sexta-feira, 29 de julho de 2011

Saúde amplia faixa etária da vacinação contra hepatite B para englobar mais gestantes

Doença pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação

Fonte: Site Zero Hora - 29 de julho de 2011.

A partir do ano que vem, o governo vai ampliar para 29 anos a faixa etária alvo da vacinação contra a hepatite B. Atualmente, são vacinados jovens com idade entre 19 e 24 anos, que recebem três doses da vacina.

De acordo com o ministro da Saúde Alexandre Padilha, com a ampliação da faixa etária, o governo pretende prevenir o surgimento de casos principalmente entre gestantes. Isso porque a hepatite B pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação. Padilha reconhece que é preciso fazer uma campanha de mobilização entre os jovens, porque a procura pela vacina ainda é bastante baixa.

Dados apresentados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde mostram que, de 1999 a 2010, foram identificados mais de 300 mil casos de hepatites virais no Brasil. Deste total, 56,5% foram hepatites dos tipos B e C. Dos mais de 104 mil casos de hepatite B registrados neste período, mais de 12 mil foram contraídos por gestantes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dia mundial de luta contra as Hepatites Virais

Hepatites virais

Fonte: Site Diário da Saúde - 28 de julho de 2011.

Nesta quinta-feira, 28, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

As Hepatites Virais são doenças causadas mais comumente pelos vírus da hepatite tipos A, B, C, D ou E, que provocam inflamação no fígado.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1 milhão de mortes por ano são atribuídas às hepatites virais.

O vírus da hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV) são as principais causas de câncer de fígado no mundo, correspondendo a 78% dos casos.

Doença silenciosa

Pesquisadora do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Lia Lewis, ressalta a importância da data e lembra que é preciso sensibilizar a população de que a hepatites virais são um problema de saúde pública global.

"O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites é de extrema importância, pois visa levar informação, fazer a divulgação desta doença que atinge milhões de pessoas no mundo e que, em alguns casos, o portador não sabe que está infectado com o vírus", destaca.

A pesquisadora conta que trata-se de uma doença silenciosa: o vírus age por décadas sem manifestar sintomas e, por isso, muitas vezes, a busca por orientações médicas é demorada.

"Sem o diagnóstico e tratamento adequados, muitos casos evoluem para quadros mais graves. Então, é necessário orientar as pessoas sobre as formas de prevenção", defende a pesquisadora.

Tipos de hepatite

"Como as hepatites podem ser causadas por cinco tipos de vírus diferentes, as estratégias de prevenção são específicas para cada um.

"No caso da hepatite A, que é causada pela ingestão de alimentos ou água contaminadas, o saneamento básico e o escoamento correto da água são as formas mais importantes para prevenção.

"As hepatite B e C podem ser transmitidas por via parenteral, percutânea, transmissão sexual e vertical (mãe-filho), apesar da transmissão sexual do VHC também ser possível, é menos comum. Nestes casos, o uso de preservativos nas relações sexuais é principal forma de prevenção. Além disso, é preciso evitar o uso coletivo de objetos cortantes, como alicates de unha, por exemplo, e compartilhamento de seringas entre usuários de drogas.

"A hepatite B também pode ser prevenida por meio de vacinação, disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações. Ela está disponível para jovens até 24 anos e para pessoas com maior risco de exposição a doença como manicures, pedicures, podólogos, tatuadores, caminhoneiros, entre outros", explica a pesquisadora.

Diagnóstico precoce da hepatite

Para Lia Lewis, o principal desafio enfrentado no combate das hepatites é a dificuldade para realização do diagnóstico precoce.

"Por ser uma doença silenciosa, torna-se um desafio realizar o diagnóstico precoce da doença. Ao mesmo tempo, quanto mais cedo for o diagnóstico daqueles que são portadores e que necessitam de tratamento, melhor, porque alguns casos de hepatite evoluem para cirrose ou para o câncer de fígado. Com o diagnóstico precoce é possível evitar que evoluam para essas formas", orienta a pesquisadora.

"Por isso, é necessário orientar e incentivar as pessoas para realização do teste rápido para detecção de hepatites B e C. O novo exame identifica as doenças em 30 minutos. Antes, com o teste convencional, o resultado poderia demorar de 30 a 90 dias para ser conhecido pelo paciente", completa.

Radioterapia aplicada durante cirurgia é mais eficaz no tratamento contra o câncer

Hospital de Clínicas realiza procedimento inédito na unidade de radioterapia da instituição

Fonte: Site Zero Hora - 28 de julho de 2011.

A aplicação de radiação durante a cirurgia de retirada de um tumor garante uma maior eficácia no tratamento contra o câncer, além de proteger os órgãos saudáveis dos raios. De acordo com o cirurgião do Hospital de Clínicas (HCPA), Alceu Migliavacca, a utilização da chamada radioterapia intra-operatória é uma tendência mundial.

— Durante a cirurgia, pode-se aplicar o tratamento no local onde o tumor nasceu, ou seja, ela é focada e seu poder de ação fica muito maior. A aplicação da dose de radiação que seria dividida em diversas sessões após a operação é concentrada em uma única vez — explica o médico.

Migliavacca realizou ontem pela primeira vez uma cirurgia deste tipo na unidade de radioterapia do HCPA, onde foi montada uma sala de cirurgia. O paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi operado embaixo da máquina que emite radiação, sofria de sarcoma, um tumor que se localiza atrás das alças intestinais do abdômen. Este câncer atinge cerca de 8 mil brasileiros por ano e tem um grande potencial de reincidência, ou seja, tem tendência de voltar a aparecer no mesmo local de onde foi retirado.

