sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Abrasus doa fraldas para Lar Santo Antônio dos Excepcionais

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) doou dezenas de fraldas ao Lar Santo Antônio dos Excepcionais, em Porto Alegre, após uma campanha interna para arrecadação do material. A entrega foi feita na tarde de quarta-feira, 26, quando a presidente Terezinha Alves Borges e a secretária Marly Büttner foram recebidas pelo presidente da entidade, Édison Pontes Magalhães.


Na visita, conheceram a história e trabalho do Lar, que atualmente abriga 55 pessoas entre adultos e crianças com lesões cerebrais profundas. As integrantes da Abrasus percorreram as instalações e elogiaram a estrutura e limpeza do local. Para Terezinha, o atendimento prestado pelo Lar é nobre e essencial para muitas famílias carentes e sem condições de arcar com os cuidados e tratamento necessários, lembrando que o custo, em média, dos pacientes supera R$ 3 mil mensais. “Mais pessoas deveriam se informar sobre este tipo de trabalho e, na medida do possível, colaborar com a causa”, sugeriu.

O Lar Santo Antônio dos Excepcionais é uma entidade filantrópica que atua na Capital desde 1979. No local, os abrigados dispõem de assistência médica, fisioterapia, assistência social, nutricionista, enfermagem, terapia ocupacional, entre outras atividades.


A manutenção da entidade ocorre através de doações e trabalho voluntário. De acordo com funcionários, todas as doações são importantes para a manutenção do lar, especialmente fraldas, pois cada morador utiliza, em média, cinco unidades por dia. Para ajudar com donativos e valores em dinheiro, basta entrar em contato através do telefone 3336 2422. Mais informações no site www.larsantoantonio.com.br.

UPA Zona Norte e Hospital Independência serão abertos nesta sexta-feira

Fonte: Site da Prefeitura de Porto Alegre - 28 de setembro de 2012.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, localizada na Praça Ernest Ludwig Herman, junto ao Terminal Triângulo da avenida Assis Brasil, será entregue nesta sexta-feira, 28, às 16h. Planejada para ampliar a oferta de serviços de urgência e emergência, a obra é resultado de parceria entre a prefeitura de Porto Alegre, os governos federal e estadual e o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). O Ministério da Saúde estará representado pela diretora do Departamento de Atenção Especializada (DAE) da Secretaria de Atenção à Saúde (à qual estão vinculadas as UPAs), Alzira Jorge.

Em agosto, logo depois de o Estado ter entregue o prédio (construído com recursos repassados pelo governo federal), a prefeitura iniciou a instalação dos equipamentos e do mobiliário. Ao GHC, coube a responsabilidade de gestão dos recursos humanos para o atendimento aos usuários.

A nova UPA ocupa 1,5 mil metros quadrados de área construída e poderá atender de 300 a 450 casos de baixa e média complexidades por dia, contando com 15 leitos para adultos, 5 pediátricos, 4 para estabilização de pacientes e 2 de isolamento.

Para construção do prédio, foram repassados R$ 3,5 milhões pelo governo federal ao Estado, que incluiu mais R$ 1,72 milhão no projeto. Em equipamentos e mobiliário, a prefeitura investiu R$ 1,5 milhão. O município ficará encarregado também do suprimento de materiais permanentes.

Travessia de pedestres - Para facilitar o deslocamento de pedestres em torno da UPA Zona Norte, a travessia entre a avenida Benno Mentz e a rua Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, no sentido centro-bairro, foi deslocada para 30 metros à frente. Na direção bairro-centro, foi criada uma nova travessia, próxima à rua Jeronymo Zelmanovitz, e a passagem localizada perto da avenida Benno Mentz foi mantida. 
 
O canteiro central da avenida Assis Brasil foi prolongado em aproximadamente 54 metros. Para segurança dos pedestres, foram instaladas sinaleiras, faixas de segurança, gradis metálicos e espaços de acessibilidade. O acesso de passageiros de ônibus ao Terminal Triângulo continuará sendo feito pela área subterrânea.

Hospital Independência reabre com 100 leitos para o SUS

A população de Porto Alegre recebe nesta sexta-feira, 28, às 11h, mais uma opção de atendimento especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com a reabertura do Hospital Independência. O prédio foi totalmente remodelado para prestar assistência em traumatologia e ortopedia, com 100 novos leitos regulados pelo SUS e oferta de exames e atendimento laboratorial.

Serão 90 leitos para internação e dez para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Um projeto de ampliação já está em negociação com o Ministério da Saúde, para abertura de outros 200 leitos até 2014, também exclusivamente para o SUS. O atendimento será realizado inicialmente com a prestação de consultas especializadas, exames e serviços de laboratório. Em 30 dias, estarão sendo feitas as primeiras cirurgias e internações.

