sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pâncreas artificial surge como alternativa para tratar diabetes

Novidade será apresentada em evento no Rio de Janeiro em setembro

Fonte: Site Zero Hora - 31 de agosto de 2012.

Um pâncreas artificial, que calcula o índice de glicose no sangue e libera insulina automaticamente sem a intervenção do paciente é a mais nova promessa tecnológica para o tratamento de diabete tipo 1. Estima-se que 10% dos pacientes com diabete tenham este tipo.

Trata-se de uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina — o hormônio responsável pelo transporte do açúcar para dentro das células. Nesses pacientes, os níveis de açúcar no sangue ficam aumentados, por isso eles precisam aplicar várias injeções de insulina diariamente para normalizar os índices. Por isso, o desenvolvimento de um pâncreas artificial, que assuma essas funções sem a intervenção do paciente, é uma das principais buscas de pesquisadores do mundo todo há mais de 15 anos.

O projeto Dream (sigla de Consórcio para o Pâncreas Artificial Sem Fio, em tradução livre) é um dos experimentos nessa área. Trata-se de uma pesquisa internacional, liderada pelo pesquisador israelense Moshe Phillip, cujos resultados serão apresentados no Brasil no início de setembro, durante um evento no Rio dedicado às novidades sobre os tratamentos para esta doença.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Especialistas apontam os perigos do crack e a situação de leitos psiquiátricos

Fonte: ABRASUS - 30 de agosto de 2012.

Buscando disseminar cada vez mais os problemas que o crack traz aos dependentes e suas famílias, a Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) promoveu na tarde de quarta-feira (29) uma palestra no auditório da sua sede. Ministrada pelo médico sanitarista e diretor do Museu de História da Medicina (MHUM) Germano Bonow e pelo médico psiquiatra e diretor do Sindicato Médico do RS (Simers) Bruno Costa.


- O crack é a cocaína de antes sob uma nova forma. Proporciona um prazer muito rápido para quem consome e se torna um martírio depois, fazendo com que o dependente procure sempre mais – destacou Costa.


Dados apontam que a cocaína é consumida por 0,3 – 0,4% da população mundial. Durante a palestra foram apresentadas ainda as áreas que a substância atinge, sendo principalmente o cérebro. 


- O tratamento que Sistema Único de Saúde oferece é de 21 dias. Essa não é uma medida que possamos chamar de inteligente. Inteligente é que o paciente seja tratado adequadamente já que os casos são distintos – explica o diretor do Simers.


Em 2012 completaram 10 anos da Lei Antimanicomial sem nenhuma revisão da mesma. Esse foi um dos pontos que Bonow apresentou, além de apresentar um estudo realizado pelo Simers nos 14 hospitais que possuem leitos ou alas psiquiátricas. Há 1.168 leitos na Capital, destes, 621 não fazem parte da rede do SUS.

- É urgente que seja facilitado o acesso das pessoas que precisam de tratamento mental, seja em hospital geral, especializado ou no CAP’s (Centros de Atenção Psicossocial). Elas precisam de acompanhamento de médicos psiquiatras – apontou Bonow.


O diretor do MHUM salientou ainda que as drogas lícitas são a porta de entrada para todas as outras, além disso, o álcool é responsável por 70% das internações no total das drogas.

No final do evento um ex-usuário de crack de 21 anos, compartilhou sua história com os presentes.

- Comecei com a maconha e álcool, aos 13 anos já consumia de forma expressiva. Busquei refúgio nas drogas diante de problemas com a família. Mas isso me afastou cada vez mais deles. Somente em 2009 veio o desejo de parar de usar e procurei ajuda – declarou.

O jovem admitiu ainda: “já não era mais eu quem consumia a droga, ela que me usava”.  A presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges, agradeceu a participação dele destacando como o ponto máximo do evento, pois mostrou que é possível se recuperar, trazendo esperança para outras famílias.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Abrasus busca apoio para pacientes reumáticos

Fonte: ABRASUS - 28 de agosto de 2012.

Preocupada com os pacientes que sofrem com doenças reumáticas, a Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) participou de um encontro com a Associação dos Portadores de Lúpus do Vale dos Sinos (APL) para buscar apoio junto ao secretário de saúde de São Leopoldo, André Mello.


Na reunião, realizada na manhã de segunda-feira, 27, a presidente da APL, Izabel de Oliveira, apresentou um projeto que solicita recursos municipais para auxiliar as atividades da entidade. O secretário informou que não é possível destinar verba sem a aprovação de um projeto de lei e recomendou que a APL apresente a proposta, já com um estudo elaborado, ao Governo Executivo de São Leopoldo.


A demora no atendimento de pacientes que estão na fila de espera para iniciar o tratamento contra o Lúpus, aguardando exames e também medicamentos foram outros assuntos abordados na ocasião.

