filantrópicos de todo o país.

O Rio Grande do Sul vai receber um total de R$ 44,6 milhões, sendo R$ 16,7 milhões para os hospitais universitários e R$ 27,9 milhões para os filantrópicos. Mais de 70 instituições serão beneficiadas. O presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que os recursos são insuficientes. “A Santa Casa de Porto Alegre, por exemplo, tem prejuízo mensal de R$ 6 milhões pelo SUS. Vai receber apenas R$ 179,8 mil por mês. Isso é insignificante”, afirmou.

Conforme a Portaria nº 1.407, o Ministério da Saúde está pagando a primeira parcela do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, exercício de 2012. No Estado, a Universidade Federal de Pelotas vai receber R$ 1.390 milhões; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, R$ 9.072 milhões; a Fundação de Apoio ao Hospital de Ensino de Rio Grande, R$ 2.139 milhões; e a Universidade Federal de Santa Maria, R$ 4.130 milhões. A liberação dos recursos está condicionada à comprovação, pelos hospitais, da sua necessidade para pagamento imediato, de forma a não comprometer o fluxo de caixa do Fundo Nacional de Saúde.

A Portaria nº 1.416, por sua vez, estabelece que os R$ 200 milhões para as santas casas serão incorporados ao teto financeiro de média e alta complexidade dos estados, Distrito Federal e municípios. Os valores serão adicionados ao Incentivo à Contratualização (IAC) destinado às Entidades Beneficentes sem Fins Lucrativos participantes do Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos e do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no Sistema Único de Saúde (SUS).

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Hospital de Novo Hamburgo opera a perna errada de idosa de 88 anos

Com uma fratura no fêmur da perna esquerda, idosa teve reconstruído o osso da perna direita

Fonte: Site Zero Hora - 09 de julho de 2012.

Uma idosa de 88 anos teve a perna errada operada no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Maria Nunes da Silva, 88 anos, estava internada no local em função de uma fratura na perna esquerda.

O diagnóstico foi de que o osso deveria ser reconstruído com platina, e a cirurgia foi realizada na última sexta-feira. O problema é que a intervenção foi feita na perna direita. Os familiares registraram uma ocorrência policial na madrugada do último sábado.

A mesma equipe que realizou a cirurgia notou o erro. Uma nova intervenção foi realizada, na perna que estava com o osso fraturado.

Hospital admite erro

Em nota divulgada nesta segunda-feira, Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) admite o erro. No comunicado a administração do hospital afirma que abriu uma sindicância para investigar o caso.

Depois da segunda cirurgia, a idosa apresenta quadro estável, e tem previsão de alta para esta segunda-feira.

Brasil produzirá mosquito transgênico para combate à dengue

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, neste sábado (7) na Bahia, da inauguração de fábrica que irá produzir em larga escala vetor estéril. Governo aposta na iniciativa, inédita no mundo, para controle da doença

Fonte: Site Ministério da Saúde - 09 de julho de 2012.

O Brasil dará início à produção em larga escala de mosquito transgênico que será utilizado para o combate à dengue. Neste sábado (7), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, na Bahia, da inauguração da fábrica com maior capacidade de produção mundial do mosquito da dengue estéril. A unidade funcionará em Juazeiro, na sede da empresa pública Moscamed, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas.

Com 720 m² de área, a unidade fabril vai confeccionar em larga escala do macho do Aedes Aegypt geneticamente modificado. A produção do mosquito transgênico será supervisionada pelo Ministério da Saúde. A intenção do governo federal é utilizar tecnologia inovadora criada nacionalmente como opção de controle da dengue em todo o Brasil. “Nós incentivamos o desenvolvimento deste projeto e vamos monitorar de perto, pois promete ser uma alternativa efetiva de controle da principal epidemia urbana do país”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve presente no evento, ao lado do governador da Bahia, Jacques Wagner, e de outras autoridades públicas. "Nossa expectativa é ter esse tipo de tecnologia agrupada a outras para controlar a dengue , com isso conseguiremos melhorar o diagnóstico e o tratamento. Para isso, é preciso apostar em novas tecnologias", ressaltou Padilha.