Por se tratar de um hospital 100% regulado, todos os pacientes serão encaminhados por intermédio da Gerência de Regulação de Serviços em Saúde, tanto para consultas especializadas em ortopedia, como para exames e cirurgias. 

Localizado na avenida Antônio de Carvalho, 450, bairro Jardim Carvalho, o Hospital Independência terá uma equipe médica de 34 especialistas de diferentes áreas, além de profissionais de UTI, totalizando mais de 400 funcionários.
 
A obra, realizada em oito meses, corrigiu problemas estruturais do prédio de 7 mil metros quadrados e três pavimentos (que em muitos locais estava totalmente comprometido), respeitando as normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Incluiu etapas como renovação de 80% da tubulação de gás, recuperação do telhado e da sustentação do prédio, renovação completa das redes de energia e água, adaptação dos espaços para acessibilidade e a criação de um novo sistema de circulação de ar.
 
O hospital tinha sido fechado em abril de 2009 e teve a reabertura viabilizada por um processo realizado com a participação do município, do Estado e do governo federal. Será administrado agora pela Sociedade Sulina Divina Providência, vencedora de chamamento público feito pela prefeitura. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Médicos podem suspender atendimento via convênios por 15 dias

Categoria exige assistência de melhor qualidade a pacientes

Fonte: Site Correio do Povo - 27 de setembro de 2012.

Entre os dias 10 e 25 de outubro, médicos de todo o País participarão de protesto nacional contra supostos abusos cometidos pelos planos e seguros de saúde. Para marcar o início da mobilização, os profissionais realizarão atos públicos no primeiro dia. A partir de então, com base em decisões de assembleias locais, a categoria pode suspender, por tempo determinado, consultas e outros procedimentos eletivos por meio de guias dos convênios - sem cobrança de valores adicionais - que serão definidos como alvo pelas assembleias. As mobilizações serão articuladas pelas Comissões Estaduais de Honorários Médicos.

"O movimento médico brasileiro tem buscado incessantemente o diálogo com as empresas da área de saúde suplementar, mas os avanços ainda são insatisfatórios. O que está em jogo é o exercício profissional de 170 mil médicos e a assistência a quase 48 milhões de pacientes", afirma o 2º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) e coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), Aloísio Tibiriça.

Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, a insatisfação de médicos e beneficiários de planos de saúde, que teria sido confirmada por diversas pesquisas de opinião, chegou ao limite: "O sistema suplementar de saúde passa por crises e nós devemos buscar juntos as melhores soluções, especialmente as que contemplam melhorias e crescimento sustentável".

Além de reajuste nos honorários, os médicos pedem o fim da interferência antiética das operadoras na relação médico-paciente. Também reivindicam a inserção, nos contratos, de índices e periodicidade de reajustes - por meio da negociação coletiva pelas entidades médicas - e a fixação de outros critérios de contratualização.

Os pacientes serão previamente informados da suspensão do atendimento, podendo ter suas consultas e procedimentos eletivos reagendados. Os casos de urgência e emergência não serão prejudicados. As autoridades do setor estão sendo notificadas nesta semana sobre a mobilização.

As entidades regionais respondem pela organização do protesto. Para os líderes do movimento médico, ainda falta muito para aperfeiçoar a relação com os planos de saúde, apesar de alguns avanços nas negociações conjuntas.

"As reivindicações da categoria são essenciais. Entendemos que, sem uma pressão mais efetiva sobre os planos de saúde, eles dificilmente sentarão para negociar. Desta forma, uma mobilização por mais dias demonstra que, daqui para frente, os médicos tomarão medidas cada vez mais duras para uma melhor relação com o paciente", avalia o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Medicamentos para doença pulmonar estarão no SUS

Ministério da Saúde também inclui outras linhas de cuidado para tratar a DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que acomete os pulmões e atinge, principalmente, ex-fumantes

Fonte: Site Ministério da Saúde - 26 de setembro de 2012.

Pacientes que sofrem com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) passarão a ter acesso a medicamentos para tratar os sintomas da patologia. O Ministério da Saúde vai incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) os medicamentos budesonida, beclometasona (corticóides inalatórios), fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol (broncodilatadores).  Atualmente, as incorporações já estão disponíveis no SUS para outras finalidades, como tratamento da asma. Agora, eles poderão ser indicados também para a DPOC, que acomete os pulmões e atinge, principalmente, ex-fumantes. Dois deles – beclometasona e sabutamol – já são ofertados com até 90% de desconto pelo programa Farmácia Popular para tratamento da asma leve e moderada. Eles podem ser encontrados nas 557 unidades próprias espalhadas pelo País e ainda nas cerca de 20 mil farmácias privadas, conveniadas ao programa.