A presidente da Abrasus, Terezinha Alves Borges, comentou que é grande a procura de medicação para pacientes reumáticos na entidade. “Estamos lutando por estes pacientes e conquistando os remédios necessários por meio judicial”, explicou.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Inspeção aponta descumprimento de acordo por melhorias no Hospital Centenário

Fiscalização do Cremers mostra que os termos do acordo firmado pela direção não estão sendo cumpridos

Fonte: Site Zero Hora - 27 de agosto de 2012.


Parte das melhorias que deveriam ser realizadas no Hospital Centenário, de São Leopoldo, no Vale do Sinos, não saíram do papel. Essa é a conclusão de uma auditoria realizada pelo Conselho Regional de Medicina (Cremers) há 11 dias. As mudanças fazem parte de um compromisso firmado pela direção do hospital com o Ministério Público (MP).

O relatório da equipe de fiscalização foi finalizado no final da tarde desta segunda-feira. Os dados estão sendo analisados pela diretoria do Cremers, que deve se pronunciar sobre os itens que estariam sendo descumpridos nesta terça-feira. 

— Ainda não temos uma análise aprofundada, mas o que se pode adiantar é que muitos pontos do acordo não estão sendo cumpridos. Já se passou um bom tempo desde a assinatura e ainda há muito a ser feito — afirma o diretor de fiscalização do Cremers, Antônio Celso Ayub.

A vistoria realizada no Centenário foi um pedido da promotora de São Leopoldo Débora Rezende Cardoso, que formulou o TAC. O documento, assinado em maio, prevê que a prefeitura e a direção do hospital são responsáveis por mudanças, como a contração de médicos, a melhoria da estrutura física e a compra de equipamentos.

Negociado por mais de um ano, o documento seria a garantia de que as melhorias necessárias ao hospital seriam realizadas. O acordo prevê que, caso alguma das 36 cláusulas não sejam cumpridas, os administradores estão sujeitos a multas de R$ 500 por dia.

— Esse documento será encaminhado à direção do Centenário, e à Secretaria da Saúde de São Leopoldo para que se manifestem. Todo o material também irá para o Ministério Público — explica Ayub.

Histórico de problemas

O Hospital Centenário vive uma série de problemas, que se intensificaram nos últimos três anos. A partir do final do ano passado, o Ministério Público e o Cremers intensificaram as fiscalizações no local.

No final do último mês de março o Cremers chegou a determinar uma interdição ética no hospital, com a saída dos médicos. A interdição, no entanto, foi impedida pela Justiça.

Contraponto

Através de sua assessoria de imprensa, a direção do Hospital Centenário afirma que só irá se manifestar sobre as conclusões da fiscalização do Cremers após receber o relatório da entidade e conhecer os apontamentos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Abrasus promove palestra sobre Crack

Fonte: ABRASUS - 23 de agosto de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) promove no dia 29 de agosto (quarta-feira) palestra com o tema “Crack”, que será ministrada pelo Dr. Germano Mostardeiro Bonow e Dr. Bruno Mendonça Costa.

A palestra será realizada às 14 horas na sede da ABRASUS, na Rua dos Andradas, 1560, sala 1704, Bairro Centro.

O evento, com capacidade de 40 vagas, é aberto a todos os interessados, que devem confirmar presença pelo telefone 3062-8007.

A ABRASUS pede a colaboração do público na doação de um pacote de fraldas geriátricas, tamanho G ou GG, em prol do Lar Santo Antônio dos Excepcionais.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Abrasus visita aldeia caingangue e farmácias da Lomba

Fonte: ABRASUS - 21 de agosto de 2012.

A Associação em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (Abrasus) visitou duas farmácias populares na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a aldeia indígena que congrega 32 famílias caingangues, no mesmo bairro. A entidade verificou algumas carências no fornecimento de medicamentos e ouviu as queixas de desassistência entre os índios.


A primeira farmácia visitada (Agafarma) ainda não estava cadastrada oficialmente no programa governamental chamado “Farmácia Popular”, pelo que ainda não podia fornecer remédios subsidiados ou gratuitamente. O local aguarda publicação do credenciamento no Diário Oficial, ainda não efetuado por causa da greve de servidores federais.


No segundo estabelecimento (Popularmed), da lista de medicamentos de acesso facilitado, faltava o Glifage e a Losartana (cujo fornecimento é gratuito) não era fornecida no local, por razões que as balconistas não souberam dizer. O restante do rol estava disponível e a procura é grande.


Na aldeia indígena (parada 25), o pequeno posto de saúde está há quase três meses sem médico, forçando seus moradores a procurar o Panorama (parada 16). De acordo com os líderes comunitários, há promessa de retorno dos atendimentos, e até mesmo de consultas com dentistas. Os caingangues reclamam da troca constante de médicos, da falta de material até mesmo para curativos, e se mostram céticos quanto às providências do gestor, mesmo com encontro marcado com o secretário Marcelo Bósio para o dia 23, às 14h. “Temos de ficar pressionando sempre, pois compromissos assumidos no Ministério Público caem no esquecimento e temos de retornar aos promotores”, relatou um dos índios.