— O sarcoma sempre é tratado com cirurgia e radioterapia exatamente para evitar que ele reapareça. Neste caso, a radiação durante a cirurgia é importante também para poupar os órgãos saudáveis como s intestino, os rins e o baço, que foram afastados e protegidos com chumbo — diz.

Segundo o médico, a técnica também pode ser utilizada e é bastante eficaz no tratamento de outros tipos de câncer, como o de mama. O objetivo da equipe é elaborar um plano para que o hospital monte uma sala especial para a realização de cirurgias com radioterapia intra-operatória.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saúde Não Tem Preço amplia acesso a medicamentos gratuitos em todos os estados

Número de pessoas com diabetes e hipertensão beneficiadas passou de 853 mil para 2,3 milhões no primeiro semestre do ano

Fonte: Site Ministério da Saúde - 27 de julho de 2011.

O “Saúde Não Tem Preço” – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa do Ministério da Saúde aumentou o número de habitantes assistidos com a oferta de medicamentos de diabetes e hipertensão em 168% no mesmo período. O total mensal de brasileiros assistidos pelo programa passou de 853 mil, em janeiro, para 2,3 milhões, em junho. “Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto.

O estado que teve maior variação de crescimento de pessoas beneficiadas foi Roraima com 9774% passando de 23, em janeiro, para 2.271 pacientes, em junho. Em Mato Grosso do Sul o aumento foi 600% - de 2.908 para 20.503 – e no vizinho Mato Grosso o incremento foi 506% - de 1.964 para 11.905 nos últimos seis meses. Destaque também para o estado do Pará cujo aumento foi 574%, pulando de 3.809 para 25.667, de janeiro a junho deste ano.

A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Ainda pelo Vigitel, a diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%.

Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail: analise.fpopular@saude.gov.br.

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou "nome genérico”, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Saiba como afastar o diabetes da sua vida

Doença é intimamente ligada à obesidade e vida sedentária

Fonte: Site Zero Hora - 25 de julho de 2011.

A frase "Stop Diabetes", estampada em um cartaz gigante na frente do Centro de Convenções de San Diego, sede do 71º Encontro Anual da Associação Americana de Diabetes (ADA), realizado em San Diego (EUA), no final de junho, representava o clamor dos endocrinologistas contra essa epidemia mundial. Descontrolada, a incidência de diabetes dobrou em 20 anos, segundo um estudo da revista científica The Lancet. Hoje são 347 milhões de pessoas com a doença no mundo, um número tão alto que superou projeções anteriores, segundo as quais o planeta teria 285 milhões em 2010. O diabetes mais comum, do tipo 2, é fortemente associado a outra epidemia do século 21, a obesidade combinada à vida sedentária.

A doença pode provocar complicações como distúrbios cardíacos, derrames, danos aos rins e ao fígado e cegueira. Do total de portadores do mal, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões, nos Estados Unidos e na Rússia. Entre os 199 países analisados, o Brasil ocupa a 119ª colocação, com 20 milhões de diabéticos. Todos com predisposição para apresentar distúrbios secundários, como, por exemplo, a retinopatia diabética.

Em todo o mundo, a prevalência de diabetes em homens de mais de 25 anos cresceu de 8,3% para 9,8% entre 1980 e 2008. Para mulheres com mais de 25 anos, saltou de 7,5% para 9,2% no mesmo período.

– Essa é uma das características definidoras da saúde mundial nas próximas décadas – diz Majid Ezzati, epidemiologista do Imperial College London, que chefiou o estudo apresentado na reunião americana.

Segundo ela, trata-se de uma epidemia em grandes proporções. E diferentemente dos casos de hipertensão e colesterol alto, não há um bom tratamento para o diabetes. A terapia atual consiste no uso de insulina ou de medicamentos para controle de glicose, alimentação pobre em carboidratos e gorduras e atividades físicas por toda a vida. O prognóstico é sombrio para quem não segue essa regra. Ainda segundo a pesquisa divulgada pela The Lancet, o diabetes mata 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.

Na raiz do problema está o excesso de peso. Porém, para manter o peso em dia, não basta eliminar açúcar e doces da dieta. O endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, participou da reunião de San Diego e voltou convicto das suas teses: o diabetes exige mudanças do estilo de vida.

– Precisamos deixar de ser sedentários, ter uma alimentação mais saudável e preferir alimentos não industrializados. Hoje as pessoas vivem mais e o diabetes é uma consequência natural do envelhecimento – alerta Cavalcanti.

Veja algumas dicas para conviver bem com o diabetes

:: Dieta especial: quer você tenha diabetes tipo 1 ou tipo 2, você se beneficiará bastante se seguir uma alimentação saudável, que irá ajudar a melhorar seus níveis de glicose, pressão e colesterol no sangue, além de ajudar a manter o seu peso sob controle. Mesmo que você tome remédios para a diabetes, controlar a sua alimentação é essencial para tomar as rédeas da doença e evitar as complicações. Lembre-se de obter auxílio adicional para o seu caso específico com o seu médico, com um profissional especializado na educação sobre a diabetes e/ou com um nutricionista.

:: Abandone o excesso de bagagem: estima-se que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 estejam acima do peso quando são diagnosticadas com o problema. E mais: problemas de excesso de peso podem acelerar o processo da doença e precipitar o desenvolvimento de complicações, especialmente doenças cardiovasculares e derrames. Ao comer melhor, seu corpo melhorará o uso da insulina disponível para diminuir os níveis elevados de glicose sanguínea, o que pode ajudar a retardar, reduzir ou eliminar a necessidade de medicamentos para a diabetes.