A partir da publicação de portaria que amplia a indicação desses medicamentos para DPOC – prevista para esta quarta-feira (26) – a rede pública de saúde terá até 180 dias para começar a ofertar os produtos à população. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a inclusão dos medicamentos no SUS mostra o acerto no processo de incorporações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que atende a prioridade do ministério de ampliar o acesso aos medicamentos gratuitos pela população. “A DPOC é uma doença frequente, que afeta boa parcela dos brasileiros. A medida permitirá a melhora na qualidade de vida dos pacientes, além de contribuir para a economia nas finanças das famílias”, afirmou.

Ainda estão incluídas na lista de incorporações outras linhas de cuidado para tratar a doença, como a vacina contra influenza, a oxigenoterapia domiciliar e os exames diagnósticos para deficiência de Alfa-1 (caracterizada por níveis muito baixos no sangue ou inexistentes de uma proteína produzida pelo fígado). Relacionada ao tabagismo e à exposição passiva ao fumo, à poeira e à poluição, a DPOC causa falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória. Sua prevalência ocorre especialmente em adultos acima de 40 anos (15,8%) e é apontada como uma das principais causas de mortalidade no País.

No Brasil, estima-se que cerca de 5 milhões de pessoas tenham a doença. Em 2010, foram 116.680 mil internações por DPOC no Brasil, que custaram ao Ministério da Saúde R$ 83,6 milhões. Em 2011, o número de internações subiu para 116.707, custando R$ 87,1 milhões aos cofres públicos. Até julho deste ano, já são 57.881 registros de internações, que custaram ao governo R$ 45,1 milhões. O número de mortes vem aumentando nos últimos anos. Em cinco anos, cresceu 12%, passando de 33.616 em 2005, para 37.592 em 2010.

PROTOCOLO – Para nortear uma assistência médica e farmacêutica efetiva e de qualidade quanto ao tratamento da doença, o Ministério da Saúde está elaborando um protocolo clínico para a DPOC. O objetivo é estabelecer critérios de diagnóstico de doenças, de análises de tratamentos com os medicamentos e doses adequadas, criar mecanismos para o monitoramento clínico quanto à efetividade do tratamento e supervisão de possíveis efeitos adversos e para a garantia da prescrição segura e eficaz.

O documento já passou por consulta pública e, após contribuições, será publicada portaria para criação do protocolo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estudo reclassifica câncer de mama em quatro tipos

Descobertas deverão levar a tratamentos mais precisos no combate à anomalia

Fonte: Site Correio do Povo - 24 de setembro de 2012.

Um estudo publicado nesse domingo no site da revista Nature reclassifica o câncer de mama em quatro classes principais. Dentro da nova classificação, os pesquisadores encontraram mutações genéticas que podem aproximar o câncer de mama com outros tipos de câncer, como o de ovário. O achado revela uma nova maneira de ver o câncer, que pode passar a ser definido não apenas pelo órgão que ele afeta.

Essas descobertas deverão levar a novos tratamentos com drogas já aprovadas para os casos de câncer em outras partes do corpo, além de novos tratamentos mais precisos no combate a anomalias genéticas que hoje não têm tratamento. O estudo é a primeira análise genética ampla do câncer de mama, que mata 35 mil mulheres ao ano nos Estados Unidos e quase 12 mil no Brasil. "É a indicação do caminho para uma cura do câncer no futuro", disse Matthew Ellis, da Universidade de Washington, um dos envolvidos na pesquisa.

A pesquisa é parte de um amplo projeto federal americano, o Atlas do Genoma do Câncer, destinado a criar mapas de mudanças genéticas em cânceres comuns. O levantamento sobre o câncer de mama foi baseado numa análise de tumores em 825 pacientes.

A investigação identificou pelo menos 40 alterações genéticas que podem ser atacadas por medicamentos. Muitos já foram desenvolvidos para outros tipos de câncer que têm as mesmas mutações. "Nós agora temos uma boa perspectiva do que está errado no câncer de mama", disse Joe Gray, especialista em genética na Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, que não participou do estudo.

A nova classificação divide o câncer de mama nas seguintes classes: HER2 amplificado, Luminal A, Luminal B e basal. Essa divisão foi feita com base em dados antes não disponíveis, que identificaram novos caminhos de atuação do tumor, possibilitando aos pesquisadores novos alvos para combater a doença.