Na oportunidade, a presidente da Abrasus, Terezinha Borges, apresentou os serviços da entidade, como a assessoria jurídica, e convidou os interessados a visitar a associação.

Abrasus relata vulnerabilidade dos habitantes do Morada São Pedro a secretário estadual de saúde

Fonte: ABRASUS - 21 de agosto de 2012.

A vulnerabilidade dos habitantes do Morada São Pedro, anexo ao Hospital Psiquiátrico São Pedro, foi o tema do encontro entre Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) e o secretário estadual de saúde, Ciro Simoni, na tarde de segunda-feira, 20.


A preocupação da Abrasus é com a segurança dos moradores do local, pois existem registros recentes de pacientes que estão se envolvendo com drogas e até sendo ameaçados de morte por traficantes da vila localizada ao lado do Morada São Pedro. A vice-presidente Carmem Lia Marino relatou todos as situações ao secretário. Segundo ela, é preciso entender que as pessoas que lá residem são pacientes da saúde mental e por isso necessitam de orientação e cuidados especiais.


Ela ressalta que estas pessoas moravam há muitos anos no hospital e não se tem conhecimento sobre o critério de escolha dos pacientes destinados ao residencial. Também há facilidade no acesso a álcool e drogas. “Gostaríamos de ver o Morada como um avanço, mas não está sendo da maneira como as coisas estão acontecendo por lá”, contou.

 


A assistência dada a estes pacientes também é uma das reivindicações da Abrasus. Para a presidente da entidade, Terezinha Alves Borges, é preciso que haja uma equipe qualificada e capacitada para orientá-los com a sensibilidade que deve ser dedicada a pacientes de saúde mental.


Ciro Simoni informou que a Secretaria Estadual de Saúde contratou, de forma emergencial, cerca de 500 profissionais da área de saúde e alguns destes atuarão nas dependências do Hospital São Pedro e também da Morada São Pedro. Também se prontificou a averiguar as situações relatadas pela Abrasus e avaliar o que pode ser feito.

As representantes da entidade também entregaram ao secretário um dossiê com dados e fotos que relatam a situação do residencial.

Farmácia do Estado estará fechada amanhã

Motivo é realização de inventário de estoque

Fonte: Site Correio do Povo - 21 de agosto de 2012.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que a Farmácia do Estado, localizada no Centro de Porto Alegre (esquina da avenida Borges de Medeiros com a Rua Riachuelo), estará fechada ao público nesta quarta-feira. O atendimento externo será suspenso para a realização do inventário do estoque de medicamentos.

Os usuários que tiverem retiradas marcadas para a data podem comparecer ao local para receber os medicamentos nesta terça-feira ou nos dias posteriores, desde que seja antes do final do mês. A farmácia atende de segunda a sexta-feira das 7h às 17h, sem fechar ao meio-dia.

A cada mês, um dia do expediente é reservado para o trabalho de inventário. Até o final do ano, estão marcados fechamentos nos dias 26 de setembro, 24 de outubro, 30 de novembro e 21 de dezembro.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Campanha de atualização das vacinas infantis começa neste sábado

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do Estado do RS - 17 de agosto de 2012

A primeira campanha nacional de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores de 5 anos começa neste sábado (18). O objeto da ação é avaliar os casos de atraso na situação vacinal de rotina de acordo com calendário básico infantil (conforme tabela abaixo). Além disso, passarão a constar no calendário duas novas vacinas: a pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B) e a da poliomielite injetável, ao invés de gotas. A campanha ocorre até o dia 24 de agosto.

No Rio Grande do Sul são cerca de 640 mil crianças nesta faixa etária que devem ser levadas pelos responsáveis a uma das 1,8 mil salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada. Estarão disponíveis para a ação todas as vacinas do calendário básico da criança. São elas: BCG (contra a tuberculose), hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).

Pentavalente - A vacina pentavalente é injetável e reúne, em uma única aplicação, a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente - que protege contra difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b (meningite e outras doenças bacterianas) e que deixará de ser ofertada - e a vacina contra a hepatite B.

A pentavalente será administrada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Além desta vacina, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser aplicado aos 15 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical. A vacina hepatite B também ficará disponível a outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas não tinham para a hepatite B.

Polio injetável - A partir de agora, as crianças que nunca foram imunizadas na rotina (fora de campanhas) contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral (duas gotinhas). Enquanto a polio não for erradicada no mundo, a vacina oral continuará a ser utilizada, pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença e 30 com circulação viral (com surtos por importação de casos).

A criança menor de 5 anos de idade que iniciou esquema com as vacinas orais deverá completá-lo com a mesma vacina. Já a criança menor de 5 anos, que ainda não iniciou com as gotinhas, deverá seguir o esquema sequencial.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Abrasus visita farmácias populares na zona leste da Capital

Fonte: ABRASUS - 14 de agosto de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (Abrasus) visitou três farmácias da zona leste de Porto Alegre que possuem o programa “Farmácia Popular”, do Governo Federal, na manhã desta terça-feira, 14. O objetivo da visita foi verificar se os estabelecimentos estão recebendo e repassando os medicamentos à população.