A unidade fabril é um braço da empresa pública Moscamed, biofábrica criada em 2005 e subsidiada pelo Ministério da Agricultura e pelo governo do estado da Bahia, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas. Sua capacidade máxima de produção é 4 milhões de machos do Aedes Aegypt estéreis por semana. Estes mosquitos, liberados no ambiente em quantidade duas vezes maior do que os mosquitos não-estéreis, vão atrair as fêmeas para cópula, mas sua prole não será capaz de atingir a fase adulta, o que deve reduzir a população de Aedes a tal nível que controle a transmissão da dengue. Inicialmente, os insetos serão liberados no município baiano de Jacobina, com 79 mil habitantes, que apresentou 1.647 casos de dengue e dois óbitos pela doença só neste primeiro semestre de 2012. A ação é inédita mundialmente: é a maior liberação de insetos transgênicos de controle urbano do mosquito da dengue. O governo de estado da Bahia está investindo 1,7 milhões no projeto.

Já há resultado bem sucedido de projeto piloto realizado entre 2011 e 2012 em dois bairros de Juazeiro (BA) – Mandacaru e Itaberaba –, ambos com cerca de 3 mil habitantes, e alto índice de proliferação do mosquito. Com o emprego desta técnica, houve redução de 90% população do mosquito em seis meses nestes distritos. Com a experiência em Jacobina, uma cidade de médio porte, será possível mensurar a redução da doença na população. O projeto em Jacobina também vai verificar a melhor maneira de adaptar o mosquito ao ambiente, como transporte e logística adequados. Inicialmente, será transportada a pupa (fase do inseto) em containers, e não o mosquito adulto, pois acredita-se que este morreria após algumas horas de viagem.

A partir dos resultados, o governo poderá expandir a estratégia para todo o país e, dentro de alguns anos, incorporá-la ao Sistema Único de Saúde (SUS) como um dos mecanismos de combate à doença. Os estudos para mensurar o impacto em termos de redução da dengue levam pelo menos 5 anos, de acordo com o National Institute of Health (órgão equivalente ao Ministério da Saúde americano). Para que a tecnologia seja incorporado ao SUS e reproduzida comercialmente por empresas privadas, deve ter a aprovação da  Comissão Técnica Nacional de Biossegurança(CTNBio), do Ministério da Saúde, da Anvisa, do Ibama e do Ministério da Agricultura.

“Para combater a dengue, é necessário a aliar várias estratégias conjuntamente: além do controle do vetor, é importante o investimento na vacina da dengue e o tratamento de casos graves”, ressaltou Padilha.

PESQUISA - O ministério tem acompanhado a pesquisa com o Aedes Aegypt transgênico desde o seu início, em 2010, que começou com a adaptação do mosquito em laboratório da Universidade de São Paulo (USP). Conhecido como PAT (Projeto Aedes Transgênico), o estudo foi desenvolvido em parceria com a empresa britânica Oxitec, que desenvolveu a primeira linhagem do inseto transgênico. Esta teve de, posteriormente, ser adaptada ao ambiente nacional. Em 2011, a Moscamed entrou na parceria e deu um salto quantitativo na produção do mosquito, com 550 mil mosquitos.

A Moscamed foi criada em 2005, e ganhou notoriedade depois de um case bem sucedido de controle biológico no Brasil da chamada “mosca-do-mediterrâneo”. Esta praga, conhecida como “bicho da goiaba”, também presente em outras frutas, inviabilizam a comercialização delas, causando prejuízos da ordem de US$ 120 milhões por ano para a fruticultura brasileira e mais de US$ 2 bilhões para a fruticultura mundial. Uilizando a “Técnica do Inseto Estéril”, a Moscamed conseguiu reduzir a população deste bicho a níveis abaixo do dano econômico, e ampliou o acesso do Brasil ao mercado internacional de frutas, principalmente para os Estados Unidos, Japão e União Européia. A organização foi escolhida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para ser a primeira Biofábrica do mundo a utilizar a tecnologia de raios-x para a esterilização de insetos. É reconhecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) como entidade de pesquisa.