A maior surpresa do estudo envolveu um tipo de câncer atualmente conhecido como triplo negativo, mais frequente em mulheres mais jovens, em negras e em mulheres com genes cancerígenos BRCA1 e BRCA2. Segundo os pesquisadores, os distúrbios genéticos tornam esse tipo de câncer mais similar ao do ovário do que outros cânceres de mama. Suas células também se assemelham às células escamosas do câncer de pulmão.

O estudo dá uma razão biológica para se tentar os tratamentos de rotina para câncer de ovário neste tipo de câncer de mama. E uma classe comum de drogas usadas no câncer de mama, das antraciclinas, podem ser descartadas, já que não ajudaram muito no câncer ovariano.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Abrasus conhece propostas de Érico Corrêa (PSTU) e Adão Villaverde (PT)

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) conheceu as propostas de Érico Corrêa (PSTU) e Adão Villaverde (PT). A visita aos comitês ocorreu na tarde de quarta-feira, 19, e integra a série de encontros com os candidatos a prefeito de Porto Alegre. O objetivo da entidade é ouvir as propostas de saúde dos sete nomes que concorrem ao cargo. O candidato Jocelim Azambuja (PSL) inaugurou os encontros, seguido de Wambert Di Lorenzo (PSDB) e Roberto Robaina (PSOL).
 
 
 
Érico Corrêa: “Saúde é um contexto social”
 
O candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Érico Corrêa recebeu a equipe da Abrasus, quando discorreu sobre vários temas, lembrando que é preciso contextualizar todas as áreas para trabalhar a saúde. “A saúde é um contexto social. Não há saúde sem trabalho, sem creche para as crianças”, exemplificou.
 
 
Para ele, a saúde de Porto Alegre depende da geração de renda a partir de três principais fontes de investimento: recursos destinados à Copa do Mundo de Futebol 2014, sistema público para o recolhimento de lixo e extinção do pagamento de juros da dívida financeira do Brasil. Além disso, Corrêa cita ainda o exemplo dos 48 mil imóveis desocupados na Capital devido a especulação financeira que deveriam, segundo ele, arcar com valores acrescidos no IPTU.
 
 
Entre as propostas de Corrêa está a compra de vacinas contra a gripe H1N1, caso o governo estadual/federal não forneça número suficiente para atender a população de Porto Alegre.
 
 
Adão Villaverde: criação de UPAS e atendimento até 22h nas UBS
 
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Adão Villaverde apresentou propostas de atenção à rede básica de saúde. “Vamos trabalhar uma política pesada de prevenção, apoio as unidades básicas de saúde (UBS), além de aumentar as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF)”, afirmou.
 
 
Villaverde informou que, se eleito for, criará seis Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) na Capital. Segundo ele, estas unidades são intermediárias entre as UBS e emergências, tornando possível o atendimento à 80% dos casos que chegam as emergências. Propôs ainda que algumas UBS permaneçam abertas até as 22 horas.
 
 
O teleagendamento de consultas e o cadastro de todos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) contendo o histórico médico dos pacientes é outra proposta de Villaverde. De acordo com ele, desta forma é possível humanizar o sistema.
 
 
Para finalizar, o candidato informou que a verba para execução destes projetos será oriunda de três locais: orçamento municipal, através da exigência do investimento de 12% em saúde por parte do governo estadual e recursos do governo federal.
 
PRÓXIMOS ENCONTROS
 
A Abrasus está em contato com a assessoria de Manuela D’Ávila (PC do B) e José Fortunati (PDT) para agendar a visita e ouvir as propostas dos candidatos na área de saúde.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Roberto Robaina (PSOL) recebe Abrasus e apresenta propostas para a saúde

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) conheceu as propostas de Roberto Robaina (PSOL) na série de encontros com os candidatos a prefeito de Porto Alegre. A visita ao comitê do candidato ocorreu na tarde de terça-feira, 18, e contou com a participação da ex-deputada estadual e federal, Luciana Genro e do candidato a vereador pelo PSOL, Lucio Barcelos.


O objetivo da entidade é ouvir as propostas de saúde dos sete nomes que concorrem ao cargo. O candidatos Jocelim Azambuja (PSL) inaugurou os encontros, seguido de Wambert Di Lorenzo (PSDB).

A presidente Terezinha Alves Borges apresentou as ações da Abrasus, que foram elogiadas por Robaina. Ele afirmou que é essencial que seja implantada no país uma política nacional onde o investimento no setor seja voltado integralmente à saúde pública.


Entre suas propostas para a saúde, Robaina garantiu que é preciso gerar receita para investir na área. Ele sugere reduzir cargos de confiança e aposta na verificação do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) pois, segundo o candidato, existem atualmente cerca de 48 mil imóveis desocupados na Capital e parte destes não contribui com o imposto.