:: Conheça seus carboidratos: a receita tradicional para pessoas com diabetes era o seguinte: evite carboidratos simples ou açúcares simples (como açúcar de mesa) porque eles aumentam o nível de açúcar no sangue rapidamente, e prefira os carboidratos complexos (como o amido e fibras encontrados em grãos, batatas, feijões e ervilhas), pois eles aumentam o açúcar sanguíneo de maneira mais lenta. Porém, o que realmente importa é como a comida é preparada e o acompanhamento desses carboidratos. A gordura, por exemplo, deixa a digestão de carboidratos mais lenta e diminui a velocidade com que a glicose é liberada no sangue. Carboidratos complexos que ainda não foram refinados ou processados continuam a ser as melhores opções devido aos nutrientes valiosos que fornecem, pois o refino e processamento costumam tirar os nutrientes e as fibras.

:: Acostume-se com as fibras: uma das razões pelas quais os carboidratos complexos não refinados, como pães e grãos integrais, são tão benéficos é que eles são ricos em fibras, que diminuem os picos de glicose sanguínea após uma refeição.

:: Coma aos poucos: muitos especialistas acreditam que os portadores da diabetes tipo 2 conseguem atingir níveis de açúcar normais evitando uma sobrecarga de alimentos de uma só vez. Tente comer três refeições menores e dois lanches durante o dia, mas sem aumentar a ingestão total de calorias.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pacientes serão acompanhados pelo Cartão Nacional de Saúde a partir de 2012

Número de identificação do usuário será utilizado para a realização de procedimentos ambulatoriais e hospitalares no Sistema Único de Saúde

Fonte: Site Ministério da Saúde - 22 de julho de 2011.

Os pacientes do Sistema Único de Saúde terão a base de seu histórico de atendimento acompanhado por qualquer unidade de saúde em território nacional, a partir de 2012. A medida auxilia na sequência ao seu tratamento, restabelecimento da saúde e promoção da qualidade de vida do usuário. Com a nova portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (21), o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições de saúde realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. Além disso, outro documento determina que os profissionais de saúde registrem os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário.

A implementação dessas ferramentas faz parte do esforço do Ministério da Saúde em oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado. Em maio, o Ministério da Saúde publicou portaria que regulamentou Sistema Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional.

“A identificação dos usuários das ações e serviços de saúde é extremamente importante. Só assim poderemos garantir uma atenção completa ao usuário. Isso permite a organização da rede, das ações e da disposição dos serviços de saúde”, afirma Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.

SATISFAÇÃO DO USUÁRIO – Com portaria publicada nesta quinta-feira, passa a vigorar uma regra que deve gerar mudanças no relacionamento do SUS com os cidadãos. Os profissionais de saúde deverão incluir na ficha de registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares o endereço eletrônico e o telefone dos pacientes.

Além de aperfeiçoar a identificação dos usuários, estes dados ajudarão o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde. Por meio da Ouvidoria ativa, por exemplo, o ministério pretende pesquisar o nível satisfação dos usuários quanto ao atendimento recebido.

ACOMPANHAMENTO - O secretário de Gestão Estratégica reforça que a nova portaria que determina o uso do Cartão Nacional de Saúde nos procedimentos ambulatoriais e hospitalares é mais um grande passo no processo de implantação de uma rede integral de atendimento. Com os formulários, a sistema de saúde passa a ter a chave de acesso de todo e qualquer paciente que passar pelo SUS, em território nacional.

Entre janeiro e março de 2012, todos os formulários de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) ou de Procedimento Ambulatorial (APAC), além do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada (BPA-I), conterão um campo próprio para o número do Cartão. O prazo foi estabelecido para dar tempo aos gestores organizem e estruturem suas redes de atendimento.

Não há impedimento para aqueles que não possuírem o Cartão. Os estabelecimentos de saúde deverão solicitar o número do CNS no ato da admissão do paciente. Caso o usuário não disponha da informação, a unidade deve efetuar a consulta pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) na internet. Se não possuir o cadastro, as informações serão colocadas no ato pelo sistema do DATASUS.

DESDE O NASCIMENTO – Outra novidade, que virá por portaria nesta sexta-feira (22), é a utilização dos registros inseridos no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) no cadastramento dos usuários do SUS. A ideia é fazer com que cada bebê que saia da maternidade - seja ela pública ou privada - possua seu registro eletrônico de saúde. Já os cadastros inseridos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), também deverão ser aproveitados para desativar o registro de saúde.

“Com a obrigatoriedade do Cartão nos vários registros do SUS, estamos criando mecanismos para facilitar a universalização e a integralidade das ações e serviços de saúde”, ressalta Odorico Monteiro. A medida ainda permite o cruzamento de dados para evitar fraudes no sistema utilizando registro de pessoas falecidas.

O secretário explica que a adaptação das maternidades às novas regras será gradativa. “Tomaremos as medidas necessárias para que todas as maternidades do país se adaptem às novas regras, seguindo o mesmo cronograma de implantação do próprio Cartão”. A partir de agora, no entanto, a certidão de nascimento ou a declaração de óbito de qualquer cidadão brasileiro será um documento válido para a inclusão ou exclusão do registro de saúde. Até então, apenas o documento RG era considerado válido.