Proprietário de uma farmácia popular na avenida Barão do Amazonas, Luis Ribeiro, contou que aderiu ao Farmácia Popular em janeiro deste ano e que o local possui a lista completa de medicação disponível para venda e distribuição gratuita.


Apesar disso, Ribeiro revelou que está tendo dificuldades com o sistema de registro dos remédios, mas que irá substituí-lo por um novo para facilitar a distribuição destes.

Na avenida Salvador França, o dono da farmácia, Paulo Ricardo Machado, revelou à vice-presidente da Abrasus, Carmem Lia Marino e ao tesoureiro, Manoel Rolim Filho, que recebeu a informação de que não pode divulgar o programa por meio de material gráfico. Segundo ele, isso só pode ser feito no interior da farmácia. “A maioria das pessoas não sabe que ele (o programa) existe e a divulgação é limitada, pois fora daqui não podemos entregar qualquer panfleto”, explicou.



Além destes locais, a equipe da Abrasus conheceu também a farmácia popular da avenida Oscar Pereira, onde foi verificado que todos os medicamentos do programa estão acessíveis à população.


A vice-presidente da associação elogiou a estrutura das farmácias e manifestou sua preocupação com impossibilidade de se divulgar, mais abertamente, o programa. “Percebemos uma grande falha que é a falta de informação a quem o programa mais interessa, pois nem todos o conhecem. Acreditamos que informar a população de forma mais clara é essencial”, afirmou. 

O que é o Farmácia Popular?

Farmácia Popular é um programa do Governo Federal que tem como objetivo ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais ao tratamento de doenças com maior ocorrência no país, como diabetes, hipertensão, asma, rinite, osteoporose, entre outras. Alguns remédios são distribuídos gratuitamente e outros podem ser vendidos com até 90% de desconto.

"Não se abre UTI neonatal de um dia para o outro", alega secretário estadual da Saúde

Ciro Simoni diz que existem negociações para abertura de novas unidades, mas falta pessoal

Fonte: Site Zero Hora - 14 de agosto de 2012.

Após o Rio Grande do Sul registrar o terceiro bebê morto em menos de uma semana por falta de leitos em UTIs neonatais, o secretário estadual da Saúde Ciro Simoni garante que existem negociações para a abertura de novas unidades. Ele cita cidades como Farroupilha, na Serra, e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, como possíveis sedes dessas instalações.

— Queremos abrir outras UTIs, mas tudo é um processo, não se faz de um dia para o outro. É preciso segurança e pessoal para os atendimentos — ressaltou Simoni em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.

Conforme o secretário, a Região Sul — que abrange Pelotas, onde o menino Luiz Lucas Pacheco não encontrou vaga e teve de ser transportado a Ijuí — possui 3,2 leitos para cada mil crianças nascidas vivas. A cifra superaria números considerados adequados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A falta de profissionais qualificados para assumirem tais UTIs é um dos fatores que dificulta a inauguração de novos leitos. Simoni lembrou o caso de Canguçu, onde a unidade está interditada por falta de médicos. No Estado, são 370 leitos neonatais, segundo Simoni, e a maioria deles estaria ocupada.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mulher morre à espera de leito no Hospital Centenário em São Leopoldo

Família diz que Eoísa Batista Bueno, 58 anos, aguardou três dias, mas hospital contesta

Fonte: Site Zero Hora - 10 de agosto de 2012.

A espera por um leito de UTI no Hospital Centenário foi longa demais para Eloísa Batista Bueno, 58 anos. Ela morreu por volta das 10h desta sexta-feira em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Segundo a família, foram três dias na sala de observação do bloco cirúrgico à espera de uma vaga que poderia ter-lhe salvado a vida. O hospital contesta e diz ter cumprido acordo firmado com o Ministério Público.

Técnica em enfermagem, Eloísa morreu no mesmo hospital onde trabalhou por 30 anos. Na tarde do último domingo, ela procurou o local com dores. De acordo com a família, exames apontaram que ela tinha uma obstrução no intestino, e precisaria passar por uma cirurgia.

O procedimento foi realizado no dia seguinte, e em seguida ela iniciou o processo de recuperação no quarto. Na terça-feira, a situação se agravou. Os médicos avisaram à família que teriam de realizar uma nova cirurgia.

— Nos disseram que após a segunda intervenção algo teria se rompido, o que causou uma infecção generalizada. Disseram que o caso dela era muito grave, e que ela teria que ser internada na UTI — afirma o único filho de Eloísa, Juliano Batista Bueno, 30 anos.

Durante os dias que se seguiram, a família questionou os médicos sobre a transferência da paciente. A única resposta era de que não haviam leitos disponíveis no Centenário, e Eloísa havia sido colocada na lista da Central de Leitos do Estado. Enquanto esperava, o quadro da técnica em enfermagem se agravava, e ela já não respondia aos remédios contra a infecção.

Na manhã desta sexta-feira, a família foi informada de que Eloísa não havia resistido à espera, e foi vencida pela infecção.