Robaina citou Cuba e Venezuela como bons exemplos de países que trabalham as políticas preventivas de saúde com resultados de sucesso e que podem ser seguidos. Ele falou também sobre sua preocupação com a falta de médicos especialistas e afirmou que, se eleito for, irá investir na remuneração destes profissionais.


O candidato disse ainda que é a favor da informatização da saúde, mas antes da implantação de qualquer sistema é preciso contar com uma equipe qualificada para assumir a função.

PRÓXIMOS ENCONTROS

Nesta quarta-feira, 19, a equipe da Abrasus visitará os candidatos Érico Corrêa (PSTU) e Adão Villaverde (PT). Os demais encontros estão sendo programados de acordo com a disponibilidade de agenda dos candidatos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Porto Alegre libera receitas particulares em farmácias do município

A instrução normativa 003/2012, da Secretaria de Saúde de Porto Alegre, divulgada no dia 04 de setembro, determina que todas farmácias gerenciadas pelo governo municipal atenderão receitas oriundas de todos os serviços de saúde. Ou seja, receitas fornecidas por médicos em consultas particulares ou por convênio médico também serão aceitas nas farmácias municipais.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) comemorou a decisão. A presidente Terezinha Alves Borges avaliou a decisão como positiva e informou que a entidade vai procurar a Secretaria Estadual de Saúde para sugerir que o sistema adotado em Porto Alegre seja estendido aos demais municípios do Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Movimento Saúde Rio Grande pede apoio ao Ministério Público

Fonte: ABRASUS - 17 de setembro de 2012.

Representantes do Movimento “Saúde Rio Grande, Cumpra-se a lei” estiveram reunidos na tarde dessa quinta-feira (13) com o Procurador Geral da Justiça do Estado, Eduardo de Lima e Veiga, para pedir apoio à luta. Na oportunidade, foi entregue um documento com as reivindicações feitas ao governador Tarso Genro, no mês de julho deste ano, para que faça o cumprimento da Constituição e a decorrente aplicação de 12% da receita líquida corrente na área da Saúde, conforme determina a Emenda 29, cuja regulamentação foi aprovada em 13 de janeiro de 2012 pelo Congresso Nacional (Lei Complementar 141).


O procurador mostrou-se favorável a causa e disse que dará total apoio ao movimento. Os representantes também irão ao Tribunal de Contas do Estado solicitar que o TCE cobre com mais firmeza no orçamento de 2013 o investimento mínimo de 12% para a área da saúde, conforme prevê a Constituição Federal.

O Movimento Saúde Rio Grande foi lançado em abril pelas seguintes entidades: Sindicato Médico do RS (SIMERS); Associação Brasileira Em Defesa dos Usuários do SUS (Abrasus); Associação Médica do RS (AMRIGS); Conselho Regional de Medicina do RS (CREMERS); Conselho Regional de Administração do RS (CRA-RS); Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do RS (FEESSERS); Federação dos Municípios do RS (FAMURS); Federação dos Hospitais do RS (FEHOSUL); Ordem dos Advogados do Brasil-RS (OAB-RS); SindiSaúde-RS;  Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS; e o Sindicato dos Hospitais Filantrópicos do RS (SINDIBERF). 

Cientistas brasileiros participam de estudo para desenvolver método mais eficiente para diagnosticar leucemia

Custo estimado do teste, que deve ser disponibilizado dentro de quatro anos, é de R$ 500

Fonte: Site Zero Hora - 17 de setembro de 2012.

Um novo método desenvolvido por pesquisadores brasileiros e norte-americanos permitirá mais rapidez e precisão no diagnóstico da leucemia e melhorará o monitoramento da resposta do organismo ao tratamento de quimioterapia. Participaram do estudo dois cientistas brasileiros do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) e mais cinco dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Hoje, para o diagnóstico de câncer, os laboratórios citogenéticos analisam as alterações estruturais dos cromossomos nas células. Com o método, as células são examinadas uma a uma no microscópio, permitindo a análise de apenas 20 delas. O novo método usará o mesmo processo, mas terá capacidade de analisar até 30 mil células em menor tempo.

Segundo Rodrigo Calado, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, que participou da pesquisa, o novo método usa um aparelho chamado citômetro de fluxo, que, atualmente, faz exames de linfócitos em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou com fibrose pulmonar e anemia aplástica — ocasionadas por anormalidades nos telômeros, extremidades dos cromossomos.

A novidade é que os cientistas descobriram uma nova aplicação para o aparelho, no diagnóstico e monitoramento do câncer de sangue, sendo a leucema o mais prevalente. Eles decidiram combinar o citômetro de fluxo com o método antigo, chamado de fluorescência, melhorando a eficiência do processo.

— Combinamos os dois para poder analisar uma grande quantidade de células — disse Calado.