O SINASC é uma base de dados nacional que contém dados sobre nascidos vivos, como sexo, peso, local onde ocorreu o nascimento, nome dos pais, tipo de parto, entre outras informações. O Departamento de Informática do SUS será o responsável por assegurar a conferência e validação dos dois sistemas com a Base Nacional de Dados dos Usuários no Sistema Cartão Nacional de Saúde.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Médico suspeito de cobrar por cirurgias do SUS é preso em São Leopoldo

Ele estava sendo investigado desde março

Fonte: Site Zero Hora - 20 de julho de 2011.

Um médico foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira em São Leopoldo, no Vale do Sinos, por suspeita de cobrar por cirurgias que deveriam ser feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A operação, que recebeu o nome de Hipócrates, envolveu três delegados e 30 agentes da Polícia Civil de Novo Hamburgo e São Leopoldo.

De acordo com o delegado Marco Antônio Duarte de Souza, titular da 1ª DP de São Leopoldo, o neurocirurgião se negava a realizar procedimentos no Hospital Centenário e induzia os pacientes a irem até o seu consultório particular, onde cobrava pelo atendimento.

O médico estava sendo investigado desde março, quando foi feita a primeira denúncia. A polícia confirmou três casos concretos. Não foi caracterizado pagamento ao médico no Hospital Centenário, ele seria pago, na clínica, por procedimentos que deveriam ter sido feitos pelo SUS.

A prisão preventiva, decretada pela Justiça, foi efetuada no consultório do médico, às 9h. Os policiais realizaram busca e apreensão de documentos e equipamentos na clínica e no hospital. O neurocirurgião deve ser encaminhado à Penitenciária Modulada de Montenegro e responderá por corrupção (solicitação indevida de valor) e concussão (exigência do valor).

Seis emergências de hospitais de Porto Alegre estão superlotadas nesta quarta-feira

No Ernesto Dornelles, unidade está com atendimento restrito a casos de urgência

Fonte: Site Zero Hora - 20 de julho de 2011.

As emergências de Porto Alegre estão superlotadas nesta quarta-feira. Seis das 10 unidades monitoradas por Zero Hora operam com o dobro ou o triplo da capacidade.

No Hospital Ernesto Dornelles, o excesso de pacientes obrigou a instituição a restringir o atendimento a somente casos urgentes — mesmo assim, o tempo médio de espera era de duas horas no final da manhã.

Nas duas principais emergências do SUS da Capital, o número de pessoas internadas na manhã desta quarta era quase ou superior a três vezes ao suportado pelas estruturas. No Hospital de Clínicas, havia 133 pacientes para 49 leitos. No Nossa Senhora da Conceição, 161 doentes eram atendidos em um espaço projetado para 50.

No Grupo Hospitalar Santa Casa, o principal problema era no Santa Clara, onde existiam 39 pacientes para leitos. No Dom Vicente Scherer, por volta das 11h45min, o número de pacientes era exatamente o de leitos disponíveis (10). Na unidade infantil — Hospital da Criança Santo Antônio —, havia vagas no setor de convênios. A ala com atendimento pelo Sus estava lotada.

No Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, os 20 leitos estavam ocupados. No Moinhos de Vento, o espaço projetado para 18 pessoas recebia 29 pacientes no final deste manhã. No Mãe de Deus, conforme a assessoria de comunicação, havia vagas.

Campanha de vacinação contra o sarampo termina na sexta-feira

No RS cerca de 80% das crianças já foram vacinadas

Fonte: Site Zero Hora - 20 de julho de 2011.

Termina nesta sexta-feira a campanha de vacinação contra o sarampo. Mais de 8 milhões de crianças já foram vacinadas em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul foram 646.192 imunizados, o que corresponde a 80,2% da meta.

A campanha de vacinação deste ano foi antecipada devido ao surto de sarampo registrado na Europa, com mais de 6,5 mil casos. O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, manchas avermelhadas na pele e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.A vacina é o meio mais eficaz de prevenção

terça-feira, 19 de julho de 2011

SUS adota testes rápidos para hepatites B e C

Diagnóstico precoce ajuda a evitar transmissão da doença e amplia eficácia do tratamento

Fonte: Site Ministério da Saúde - 19 de julho de 2011.

O Sistema Único de Saúde passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B e C. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6 milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes.

Os testes serão oferecidos inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país, para depois serem estendidos às unidades básicas de saúde.

“Queremos acolher os pacientes o mais rapidamente possível. Com o diagnóstico precoce, podemos orientá-los para evitar a transmissão da doença e iniciar a oferta do tratamento adequado, garantindo melhor resposta do organismo e mais qualidade de vida”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A medida faz parte de uma série de mudanças em relação à ampliação do diagnóstico das hepatites adotada pelo Ministério da Saúde. Dentre elas, a aquisição de testes rápidos e exames de biologia molecular, como carga viral e genotipagem. Também está sendo expandida a rede de exames laboratoriais.

Os testes rápidos comprados pelo Ministério da Saúde são exames de triagem. Ou seja, o paciente que tiver o teste positivo para hepatite B ou C será encaminhado para a rede de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para a realização do teste é necessária apenas uma gota de sangue. Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV.

AVANÇOS – Até o final de 2011, a rede de laboratórios que realizam os exames de biologia molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e distribuição de exames de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para hepatite C.

Um grande benefício desse processo é a possibilidade da aquisição dos insumos por preço menor. Em média, o custo de um exame de biologia molecular varia entre R$ 80 e R$ 298. A redução de preço amplia a cobertura para um número maior de pessoas, que passam a ter acesso ao diagnóstico; possibilita o encaminhamento ao tratamento; e reduz o impacto econômico sobre o sistema de saúde. Essa nova estratégia representa, aproximadamente, 60 mil testes de biologia molecular e 15 mil testes de genotipagem para hepatite C, além de 38 mil testes de biologia molecular da hepatite B, com investimentos de R$ 13 milhões.