EPIDEMIA - No primeiro semestre de 2012 (janeiro a junho), já foram registrados 431.194 casos de dengue em todo o País. A Região Sudeste tem o maior número de casos (182.895 casos; 42,4%), seguida da Região Nordeste (168.935 casos; 39,2%), Centro-Oeste (43.228 casos; 10,0%); Norte (31.927 casos; 7,4%), e Sul (4.209 casos; 1,0%). A Bahia apresentou mais de 41 mil casos de dengue em 2012. É o terceiro estado com maior número de notificações, atrás do Rio de Janeiro e Ceará.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

RS tem 92% das crianças até cinco anos vacinadas contra a paralisia infantil

Brasil não registra casos da doença desde 1989, mas vacinação continua para evitar a recirculação do vírus

Fonte: Site Zero Hora - 06 de julho de 2012.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina nesta sexta-feira. Pais e responsáveis têm até o final da tarde desta sexta-feira para levarem seus filhos menores de cinco anos aos postos de vacinação.

No Rio Grande do Sul, 92% das crianças já foram imunizadas. A meta do Ministério da Saúde é atingir 95% do público-alvo da campanha, índice cumprido por apenas quatro Estados até a quinta-feira: Goiás(96,91%), Paraná (97%), Rio de Janeiro (98%), Santa Catarina (99%). Em todo o país, quase 13 milhões de crianças já foram vacinadas. As regiões que não conseguirem atingir a cobertura ideal, devem avaliar a necessidade de continuar a vacinação até cumprirem a meta.

A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Falta de reumatologistas é tema de reunião com o secretário estadual de saúde

Fonte: ABRASUS - 05 de julho de 2012.

A falta de médicos reumatologistas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio Grande do Sul foi tema de uma reunião entre a Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus), Associação dos Portadores de Lupus do Vale dos Sinos (APL), Conselho Municipal de Saúde de São Leopoldo e o secretário estadual de saúde, Ciro Simoni.


A presidente da APL, Izabel de Oliveira, também é portadora do lupus e marcou o encontro para pedir o apoio do governo do Estado para que se verifique a falta de médicos reumatologistas no SUS, especialmente na região do Vale dos Sinos e a cidade de São Leopoldo, que recebe a população de 14 municípios para tratamento da especialidade. Ela reivindicou também a distribuição gratuita de bloqueador solar para pacientes com o objetivo de evitar a fotossensibilidade. “A maioria dos pacientes não tem condições de comprar esse filtro, por isso solicitamos que o Estado o forneça como medicamento”, explica.


Como resposta, o titular da Secretaria de Saúde informa que a demanda será estudada para avaliar de que forma será trabalhada. “Propomos a inserir a solicitação da APL na Secretaria como uma política pública, como ocorre com outras doenças”.

Sobre a falta de médicos reumatologistas no Estado, Simoni admitiu que existe dificuldade na contratação dos especialistas e que é preciso haver investimento na carreira destes profissionais.

A presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges, elogiou o resultado da reunião, especialmente pelo interesse do secretário em instalar uma política de distribuição do protetor solar gratuitamente as pessoas com diagnóstico de doenças ligadas a reumatologia.

Com 99 casos de gripe A confirmados, RS recebe 500 mil doses de vacina para reforçar prevenção

Vacinas serão disponibilizadas em regiões com circulação viral da doença

Fonte: Site Zero Hora - 05 de julho 2012.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul garantiu um total de 500 mil novas doses de vacina contra a gripe, remanejadas de outros Estados pelo Ministério da Saúde. Os lotes chegaram ao Estado em duas etapas ao longo desta semana, cada uma com 250 mil doses. As vacinas serão distribuídas às regiões que já apresentam circulação viral da doença, como as cidades de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo, além de Porto Alegre.