O professor conta que já usou o citômetro de fluxo experimentalmente em diagnósticos de pacientes com câncer. Ao usá-lo, os pesquisadores notaram que o aparelho pode também ajudar o médico a observar a resposta ao tratamento do câncer.

— Se havia, no começo, 100% de células com alteração no cromossomo e, com o passar do tempo, o número diminuiu para 1%, isso indica que o tratamento está sendo efetivo — explicou.

O método pode ainda auxiliar indicando se a quimioterapia possibilitou a cura do paciente por completo.

— Se com o passar do tempo, [o paciente] ainda tem 1% de células com alteração cromossômica, isso sugere que o tratamento, embora tenha tido uma resposta, não foi completo. Isso porque [o paciente] ainda tem células do câncer presentes em circulação — observou.

De acordo com Calado, o desenvolvimento do método levou dois anos. O pesquisador estima que o novo diagnóstico esteja disponível para a população em três ou quatro anos.

— Os laboratórios têm que adaptar o que já existe para poder fazer esse método, e isso leva tempo — disse.

Ele estima que, quando chegar ao mercado, o teste com o novo método custe em torno de R$ 500 por paciente.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Candidatos à prefeitura de Porto Alegre apresentam propostas para Abrasus

Fonte: ABRASUS - 14 de setembro de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) inaugurou a série de encontros com os candidatos a prefeito de Porto Alegre nesta quinta-feira, 13, conhecendo as propostas de Jocelim Azambuja (PSL).  Na sequência, ouviram o plano de governo de Wambert Di Lorenzo (PSDB) e o candidato a vice-prefeito, Marco Dhangui.


Jocelim Azambuja propõe redução de cargos de confiança e investimento na saúde

A presidente Terezinha Alves Borges e a secretária Marly Büttner estiveram no escritório do candidato do Partido Social Liberal, que compartilhou suas ideias para a saúde caso seja eleito prefeito da Capital.


De acordo com Azambuja, sua primeira ação como prefeito será reduzir o número de cargos de confiança e utilizar o valor, até então destinado ao salário destes funcionários, em investimento na saúde. Ele afirmou também que é preciso realizar um levantamento da saúde no município para avaliar outras ações. “É preciso fazer um estudo da estrutura com toda a equipe que compõe a Secretaria Municipal de Saúde e, a partir disto, corrigir de forma enérgica os pontos menos favorecidos”, explicou.



Wambert Di Lorenzo aposta na parceria com rede privada para atender demanda de saúde

Entre as principais ideias dos candidatos do Partido da Social Democracia Brasileira está a criação de convênios com a rede privada para atender a demanda de consultas médicas de Porto Alegre. “Ao invés de construir hospitais, o que requer um custo muito grande para a obra em si, além dos instrumentos e equipe profissional, acreditamos na parceria com a rede privada para proporcionar mais atendimento à população”, disse.



A atenção básica também está nos projetos do candidato. Conforme ele, o seu programa contempla a criação de laboratórios para exames que não são oferecidos nas unidades básicas de saúde. Além disso, garantiu que pretende investir em um plano de carreira atraente para médicos especialistas.


PRÓXIMOS ENCONTROS

A presidente da Abrasus avaliou positivamente os encontros. “Ouvimos muitas ideias interessantes e que podem ser a solução para muitos problemas da saúde em Porto Alegre. Vamos seguir ouvindo os demais candidatos”, disse Terezinha.

Nos próximos dias, a equipe da Abrasus visitará os candidatos Roberto Robaina (PSOL) e Érico Corrêa (PSTU). A intenção da entidade é ouvir as propostas de saúde dos sete nomes que concorrem ao cargo. Os demais encontros estão sendo programados de acordo com a disponibilidade de agenda dos candidatos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Abrasus promove encontros para conhecer propostas de saúde dos candidatos à prefeitura de Porto Alegre

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) promove nos próximos dias uma série de encontros com os candidatos a prefeito de Porto Alegre. A intenção da entidade é ouvir as propostas de saúde dos sete nomes que concorrem ao cargo.

“Vamos levar aos candidatos nossa preocupação com a saúde na Capital, especialmente no que diz respeito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber o que o plano de governo de cada um contempla na área de saúde”, explica a presidente da entidade, Terezinha Alves Borges.

O primeiro encontro ocorre na manhã desta quinta-feira, 13, com o candidato do PSL, Jocelim Azambuja. Ainda neste dia, a Abrasus ouve Wambert Di Lorenzo, do PSDB.

Roberto Robaina (PSOL) e Érico Corrêa (PSTU) recebem os representantes da Abrasus nos dias 18 e 19, respectivamente. Os demais encontros estão sendo programados de acordo com a disponibilidade de agenda dos candidatos.