NOVO PROTOCOLO – Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde publicou portaria instituindo o novo protocolo de tratamento para a hepatite C. As novas regras preveem a ampliação do uso de interferon peguilado – mais confortável para o paciente que a apresentação convencional -, a dispensa de biópsia prévia para início do tratamento em alguns casos e a simplificação do processo para autorizar a prorrogação do tratamento.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

Brasileiros recorrem à Justiça para conseguirem medicamentos no SUS

Os juízes têm 241 mil processos para julgar e, para ajudar neste trabalho, o Conselho Nacional de Justiça acaba de criar um comitê que inclui médicos e farmacêuticos.

Fonte: Site G1 Globo - 19 de julho de 2011.

A Justiça criou um comitê para ajudar os juízes a tomarem uma decisão que pode salvar a vida de muitos pacientes. A reportagem é de César Menezes.

Para muitos brasileiros, o caminho da saúde passa pelos tribunais. Os pacientes que não conseguem medicamentos no SUS recorrem à Justiça. Em 2003, O Ministério da Saúde gastou R$ 170 mil com remédios que não estavam previstos pelo SUS, mas que foram conseguidos com ações judiciais. No ano passado, foram R$ 132 milhões, um valor 776 vezes maior.

"Se existe um número muito grande de ações na Justiça, é preciso verificar a razão. E a razão, muitas vezes, está na recusa injustificada do estado em prestar o atendimento que o cidadão tem direito", explica o desembargador Décio Notarangli.

Viviane tem leucemia. Os remédios não estavam na lista, aprovada pelo governo, eram muito caros e ela não podia pagar. Só conseguiu depois de entrar na Justiça. "Eu só quero viver, entendeu? É uma coisa que eles não davam para mim, querendo tirar a minha chance de viver”, relata a recepcionista Viviane Martins Meixedo aos choros.

O advogado Julius Confoti diz que o SUS não acompanha a evolução da medicina. Quando é urgente e o paciente não pode esperar anos por uma autorização, ele pede que o juiz autorize o tratamento por liminar. Em 80% dos casos, o pedido é atendido em dois dias.

"É o que vem permitindo que muitos cidadãos que não tem acesso a um determinado tratamento, a uma determinada droga, consigam efetivamente ter uma sobrevida, uma cura, um tratamento digno", conta o advogado Julius Confoti.

Por um lado, os juízes não podem colocar em risco a vida dos pacientes. Por outro, não têm conhecimento técnico para avaliar se o tratamento pedido é o único indicado para aquela doença. Neste momento, eles têm 241 mil processos para julgar. E para ajudar nesse trabalho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acaba de criar um comitê que inclui médicos e farmacêuticos.

“Para que lhe dê subsídios no sentido de que este medicamento efetivamente é necessário para este resultado e que, eventualmente, não haja um outro similar dentro do sistema que possa atender de igual forma”, diz a juíza do trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Morgana Richa.

A partir de outubro, o governo vai atualizar, a cada dois anos, a relação de remédios e procedimentos cobertos pelo SUS. "A gente está avançando e ampliando muito o acesso a medicamentos e, dessa forma, a gente espera estar atualizado no que há de melhor para a população brasileira", explica o Secretário do Ministério da Saúde Carlos Gadelha.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Depressão será a doença mais comum do mundo em 2030

Estima-se que de 30% a 50% dos pacientes com depressão não são diagnosticados

Fonte: Site Zero Hora - 18 de julho de 2011.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030. Em 2020 ela será a segunda causa de incapacitação em países desenvolvidos e a primeira nos países em desenvolvimento.

Estudos indicam que as mulheres são de duas a três vezes mais afetadas pela depressão do que homens. Idosos e pacientes com doenças crônicas, como acidente vascular encefálico, cardiopatias, hipotireoidismo, câncer, entre outras, também têm maior risco de desenvolver depressão, assim como pessoas solitárias.

Outro dado que chama atenção no relatório divulgado pela OMS é a falta de diagnóstico. Estima-se que de 30% a 50% dos pacientes com depressão não são diagnosticados.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Abrasus reúne-se com Amvep

Fonte: ABRASUS - 15 de julho de 2011.

Representantes da Abrasus foram à Associação dos Moradores das Vilas Elizabeth e Parque (Amvep), no bairro Sarandi, em 14 de julho, para verificar as maiores necessidades locais na área da Saúde. Na ocasião, o presidente da Amvep, Domingos Trenedini, e seu vice, Waldir Ferreira, informaram que há três postos de atendimento nas adjacências, sendo que as queixas sempre giram em torno da falta (e venda) de fichas, dificuldade de acesso a especialistas e más instalações.

A presidente da Abrasus, Terezinha Borges, a secretária geral Marly Büttner, e a advogada Rosane Rempel, explicaram o trabalho desenvolvido pela associação na defesa dos pacientes do Sistema Único de Saúde cujas demandas foram negadas ou retardadas pelos gestores públicos. “Estamos fazendo levantamento de carências para denunciar aos governantes, e também estreitando laços com as comunidades”, relatou Terezinha.

Abrasus na 6ª Conferência Municipal de Saúde

Fonte: ABRASUS - 15 de julho de 2011.

A diretoria da Abrasus participou da 6a Conferência Municipal de Saúde, realizada no Salão de Atos da PUCRS entre 30 de junho e 2 de julho. O evento discutiu as prioridades para o setor nos próximos quatro anos, a partir do tema Todos Usam o SUS – Acesso e Acolhimento em Porto Alegre. As propostas debatidas pela sociedade na oportunidade serão temas de debates na Conferência Estadual e, à medida que forem deliberadas, vão fazer parte do Plano Estadual de Saúde.
 