A recomendação da SES e do Ministério da Saúde é de manter a vacinação dos grupos de risco e de doentes crônicos, com ênfase em gestantes e crianças de seis meses a dois anos, que apresentaram as menores coberturas até o momento. No entanto, os municípios terão autonomia para redefinir as orientações conforme a situação de sua região.

Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a SES informou, na manhã desta quinta-feira, que já foram confirmados 99 casos de gripe A no Estado neste ano. Desse total, resultaram 15 mortes por causa da doença.

Tratamento e prevenção

O secretário da Saúde do RS, Ciro Simoni, ressalta à população que fique atenta aos sintomas de síndrome gripal (febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça) e procure atendimento em unidades básicas de saúde.

A SES reforça as orientações para o uso do medicamento Oseltamivir no tratamento de síndromes gripais. A recomendação ressalta a importância em administrar o antiviral, de nome comercial Tamiflu, preferencialmente nas primeiras 48 horas do início dos sintomas. O uso do fármaco é uma das principais ações no combate do vírus Influenza H1N1, causador da Gripe A.

Para tornar mais ágil a solicitação do medicamento, a SES decidiu não mais exigir o preenchimento do formulário de dispensação, basta o médico utilizar o Receituário de Controle Especial.

Confira outros cuidados:

— higienizar as mãos com frequência;

— utilizar lenço descartável para higiene nasal;

— cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

— higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

— evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

— não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

— evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;

— reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;

— evitar visitas a hospitais;

— ventilar os ambientes.

SAÚDE NÃO TEM PREÇO: Oferta de remédios de graça para asma cresce 54% em um mês

Mais de 71 mil pessoas retiraram os medicamentos das farmácias populares, desde o início da gratuidade

Fonte: Site Ministério da Saúde - 05 de julho de 2012.

Desde que o programa Saúde Não tem Preço passou a entregar medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população, o número de beneficiados já aumentou em 54% em todo o País. Em um mês, de 4 de junho a 3 de julho, 71.607 mil pessoas retiraram os antiasmáticos das farmácias populares. Nos 30 dias que antecederam o início da gratuidade, 46.379 pessoas haviam comprado os medicamentos com até 90% de desconto nas farmácias.

Até o dia 4 de junho, o governo federal arcava com 90% do custo dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o governo assume a contrapartida que era paga pelo cidadão e oferece de graça três medicamentos para a doença em dez apresentações (ver tabela abaixo). Com a gratuidade, em alguns estados o crescimento do número de pacientes que retiraram medicamentos chegou a 84%, como no Rio Grande do Sul, onde 18,8 mil pessoas foram beneficiadas com a gratuidade, contra 10,2 mil que haviam retirado os medicamentos 30 dias anteriores à ação. Já Minas Gerais foi o estado com maior número de pacientes atendidos, chegando a 19,3 mil atendidos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemora os resultados do programa. “Acreditamos que o  acesso a remédios de graça mais perto de casa e do trabalho das pessoas, em toda rede do Aqui Tem Farmácia Popular, vai ajudar a aliviar o sofrimento das crianças, das famílias e sobretudo das mães, pois vai reduzir a necessidade de irem para os pronto-socorros, diminuir as internações e os óbitos”, avaliou o ministro.

A ação integra o programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma. “Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Os antiasmáticos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados gratuitamente desde fevereiro de 2011. Nas 554 unidades próprias é ofertado gratuitamente o sulfato de salbutamol em duas apresentações. Já nas mais de 20 mil da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados os três medicamentos em oito apresentações. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ R$ 836 milhões.

HIPERTENSÃO E DIABETES – o programa Saúde Não Tem Preço também distribui gratuitamente nas farmácias populares medicamentos para hipertensão e diabetes. Desde o lançamento do programa, em fevereiro de 2011, mais que quadruplicou o número de pessoas que retiram estes remédios. A gratuidade também para a asma deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento da doença. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço.