RS perdeu 10% de leitos do SUS nos últimos sete anos

Estudo do Conselho Federal de Medicina aponta redução no RS, especialmente em pediatria, obstetrícia, cirurgia e clínica geral

Fonte: Site Zero Hora - 12 de setembro de 2012.

O número de leitos no sistema público de saúde no Rio Grande do Sul diminuiu em 10% nos últimos sete anos. Estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que cerca de 2,5 mil vagas de internação foram desativadas no Estado, principalmente em pediatria (-762 leitos), obstetrícia (-467), cirurgia geral (-374) e clínica geral (-126). As informações integram uma análise do CFM sobre os aspectos que dificultam o trabalho do médico, como falta de investimento e de infraestrutura.

De acordo com dados apurados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, entre outubro de 2005 e junho de 2012, quase 42 mil leitos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) foram desativados em todo o país. Para o vice-presidente do CFM, Carlos Vital, é inaceitável a diminuição das condições de internamento no país, uma vez que a necessidade de assistência para a saúde cresce a cada ano. Segundo ele, a média é de 6 mil leitos a menos por ano, número que reforça deficiências na área da saúde pública.

— Falta financiamento, cumprimentos das propostas e valorização dos recursos humanos — afirma Vital.

O principal fator para a redução, segundo o diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria Estadual da Saúde, Marcos Lobato, está na migração de leitos do sistema público para o privado. Segundo ele, além da dificuldade que os hospitais enfrentam com financiamentos, a mudança no tipo de internações agrava o problema:

— Como mudou o perfil dos pacientes internados, não se consegue atender os casos por falta de tecnologia. Os hospitais foram preparados para um outro momento do SUS.
A
 medida para melhorar a situação adotada pela Secretaria Estadual da Saúde foca na destinação de recursos para a reabertura de hospitais, como o de Tramandaí, e o aumento da complexidade das tecnologias disponíveis, como no Hospital de Taquara, que agora conta com leitos de UTI.

Sem investimento, o número de leitos diminuirá, diz Cremers

Presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), Rogério Wolf Aguiar acredita que, se não houver maior investimento em saúde coletiva, o número de leitos vai continuar diminuindo e o atendimento pelo SUS encolherá:

— Estamos fazendo pressão política por todos os lados para que seja cumprido o que está na lei. Não é uma responsabilidade apenas desse governo, mas dos governantes que passaram pelo poder nos últimos 10 anos.

Impacto sobre as emergências

A carência de leitos hospitalares é uma das questões que está por trás da superlotação de emergências. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Rogério Wolf Aguiar, se houvesse mais leitos disponíveis nos hospitais e vagas na atenção primária, muitos dos problemas que chegam aos hospitais poderiam ser evitados. A população acaba recorrendo às emergências, onde, apesar do longo tempo de espera, ainda é possível consultar pelo SUS.

O investimento na atenção primária e a construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são soluções apontadas pelo diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria da Saúde, Marcos Lobato, como medidas para contornar o problema.

Causas apontadas

ESCASSEZ DE FINANCIAMENTOS
— Com o que recebem do SUS, os hospitais dizem não conseguir cobrir os custos de manutenção dos leitos. Alguns fecharam as portas ou reduziram as vagas por causa do déficit financeiro.

MUDANÇA NO PERFIL DOS PACIENTES
— Pelo aumento do atendimento preventivo, atualmente se interna menos crianças com pneumonia e mais idosos e pessoas com traumas, por exemplo. Por isso, em muitos casos não há tecnologia suficiente para o atendimento requerido.

TECNOLOGIAS DEFASADAS
— A falta de investimento em tecnologia faz que com os hospitais não consigam atender a demanda atual. A solução não está só na criação de novos hospitais, mas no aumento de vagas com maior complexidade técnica nos já existentes.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Material obtido a partir de vidro pode ser utilizado no tratamento de lesões ósseas

Invento, patenteado por pesquisadores da UFSCar, estimula a regeneração de tecido ósseo

Fonte: Site Zero Hora - 10 de setembro de 2012.

Estudos desenvolvidos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma nova técnica para o desenvolvimento de enxertos ósseos artificiais. Os pesquisadores do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV) da Instituição recentemente patentearam um invento que utiliza o Biosilicato, um material obtido a partir de um processo de cristalização de vidros que é altamente bioativo e possui a habilidade de interagir com o tecido ósseo e promover sua regeneração.