Advogada da Abrasus é entrevistada por pesquisadora

Fonte: ABRASUS - 15 de julho de 2011.

No dia 30 de junho, a antropóloga Heloísa Salvatti Paim entrevistou a advogada da Abrasus Rosane Rempel, sobre o trabalho desenvolvido pela entidade. “Ela queria saber como atendemos nossos clientes, quantos processos temos, os medicamentos mais solicitados, os tipos de ações que ajuizamos e como são os trâmites judiciáis”, esclareceu. Em três horas de conversa, a pesquisadora ainda questionou-a quanto aos deferimentos das liminares, e em que estado emocional os pacientes se encontram quando procuram a Abrasus.

A pesquisa está vinculada ao Núcleo de Antropologia e Cidadania, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada e financiada pela Universidade de Princeton. O objetivo é entender as situações em que são consideradas adequadas ou necessárias intervenções do Sistema de Justiça na garantia de cuidados. O projeto intitula-se Demandas do direito à saúde nos Tribunais: acesso aos tratamentos de saúde e cidadania no Brasil.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um quarto dos operados com câncer tem menos de 50 anos, diz estudo

Pesquisa também revelou que, do total de cirurgias oncológicas, mais da metade é realizada em mulheres

Fonte: Site Zero Hora - 14 de julho de 2011.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) apontou que 25% dos pacientes oncológicos operados na unidade têm menos de 50 anos. Além disso, do total de cirurgias oncológicas, a maioria é realizada em mulheres (51,5%). Na análise exclusiva dos que tem até 49 anos, o público feminino também é maioria, representando 64% dos casos.

Segundo o levantamento, a maioria dos procedimentos são da área a urologia (28%). Em seguida, estão as especialidades de cabeça e pescoço (11%), aparelho digestivo (8,5%), ginecologia (8,5%), mastologia (7%), torácica (5%) e ortopédica (2%).

— É um número expressivo e por isso é sempre muito importante que as pessoas, independente da idade, façam os exames de rotina regularmente e procurem o médico de sua confiança sempre que notarem alguma anormalidade com a saúde — alerta.

O estudo mostra ainda que 30% dos pacientes submetidos a uma cirurgia de câncer têm mais de 70 anos, 27% têm entre 60 e 69 ano; e 24% tem entre 50 e 59 anos.
Pessoas com idade entre 20 e 29 anos correspondem a 4% dos que foram submetidos à cirurgia e os que têm até 19 anos representam 2% dos operados.

De acordo com o oncologista e diretor do Icesp Paulo Hoff, o resultado mostra que a ideia de que o câncer atinge apenas pacientes mais velhos está equivocada.

Estudos atestam que ingestão diária de medicamento evita contaminação pelo HIV

Testes com comprimidos de Truvada foram realizados com homens e mulheres heterossexuais

Fonte: Site Zero Hora - 14 de julho de 2011.

Dois novos estudos científicos revelaram que a ingestão diária de comprimidos do medicamento Truvada evitou que homens e mulheres heterossexuais da África fossem infectados com o vírus HIV, causador da aids. A descoberta anunciada na quarta-feira alimenta esperanças de que, um dia, haverá uma proteção médica contra o HIV.
 
Entenda a evolução da doença

— Esta é uma boa notícia e um bom dia para a prevenção contra o HIV — declarou Lynn Paxton, dos Centros e Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, nas iniciais em inglês), responsável pela coordenação da pesquisa realizada pela agência norte-americana.

No início deste ano, um outro estudo havia concluído que este mesmo medicamento não impedia que mulheres testadas no Quênia, Tanzânia e África do Sul contraíssem o vírus HIV. Mas agora os pesquisadores acreditam que esse primeiro estudo possa vir a perder validade por conta do sucesso dos outros dois anunciados na quarta-feira.

O primeiro destes dois novos testes, que foi coordenado pelo CDC, abrangeu mais de 1,2 mil homens e mulheres em Botsuana. Metade das pessoas submetidas ao teste foi medicada com comprimidos diários de Truvada, usado nas infecções por HIV, e desenvolvido pela Gilead Sciences Inc. Para a outra metade foi ministrado um placebo.

Ministério amplia acesso a medicamento para hepatite C

Medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento da doença

Fonte: Site Zero Hora - 14 de julho de 2011.

Para melhorar o atendimento e a qualidade de vida dos portadores de hepatite C, o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, realiza uma série de modificações nas diretrizes terapêuticas para tratamento da doença pelo SUS. O novo protocolo para o tratamento da hepatite C proporciona, dentre outros benefícios, a ampliação do uso de interferon peguilado e facilita o acesso ao tratamento em alguns casos que não necessitam de biópsia prévia. As mudanças passam a valer a partir do dia 18 de julho.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

No Brasil, há 11.882 pessoas em tratamento e a ampliação do uso do interferon peguilado para portadores de outros genótipos do vírus da hepatite C beneficia pelo menos outros 500 pacientes ainda neste ano. A formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes, pois esta é utilizada apenas uma vez por semana – no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.

Impacto

Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.

A hepatite C

A hepatite C é uma doença que acomete o fígado, transmitida por transfusão de sangue ocorrida antes de 1993 (ano em que os testes para detecção de anticorpos da hepatite C em bancos de sangue foram implantados), seringas ou aparelhos perfurocortantes contaminados, tais como equipamentos odontológicos e materiais utilizados para tatuagem e piercing. Lâminas de barbear e de manicure e pedicure estão entre os materiais que necessitam ter seu uso individualizado. A infecção também pode ser transmitida pela via sexual em relações desprotegidas.