A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importante do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.

Medicamentos ofertados na rede privada

MEDICAMENTO INCLUÍDO NO PROGRAMA
APRESENTAÇÃO
Brometo de ipratrópio
mg
0,25 mg
Dirpoprionato de beclometasona
200 mcg/dose
200 mcg/cápsula
250 mcg
50 mcg
Sulfato de salbutamol
100 mcg
5 mg/ml

Medicamentos ofertados na rede própria

Sulfato de salbutamol
2mg
2mg/5ml

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Abrasus entrega ao governador assinaturas exigindo 12%

Fonte: ABRASUS - 04 de julho de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus), integrante do Movimento Saúde Rio Grande, participou do ato público que culminou na entrega, ao governador Tarso Genro, de 300 mil assinaturas exigindo a aplicação de 12% das receitas tributárias do Estado na Saúde. Atualmente, o Piratini investe 6,3% (o menor índice entre todos os entes da federação).

Tarso enfatizou o aumento de 400 milhões de reais no investimento anual neste setor, mas voltou a afirmar que só atingirá o índice preconizado pela Emenda Constitucional 29 em seu último ano de gestão. “As entidades receberão uma resposta formal do governo acerca disso”, assegurou.

O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, defendeu a posição de Tarso. “O orçamento gaúcho para a pasta cresceu 50% nos últimos dois anos, e isso mostra nossa boa-vontade”, afirmou. “Abriremos o diálogo entre as Secretarias de Fazenda e Planejamento com o movimento, e queremos ajuda no sentido de ampliarmos os repasses federais também. Reiteramos o compromisso de alcançarmos o mínimo em 2014”.

Durante a manhã, o auditório Dante Barone, da Assembleia Legislativa, superlotou com cerca de 750 pessoas, vindas em caravanas do interior, para o ato público exigindo o repasse adequado de verbas. Os representantes da Abrasus, Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), OAB/RS e das demais entidades formadoras do movimento manifestaram-se um a um, juntamente com os deputados Darcísio Perondi (PMDB-federal), Pedro Westphalen (PP) e Miki Breier (PSB).




“Em nome dos sete milhões de usuários do SUS, exigimos que a lei seja cumprida já”, protestou Terezinha Borges, da Abrasus. “Temos percorrido hospitais, pronto-atendimentos e postos de saúde e nos deparamos com estruturas precárias, esperas imensas, falta de médicos e profissionais esgotados”.




“O que é mais importante? Verbas para pagamento de dívidas do Estado com a União ou salvar o povo que morre esperando atendimento?” questionou o presidente da OAB/RS, Cláudio Lamachia. “Não queremos a precarização das relações de trabalho, profissionais mal remunerados, a revolta nas emergências e o crescente endividamento dos hospitais”, disse Julio Matos, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS.

Abrasus participa de reunião do Conselho Municipal de Saúde de São Leopoldo

Fonte: ABRASUS - 04 de julho de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) acompanhou na última semana reunião do Conselho Municipal de Saúde de São Leopoldo, quando pode conhecer o trabalho realizado na cidade.


A presidente da entidade Terezinha Alves Borges, a conselheira fiscal, Neci Bastos, e a secretária geral, Marly Büttner, também aproveitaram a oportunidade para apresentar a Abrasus e suas ações.


Na ocasião, receberam um novo convite para participar de uma reunião com o secretário estadual de saúde, Ciro Simoni no próximo dia 05. O encontro será para que um grupo de entidades da área de saúde de São Leopoldo possa reivindicar algumas atitudes do governo estadual em relação a falta de médicos reumatologistas, bem como medicamentos para pacientes que sofrem de enfermidades relacionadas a esta especialidade.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Suspeita de gripe A fecha emergência pediátrica

Criança de um ano está internada em hospital de Cachoeirinha

Fonte: Site Correio do Povo - 03 de julho de 2012.