— Depois que ela morreu nos disseram que haviam conseguido dois leitos em Porto Alegre e outro no próprio Centenário, mas aí não adiantava. Ela dedicou a vida inteira a trabalhar naquele hospital e morreu esperando um leito — lembra o filho.

TAC prevê compra de leito após 48 horas

Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela direção do Hospital Centenário com o Ministério Público prevê que o hospital e a prefeitura devem comprar um leito em 48 horas em caso de falta de vagas.

A família afirma que a espera foi de quase 72 horas, já que a segunda cirurgia teria sido na terça-feira. Já a direção do Centenário diz em nota que a determinação médica de internação em uma UTI aconteceu 45 horas antes da morte da paciente, e que a segunda intervenção aconteceu na quarta-feira.

— O termo afirma que o tempo máximo de espera desses pacientes é de 48 horas. Agora, em casos de extrema urgência, em que o paciente corre risco de morrer, a compra precisa ser imediata - afirma a promotora de São Leopoldo, Débora Resende Cardozo.

Familiares de Eloísa pretendem acionar o Conselho Regional de Medicina (Cremers). De acordo com a entidade, a partir da denúncia dos familiares, uma sindicância deverá ser aberta para investigar o caso.

CONTRAPONTO

O que diz a direção do Hospital Centenário

A Administração do Hospital Centenário afirma que a paciente Eloísa Batista Bueno deu entrada no dia 6 de agosto com infecção. Com quadro de múltiplas cirurgias abdominais prévias, ela foi submetida a um procedimento cirúrgico chamado laparotomia no mesmo dia.

No dia 8, a paciente passou por outro procedimento cirúrgico, sem apresentar melhora no quadro clínico. Por volta das 15h do dia 8 a equipe médica solicitou internação em leito de UTI e cadastrou a paciente na Central de Leitos. No dia 10, às 10h50, foi registrado o óbito por sepse abdominal, conhecida como infecção generalizada.

Governo do Estado repassa mais de R$ 7 milhões para a atenção básica e Samu

Fonte: Site da Secretaria Estadual da Saúde do RS - 10 de agosto de 2012. 

O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES), distribuiu R$ 7.204.931,86 para a atenção básica e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no dia 1º de agosto. Para o programa Estratégia Saúde da Família (ESF), foi repassado R$ 2.485.000,00. O ESF é uma prioridade da SES para a qualificação e melhoria do acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). Isto porque esta modalidade é capaz de resolver até 85% dos problemas de saúde da população. Tem equipes multidisciplinares - formadas por agentes comunitários, técnicos de enfermagem, auxiliares de saúde bucal, enfermeiros, dentistas e médicos.

Já a Farmácia Básica recebeu R$ 2.188.328,92. Esses recursos destinam-se a aquisição de medicamentos e insumos da Assistência Farmacêutica no âmbito da atenção básica em saúde e aqueles relacionados a agravos e programas de saúde específicos da atenção primária. A aquisição e dispensação de medicamentos e insumos são de responsabilidade das secretarias municipais de saúde, que recebem financiamento da União e Estados.

O projeto Salvar/Samu é um serviço nacionalmente conhecido, desenvolvido pelas secretarias de Estado da Saúde em parceria com o Ministério da Saúde e as secretarias Municipais de Saúde. Ao ligar para o número 192, você estará ligando para uma central de regulação que conta com profissionais de saúde e médicos treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone. O Salvar/Samu recebeu R$ 2.531.602,94.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Plano emergencial do Conceição já transferiu 25 pacientes desde sexta-feira

Hospital adotou medidas para evitar que superlotação ajude a proliferar bactérias

Fonte: Correio do Povo - 09 de agosto de 2012.

Desde sexta-feira, quando anunciou medidas para combater a contaminação por bactérias, o Hospital Conceição, em Porto Alegre, já transferiu a outros locais 25 pacientes que deram entrada na emergência. A maior parte foi levada ao Hospital Universitário (HU) de Canoas e o restante para o Parque Belém, na Capital.

O gerente de pacientes externos da instituição, Robinson Menezes do Amaral, explica que há 25 leitos de retaguarda disponíveis no HU. Mais 15 vagas devem ser abertas na próxima semana. Outros hospitais também poderão receber pessoas encaminhadas pelo Conceição: Beneficência Portuguesa, Santa Casa, São Lucas e Vila Nova.

O objetivo das transferências é diminuir a lotação no hospital e evitar a contaminação. Amaral ressaltou que cerca de 140 dos 820 leitos seguem reservados a 109 pacientes em isolamento, com casos de tuberculose, gripe A, entre outras doenças contagiosas. Parte deles, em função do isolamento, precisa ocupar, sozinho, um quarto com mais de um leito.    

Também serão ampliadas medidas de higiene e limpeza no Conceição, com cuidado intensificado aos internados, a fim de acelerar a recuperação. Além disso, o hospital vai contratar mais médicos para auxiliar no tratamento dos pacientes.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ABRASUS participa do ato da Comissão Estadual da Verdade

Fonte: ABRASUS - 08 de agosto de 2012.