A transmissão vertical (da mãe para o bebê na gravidez) do vírus C é menos frequente e ocorre em cerca de 5% dos nascidos de mães portadoras do vírus com carga viral elevada. A doença tem tratamento e cura, particularmente com diagnóstico e tratamento precoce. A prevalência da hepatite C nas capitais brasileiras é de cerca de 1,5%, e o Ministério está ampliando o acesso ao diagnóstico precoce desta infecção.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Herpes pode atingir os olhos e causar perda da visão

Doença é causada pelo vírus tipo 1 do herpes simples, o mesmo que costuma provocar feridas e úlceras labiais

Fonte: Site Zero Hora - 13 de julho de 2011.

Dor nas pálpebras, inchaço ao redor dos olhos, ardência, vermelhidão, inflamação, infecção e lacrimejamento excessivo e involuntário podem ser sinal de herpes ocular. A doença é causada pelo vírus tipo 1 do herpes simples – o mesmo que costuma provocar feridas e úlceras labiais quando a imunidade está em baixa.

A transmissão da doença, de acordo com o oftalmologista Renato Neves, ocorre por meio do contato do doente com outras pessoas, principalmente através das feridas nos lábios.

— A pessoa pode ser contaminada pelo vírus e não apresentar os sintomas durante muito tempo. Por razões ainda indeterminadas, como episódios de baixa imunidade, febre, estresse intenso, queimaduras de sol, cirurgias odontológicas ou alguns traumas, a doença pode surgir subitamente. O tratamento imediato com medicamentos antivirais faz com que o vírus pare de se multiplicar e de destruir as células epiteliais — explica o médico.

Mais da metade da população mundial já entrou em contato com o vírus tipo 1 do herpes simples. Segundo Renato, ele geralmente se instala no organismo por volta dos cinco anos.

— Quando não tratado pronta e apropriadamente, repetidas ocorrências dessas manifestações mais agressivas podem levar à perda de visão e, consequentemente, à cegueira, ainda mais se atingir camadas profundas da córnea — diz.

Tratamento


A doença é geralmente tratada com comprimidos e colírios antivirais, antibióticos ou até mesmo cirurgias. Casos mais graves, que deixam cicatrizes, podem necessitar de transplante de córnea.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cerca de 70% das crianças vacinadas contra gripe A não receberam a segunda dose na Capital

Secretaria da Saúde alerta que a imunização no ano passado não é garantia de segurança

Fonte: Site Zero Hora - 12 de julho de 2011.

Em torno de 70% das crianças vacinadas contra a gripe A não receberam a segunda dose em Porto Alegre. A campanha tinha meta de imunizar 28 mil meninos e meninas a partir de seis meses e menores de dois anos. Pouco mais de 20 mil tomaram a primeira dose da vacina.

Apesar dos alertas, apenas 6 mil crianças receberam a segunda dose. A orientação da Secretaria Municipal da Saúde aos postos é de vacinar as crianças duas vezes.

O coordenador adjunto da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, José Carlos Sangiovanni, reforça que a imunização feita no ano passado não é garantia de segurança.

As doses para crianças com menos de dois anos seguem nos postos. No Rio Grande do Sul, 171 mil crianças tomaram a primeira dose. Os últimos dados sobre a segunda dose apontam que só 101 mil foram imunizadas, o que representa aproximadamente 60%.

Do início do ano até o dia 12 de julho, o Rio Grande do Sul registra ao menos sete mortes por gripe A. Em Porto Alegre, são quatro casos confirmados no período, mas nenhum óbito em 2011.

Doenças podem levar à perda da visão na idade adulta

Psicóloga diz que quando a pessoa fica cega depois de haver enxergado por anos, é necessário dar um novo sentido à vida

Fonte: Site Zero Hora - 12 de julho de 2011.

As luzes se apagam, o mundo fica sem cor. De repente, a escuridão toma conta de sua vida e o diagnóstico médico informa: você não poderá mais enxergar. Desespero, angústia, revolta, vontade de não viver mais. Após ter desfrutado da visão durante anos, por alguma doença ou acidente você se vê forçado a experimentar a difícil perda de um dos sentidos mais importantes da vida.

Assim aconteceu com a estudante Fabiane da Silva Alves, 31 anos, que herdou a miopia do pai. Ela conta que sofre com a doença desde criança. Tudo se agravou depois de sofrer um acidente doméstico e ter deslocamento de retina. Fabiane lembra que, a partir daí, a mãe passou a lhe ajudar a cuidar dos seus três filhos. Quando ficou totalmente cega, o mais novo tinha apenas dois anos.

— Minha maior preocupação é que os meus dois filhos mais velhos já têm a doença — conta.

Para o oftalmologista especialista em visão subnormal e estrabismo Fausto Stangler, a visão é muito mais do que a impressão geral de enxergar letras pequenas no consultório. Ela é o sentido mais complexo do organismo.

— O sistema visual pode ser comparado a uma máquina, resumido em três componentes principais, análogos a um sistema de filmadora (o olho) ligada por um cabo (o nervo óptico) ao monitor (o cérebro). Uma falha em qualquer um dos componentes pode comprometer o resultado final — explica Stangler, médico do Centro de Reabilitação Visual do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre.