A importância do invento pode ser medida pela relevância dos tratamentos de lesões ósseas, já este tecido é considerado, depois do sangue, o segundo mais transplantado. Além disso, os pesquisadores do laboratório ressaltam que o envelhecimento da população e o aumento de cirurgias ortopédicas que utilizam enxertos ósseos têm ampliado, a uma rápida taxa de crescimento, esse tipo de necessidade clínica e o mercado para os tratamentos baseados em biomateriais.

Atualmente, a forma mais utilizada pelos médicos no tratamento de fraturas ósseas é o enxerto autógeno, realizado com material proveniente do próprio paciente. No entanto, a pequena quantidade de material disponível, os riscos de infecção e a necessidade de cirurgias adicionais, dentre outras complicações, tornam essa terapia insatisfatória. Ana Rodrigues, pesquisadora do LaMaV, explica que o uso deste tipo de enxerto é muito restrito, porque o local para extração do osso não pode comprometer a saúde da pessoa.

O uso de vidros como biomateriais foi proposto inicialmente em 1969, por Larry Hench, professor Emérito do Imperial College, de Londres. Seu grupo identificou certos tipos de vidros que, posteriormente, ficaram conhecidos como bioativos, o que significa que na interação com o corpo humano esse material responde biologicamente formando uma ligação química entre os tecidos vivos e o material utilizado.

Primeiramente, os pesquisadores desenvolveram o Biosilicato, produzido a partir de um tratamento térmico especial do vidro. A substância tem sido utilizada com sucesso em testes clínicos no tratamento da hipersensibilidade dos dentes, na forma de pó e incorporado em pastas de dente. Segundo os pesquisadores, ele é tão bioativo quanto o Bioglass 45S5, o vidro desenvolvido por Hench, e possui a maior bioatividade dentre todos os materiais conhecidos.

Os scaffolds poderiam ser utilizados em uma cirurgia para o tratamento de uma lesão em formas irregulares para se adequarem às dimensões do defeito ósseo de cada paciente. Nesse processo tanto o médico poderia esculpir o material no momento da cirurgia, como também poderiam ser utilizadas técnicas como as da prototipagem rápida, o que permitiria que, a partir dos dados obtidos por meio de tomografia, os scaffolds pudessem ser construídos a partir de dados manipulados por computador.

A professora Ana Rodrigues enfatiza que o grupo está interagindo com outros pesquisadores com o objetivo de promover os testes e experimentos necessários para que o invento possa ser utilizado clinicamente. — Esse é um processo longo, difícil de estimar, porque envolve várias questões éticas que temos que prever em cada etapa visando a segurança e a efetividade da aplicação dos scaffolds.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ministério da Saúde admite ter errado no combate à gripe A

Maioria dos mortos no RS e SC não tiveram acesso a antiviral ou tomaram remédio muito tarde

Fonte: Site Correio do Povo - 04 de setembro de 2012.

Após revisar prontuários das pessoas que morreram em decorrência da gripe suína em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, admitiu que o Brasil errou na política de combate à gripe A. "Em vez de usarmos uma estratégia que já se mostrava eficaz – o uso do antiviral oseltamivir (conhecido pela marca Tamiflu), ficamos discutindo quem vacinar, se vamos vacinar jovens ou não. Não aprendemos com os ensinamentos de 2009", disse, referindo-se ao ano da pandemia.

Para Barbosa, o País travou um "debate enviesado" em relação à importância da vacina. Ele comparou a estratégia adotada pelo governo brasileiro, centrada na vacinação, com a utilizada pelo Chile naquele ano."O Chile, que possui um inverno muito mais forte, teve um terço das mortes das Regiões Sul e Sudeste do Brasil - a taxa de mortalidade no Chile ficou em 0,8 por 100 mil habitantes e aqui, em 3,2 por 100 mil habitantes. A diferença básica é que o Chile usou o oseltamivir em larga escala. O Chile perdeu 1 grávida; o Brasil, 200", afirmou.

A revisão feita pelo ministério nos prontuários dos mortos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul mostra que a grande maioria das vítimas "ou não teve acesso ou teve acesso atrasado" ao antiviral oseltamivir, disse Barbosa.

Segundo o ministério, a causa do problema é a pouca tradição do brasileiro de tratar gripe com remédios. É comum os pacientes chegarem tarde aos serviços de saúde porque tentaram driblar os sintomas da gripe A com chás e receitas caseiras.

Essa cultura afeta os médicos, que não prescrevem o oseltamivir. Antes da chegada do inverno, o ministério emitiu alerta aos médicos sobre as doenças respiratórias e distribuiu um material com orientações - principalmente para os Estados do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais - sobre o período adequado para a medicação e a dosagem.

Neste ano, até o dia 20 de agosto, o País registrou 2.398 casos da doença e 307 mortes. Desse total, 1.786 pessoas adoeceram e 177 morreram na Região Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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