A presidente da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (ABRASUS) Terezinha Alves Borges, a secretária geral Marly Teresinha Zucatti Büttner e a conselheira Neci Cardoso Bastos, participaram da cerimônia da Comissão Estadual da Verdade no palácio do governo nesta segunda-feira (6). Na ocasião Tarso Genro (PT) anunciou os cinco integrantes que compõem a CEV. Fazem parte do grupo o ex-desembargador Aramis Nassif, o defensor público Carlos Frederico Guazzelli, a cientista política e historiadora Celia Pinto, o procurador do Estado aposentado Jacques Alfonsin e o teólogo Oneide Bobsin.




O objetivo da Comissão é permitir o acesso da sociedade aos documentos oficiais da ditadura militar no Brasil (1964 - 1985) e auxiliar a Comissão Nacional da Verdade no esclarecimento sobre violações de direitos humanos praticadas no Rio Grande do Sul durante o regime.



Para a presidente da ABRASUS é de extrema importância que a nova geração conheça a história. “É importante que as pessoas saibam sobre o que ficou obscuro, para que isso não se repita novamente. Muitas pessoas não têm conhecimento do que aconteceu no passado”, observou. 

Justiça manda Anvisa inspecionar remédios importados

Carga está retida em portos e aeroportos desde o dia 16 de julho por causa de greve

Fonte: Correio do Povo - 08 de agosto de 2012.

Duas liminares concedidas pela Justiça Federal determinam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) providencie em até 48 horas a inspeção de medicamentos, vacinas e insumos importados por laboratórios associados ao Sindicato da Indústria Farmacêutica e ao Centro das Indústrias do Rio de Janeiro. A carga está retida em portos e aeroportos desde o dia 16 de julho, quando os servidores da agência decidiram pelo início de uma greve.

"O direito de greve dos servidores não pode prevalecer sobre o direito da população ao pleno funcionamento dos órgãos de saúde, até mesmo quanto ao fornecimento de medicamentos", escreveu o juiz Alfredo de Almeida Lopes, da 24.ª Vara Federal, que concedeu uma das duas liminares.

No mandado de segurança coletivo, as entidades que representam os laboratórios alertaram para o risco de desabastecimento de medicamentos. "Por conta da paralisação (...) as empresas estão sendo lesadas pela impossibilidade de obtenção de insumos e mercadorias em geral. (...) A permanecer a situação, em breve faltarão medicamentos para a população", alertaram as entidades.

Os laboratórios também precisam negociar com seus clientes, entre eles o governo federal, para não serem penalizados com as multas por descumprimento contratual.

A ação cita os casos dos laboratórios MerckSerono, "que aguarda a liberação de medicamentos para doenças crônicas ou graves", para o tratamento de câncer e diabetes, que fazem parte do programa Farmácia Popular do governo federal, e GlaxoSmithKline, fabricante de "medicamentos e vacinas essenciais sem similar no Brasil".

A Anvisa editou portaria que estabelece o deferimento antecipado de licenciamento de importação de bens caso a mercadoria não seja avaliada em cinco dias. Para a advogada Cheryl Berno, chefe da divisão tributária do Sistema Firjan, que ingressou com as duas ações, a portaria tem efeito nulo. "Esses produtos têm de ficar armazenados pelos laboratórios até a fiscalização da Anvisa. As empresas não têm logística para isso. Em muitos casos, vacinas e medicamentos são encaminhados diretamente para o governo", explica a advogada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Abrasus visita farmácia do Estado

Fonte ABRASUS - 03 de agosto de 2012.

Dirigentes da Abrasus visitaram a farmácia do Estado, no centro de Porto Alegre, na tarde de hoje (3/8). A vice-presidente Carmen Lia e o tesoureiro Manoel Rolim Filho conversaram com usuários do serviço e com representantes da administração. Na oportunidade, houve queixas acerca da demora na entrega de medicamentos especiais (de uso continuado) e da falta de aviso telefônico quando chegam alguns remédios para os quais há fila de espera.

“Os usuários relatam demora de até 60 dias pela chegada de medicação e de não serem avisados quando isso ocorre, o que faz com que muitos tenham de ligar todos os dias para monitorar o andamento do processo”, relata Carmen.

A farmácia do Estado funciona das 7h às 17h. Segundo a administração, o fluxo de pacientes varia muito de um dia para o outro, sendo os fatores mais estressantes para o trabalho os dias em que há excesso de procura e as centenas de ações judiciais exigindo fornecimento de remédios. Uma nova lista de medicamentos autorizados, incluindo o novo para tratamento da hepatite, chegará em breve. Seis farmacêuticos atuam no local, cujo endereço deve mudar no início de 2013. Há promessa por uma estrutura mais ampla, com sala de espera para 150 pessoas.

Abrasus no Bibo Nunes Show

Fonte: ABRASUS - 03 de agosto de 2012.