A emergência pediátrica do Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, na região Metropolitana, interrompeu o atendimento na manhã desta terça-feira em função de um paciente com suspeita de H1N1 (gripe A). A medida teve como objetivo evitar a possível transmissão do vírus e o contágio por crianças que já estivessem com a saúde debilitada. A orientação da direção do hospital era para que em casos menos graves as pessoas buscassem atendimento junto aos postos de saúde.

Segundo o diretor-geral do hospital, Roberto Benezett, a intenção é não colocar outros pacientes em risco em função deste caso. “Seria uma imprudência colocar crianças em estado menos grave dentro de uma unidade hospitalar que tem um paciente mais delicado”, explicou. A criança, que tem cerca de um ano, é de Gravataí e está em isolamento. A família já conseguiu na justiça a transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), em função do quadro delicado de saúde.

“Temos a expectativa de que a transferência seja consolidada a qualquer momento, mas enquanto isso não ocorrer, o hospital, no sentido de preservação da saúde dos demais pacientes, seguirá com o pronto-atendimento pediátrico fechado”, afirmou o diretor-geral.

Cachoerinha ainda não teve nenhum caso comprovado de gripe A neste ano. No Estado, já são 13 óbitos e 82 casos da doença confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde em 2012.

Emendas do Movimento Saúde RS são aprovadas pela Comissão de Finanças

Fonte: ABRASUS - 03 de julho de 2012.

As três emendas populares protocoladas pelo "Movimento Saúde Rio Grande, Cumpra-se a Lei", que visam garantir mais recursos para a saúde pública no Estado, foram aprovadas pela Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na quinta-feira, 28.

As emendas garantem que o governo gaúcho destine 12% da receita corrente líquida no Sistema Único de Saúde, conforme determina a Emenda 29, regulamentada no fim de 2011 pelo Congresso Nacional (Lei Complementar 141). Nos últimos anos, o valor aplicado em saúde é menor que a metade prevista em Lei.


O Movimento Saúde RS pretende alcançar 1 milhão de assinaturas em apoio as emendas. Estas assinaturas serão entregues ao governador Tarso Genro nesta segunda-feira, 02. 

A presidente da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus), Terezinha Alves Borges prestigiou a votação, que obteve unanimidade entre os parlamentares gaúchos.

Tuberculose é tema de palestra na Abrasus

Fonte: ABRASUS - 03 de junho de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) recebeu na tarde de quarta-feira, dia 27, o vice-presidente e médico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Sergio Pinto Ribeiro, que ministrou uma palestra sobre tuberculose.


Com o tema “Tuberculose, causas e consequências”, o médico fez um retrospecto da história da doença, os mitos, transmissão, diagnóstico, sintomas, estágios e tratamento. Também respondeu questionamentos de pessoas que assistiam a palestra, incluindo dois homens que já tiveram tuberculose e deram seu relato enquanto pacientes.





Conforme o médico, a palestra foi uma oportunidade de informar as pessoas sobre a doença. “Falar sobre a doença é esclarecer o que é mito e o que é realidade. As pessoas fizeram perguntas muito pertinentes. Isso mostra que a interação entre os profissionais de saúde e a comunidade é fundamental para que nós possamos prevenir a doença da forma mais eficaz possível”, explicou.

A presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges citou a preocupação da entidade com o grande número de pessoas com tuberculose no Rio Grande do Sul. No Estado, o aumento na incidência da doença foi observado a partir de 1993. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em Porto Alegre, a prevalência da coinfecção juntamente ao HIV é superior a 30%, de modo que hoje a tuberculose é a principal causa de morte dos pacientes com AIDS – informação abordada durante a palestra.


“Sabemos que a tuberculose está muito forte no Estado e, como nosso trabalho também é o de orientar os usuários, trouxemos um especialista para que ele esclarecesse e ajudasse as pessoas a se prevenir dessa doença”, explicou. 

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