A presidente da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (Abrasus), Terezinha Borges participou, no dia 2, do Bibo Nunes Show, na Ulbra TV. Na oportunidade, ela relatou as frentes de trabalho da entidade.

“Atuamos de forma institucional, com visitas a postos, hospitais e associações de bairro, conversando com usuários sobre os problemas locais na área da saúde, e também oferecemos assessoria jurídica, para fazer com que pessoa que precisa de medicação continuada receba-os. Tudo de forma gratuita”, disse.

A iniciativa recebeu elogios do apresentador. “É um trabalho feito com amor, é puro altruísmo. Você que precisa aquele medicamento e não está recebendo, procure a Abrasus”.

Segundo Terezinha, o chamado de Bibo surtiu efeitos, e as primeiras ligações telefônicas já começaram a chegar.

Confira:

Abrasus é convidada do programa “Democracia” da TV Assembleia

Fonte: ABRASUS - 03 de agosto de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) foi convidada do programa “Democracia” do dia 1º de agosto, para falar sobre uma nova medicação para tratamento da hepatite C e que deve ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2013. A presidente, Terezinha Alves Borges, representou a entidade.

A atração, apresentada pelo jornalista Batista Filho, foi ao ar pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Estado, ao longo desta semana e também contou com a participação da coordenadora do Programa Estadual de Prevenção e Controle das Hepatites Virais, da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, Miriam Vontobel, e do médico infectologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição, André Machado.

Representantes da ABRASUS conversam com pacientes

Fonte: ABRASUS - 03 de agosto de 2012.

Em julho a presidente e a integrante da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (ABRASUS), Terezinha Alves Borges e Aline Prado, estiveram no Hospital Nossa Senhora da Conceição com o objetivo de escutar dos Usuários do Sistema de Saúde (SUS) quais as dificuldades enfrentadas para conseguir atendimento, exames e novos agendamentos.

Um dos casos é o da recicladora Lizete Terezinha da Silva, que acompanhava a mãe Nerli Apolo da Silva, de 63 anos, com problema de coluna e hérnia. Elas haviam feito uma peregrinação antes de chegar no HNSC. Moradoras de Cachoeirinha buscaram atendimento durante 4 dias. Passaram pelos Hospitais: Padre Jeremias em Cachoeirinha, Nossa Senhora das Graças em Canoas, e Dom João Becker em Gravataí.

A procura por atendimento iniciou no sábado e não satisfeitas, na terça-feira, resolveram procurar a emergência do Hospital Conceição em Porto Alegre. Conforme Lizete, receberam a ficha verde, aguardaram das 8h às 10h e fizeram vários exames. Segundo Lizete, embora o Hospital Conceição esteja sempre lotado, foi o melhor acolhimento que tiveram desde que a mãe dela adoeceu.

Outro caso registrado pelas representantes da ABRASUS foi o de Leni Martin Radtke, 54 anos, moradora de Candelária a 198 km de Porto Alegre. Leni já fez cirurgia na Casa de Saúde e ficou internada no mês de maio na instituição mas continua realizando exames de rotina. Conforme a comerciante, que sofre de problemas no fígado, o que mais deixou indignada, é a situação pela qual passam quando ficam na emergência aguardando leito. “É uma humilhação. È gente morrendo do teu lado, é uma mutilação. A alimentação também é precária. Não tem frutas, por exemplo”, disse. 

Para as representantes da ABRASUS, estes são pequenos exemplos colhidos enquanto aguardavam a liberação da assessoria de comunicação do hospital para visitar a emergência. Ficou acertado que em outro momento a Associação fará esta inspeção.  De acordo com a presidente Terezinha, os relatos não são muito diferentes de outros já escutados, o que mudam são as pessoas e as doenças. “Temos percorrido os postos de saúde e hospitais, não somente da capital, estamos indo para a região metropolitana e o que vemos cada vez mais é esta situação de calamidade. São pessoas aguardando por horas por uma consulta, dificuldades para conseguir exames e os espaços que as abrigam não condizem com a qualidade que o governo diz empregar na saúde”, argumentou.

Dez postos de saúde devem ser informatizados até final do ano

Primeiro a adotar processo eletrônico foi unidade Bananeiras, na zona Leste de Porto Alegre

Fonte: Site Correio do Povo - 03 de agosto de 2012.

O agendamento eletrônico de consultas, utilizado desde janeiro pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre para marcação de atendimentos com médicos especialistas e internação hospitalar, começa a ser implantado também na atenção primária. Até o final do ano, dez unidades básicas devem ser informatizadas. A primeira foi a Bananeiras, na zona Leste da Capital. O número pode até ser ampliado, conforme avaliação dos resultados obtidos no processo de implantação.

Conforme o secretário municipal da Saúde, Marcelo Bósio, a utilização da tecnologia vai organizar o atendimento, acabando com as filas por fichas durante as madrugadas. "A partir de agora, o usuário vai chegar no posto e receber o atendimento de uma equipe multidisciplinar que vai oferecer um diagnóstico preciso da real necessidade do paciente", garantiu.

A marcação eletrônica de consultas na atenção primária faz parte do processo de informatização, iniciado em 2011, e que está interligando toda a rede municipal de saúde - incluindo hospitais e serviços conveniados e a conexão também com a rede estadual. Estão ligadas ao sistema informatizado 114 unidades de saúde, o correspondente a 65,89% do total.

Comunidade do bairro Medianeira conhece trabalho da Abrasus

Fonte: ABRASUS - 03 de agosto de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) apresentou o trabalho que realiza e seus serviços à comunidade do bairro Medianeira, em Porto Alegre, na tarde de terça-feira, 31. O encontro, agendado por uma das fundadoras da Abrasus, Edy Mossoi, contou com a presença de cerca de 30 pessoas que estiveram na Igreja que leva o nome da localidade.



A presidente, Terezinha Alves Borges, aproveitou a oportunidade para contar a história da Abrasus e esclarecer aos presentes os seus objetivos. Segundo ela, a entidade busca garantir aos cidadãos o direito à saúde, através de ações articuladas com a sociedade, em prol do fortalecimento do conceito de cidadania e da promoção do bem-estar social. “As pessoas que nos assistiram ficaram impressionadas ao saber que existe um grupo que luta pelos nossos direitos. Isso foi muito importantes pois eram, em geral, idosos, grandes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, contou.


O assistente jurídico, Tchamaco Steiger, informou à comunidade que a principal frente de ação da Abrasus é a luta para assegurar direitos previstos na Constituição, ressaltando que “a entidade oferece apoio técnico e jurídico para pacientes buscarem medicamentos, cirurgias, consultas e exames que devem ser fornecidos pelo SUS”, assegurou.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Abrasus integra-se ao movimento que exige o investimento de 10% do orçamento da União para a Saúde

Fonte: ABRASUS - 1ª de agosto de 2012.

A Abrasus integra-se ao movimento, liderado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que exige o investimento de 10% do orçamento da União para a Saúde. A proposta havia sido apresentada no Legislativo pelo senador Tião Viana (PT), mas acabou derrubada pela base governista quando houve a regulamentação da Emenda Constitucional 29.

Muitas entidades, contudo, tentam a retomada do patamar fixo. Atualmente, o Planalto está obrigado a aplicar na pasta o valor do ano anterior, acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Se os 10% estivessem vigorando, a saúde brasileira teria R$ 32 bilhões a mais em 2012 para reforço de equipes e estruturas assistenciais.

"A insuficiência de recursos para hospitais, postos e profissionais traz consequências nefastas a quem precisa da saúde pública e enfraquece o SUS, cujos pilares e fundamentos são modelo para o mundo todo", relata a presidente da Abrasus, Terezinha Borges.

No âmbito estadual, a entidade participa do Movimento Saúde RS Cumpra-se a Lei, cujo objetivo é fazer com que o Piratini aplique 12% de suas receitas tributárias líquidas na saúde. O Estado ocupa a vergonhosa última posição neste quesito na comparação com todos os demais entes federados. Somente metade do índice estipulado é cumprida.

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Vice-presidente da ABRASUS envia carta aos deputados estaduais com críticas aos rumos da Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul

Fonte: ABRASUS - 1º de agosto de 2012.

A vice-presidente da Abrasus e presidente da Sociedade de Apoio ao Doente Mental, Carmen Lia Marino, enviou a todos os deputados estaduais gaúchos uma carta com críticas aos rumos da Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul. A rede assistencial, substitutiva aos leitos psiquiátricos, nunca se tornou uma realidade o que se vê hoje são pacientes sem referências para o atendimento. Confira na íntegra o documento.

" A REFORMA PSIQUIÁTRICA

O ex-deputado Marcos Rolim levantou uma grande polêmica quando declarou a imprensa que não tinham razão, quando criaram a Lei 9716/92, da Reforma Psiquiátrica porque, na realidade, a procura por internação não diminuiu. O que está acontecendo é a recusa de internação, devido a falta de leitos para tratamento do doente mental, uma vez que a Lei proíbe.

Estamos longe de pensar que algo melhorou, que houve benefícios para os portadores de distúrbios mentais. Na verdade, não houve progresso algum e sim retrocesso, porque além de não cumprirem com o prometido, conforme o art. 2º, que seria a criação de vários serviços assistenciais, ainda teve o descumprimento do art. 15. Este artigo registra que após cinco anos de implementação da Lei, ela seria reavaliada quanto aos rumos e ritmo de implantação.

Já se passaram vinte anos e nada foi feito. Onde estão os serviços ambulatoriais, para o atendimento integral aos pacientes, com equipes multiprofissionais qualificadas? Quando irão incluir a saúde mental no programa de saúde da família? A abertura de leitos em hospitais gerais e a necessária mudança da lei, autorizando a criação de vagas em hospitais psiquiátricos, quando irá ocorrer?

A população deve pensar nisto com atenção e responsabilidade.

Carmen Lia Silveira Marino "

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