Conforme a assistente social do Instituto da Audiovisão (Inav) Katia Pasquali Dosso, quanto mais cedo a família procurar atendimento em uma entidade especializada, melhor. Os institutos oferecem oportunidades de educação, habilitação e reabilitação visando à inclusão de pessoas surdocegas, cegas ou com baixa visão, associadas ou não a outras deficiências, sem limite de idade.

— Os adolescentes e adultos participam de um grupo de apoio no qual trocam experiências. Isso ajuda no processo de convivência com a deficiência — complementa Katia.

Há quase dois anos como instrutor de informática, Édson Dávila de Miranda, 18, já foi aluno do Inav e hoje ensina o que aprendeu a outros deficientes visuais. Ele conta que já nasceu com glaucoma congênito no olho esquerdo, mas com 12 anos perdeu totalmente a visão nos dois olhos.

— O importante é não se deixar abater. Tenho uma vida normal, viajo, estudo, trabalho e vou a festas — conta.

"Hoje enxergo com o coração"

Josué João Machado, 58 anos, casado há 34 com Aurea e pai de três filhos, sempre teve problemas com miopia. Mas a falta de visão se agravou em 2003, quando viajava com a família para a praia. Ele estava dirigindo, tentou ultrapassar um carro e teve que desistir porque sentiu que algo estava diferente.

— Conforme os médicos me explicaram, além das complicações com alto grau de miopia, também tenho uma degeneração de retina com a visão periférica — diz.

Machado conta que continuou trabalhando com processamento de dados e dirigindo até 2005, depois não foi mais possível. Mesmo procurando dirigir somente durante o dia, a perda da visão se agravou.

— Depois de 33 anos de trabalho, em 2007 me aposentei por invalidez. Mas a gente vai se adaptando e busquei vários especialistas. No Banco de Olhos de Porto Alegre, me indicaram um recurso monocular, que é uma espécie de telescópio adaptado a um óculos, para que eu possa pelo menos ver TV, além de uma lupa que uso para leitura. Mas num jogo de futebol na televisão, não enxergo a bola — explica.

Recentemente, Machado foi a São Paulo e se ofereceu para participar de uma experiência com células-tronco que seria o tratamento definitivo para o seu problema.

— O que tiro de bom em função da minha perda é que estou tendo tempo de fazer coisas que não fazia antes. Fui em busca de meditação espiritual e estou me dedicando ao violão, que não tocava desde os 15 anos — afirma.

Machado diz que hoje enxerga com o coração e dá valor à família, que sempre lhe apoiou, e aos seus cães.

— Antes achava ridículo ver aquelas pessoas passeando com os seus cachorros e hoje tenho a companhia deles para ir até a rua — comenta.

Orientação

A psicóloga Joselaine de Barros trabalha há dois anos com cegos na Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev). Ela acredita que quando a cegueira acontece na fase adulta, a pessoa tem que dar um novo significado à vida.

— Depende de cada caso, pois tem familiares que entendem, outros acham que o deficiente visual se torna um peso em sua vida. Outros ainda pensam que ao irem a uma instituição, terão um tratamento mágico e que a doença pode ser revertida. A gente sabe que não é bem assim e tenta orientar o cego e a família para aceitarem e terem independência para fazer as suas coisas — analisa.

Prevenção

Oftalmologista há 18 anos, Marcelo Paglioli explica as causas mais comuns que podem levar à deficiência visual.

:: Quais são as principais causas de cegueira?
Marcelo Paglioli: No adulto, a catarata, considerada a maior causa de cegueira no mundo, o glaucoma, que pode destruir o nervo óptico, o diabetes, que afeta os vasos sanguíneos do olho, e a degeneração macular relacionada à idade. Outras incluem traumatismos, descolamento de retina, infecções, tumores e hipertensão arterial. Já nas crianças, a deficiência visual é causada por anomalias do desenvolvimento, infecções transplacentárias e neonatais, como por exemplo a toxoplasmose, a rubéola e a sífilis.

:: A perda da visão é mais comum em homens ou mulheres? Tem alguma faixa etária específica?
Paglioli: A perda da visão na degeneração macular, área central da retina na qual a pessoa enxerga melhor, é mais comum nas mulheres com prevalência na terceira idade. Dentre os fatores de risco, a idade após os 40 anos é mais frequente e aumenta em até seis vezes se você tiver mais de 60 anos. A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a causa mais comum de cegueira irreversível no Ocidente. Cerca de 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e aproximadamente 30% dos maiores de 75 anos são afetados em alguma extensão pela DMRI. Essa doença afeta a retina na região com maior capacidade visual.

:: A cegueira pode ser hereditária?
Paglioli: A mãe pode transmitir ao feto através da toxoplasmose, que pode levar à cegueira. Outras doenças genéticas, como a retinose pigmentar, também podem levar à perda da visão na vida adulta.

:: Uma pessoa que está perdendo a visão pode recuperá-la?
Paglioli: Essa pessoa deve procurar imediatamente seu médico para tratar as doenças que são passíveis de tratamento, como o glaucoma, a diabete e a catarata. A prevenção é sempre o melhor caminho, através de consultas periódicas. Quando não há mais tratamento, como no caso de lesões do nervo óptico pelo glaucoma ou retinopatia diabética não tratada, as pessoas devem ser encaminhadas a centros especializados no auxílio à readaptação do dia a dia sem visão.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Abrasus obtêm liminares para pacientes

Abrasus obtêm liminares para pacientes

Fonte: ABRASUS - 11 de julho de 2011.

A Abrasus obteve, nos últimos dias, liminares ordenando o Estado a fornecer de forma imediata remédios para pacientes com poliarterite nodosa, dor crônica severa decorrente de artrite reumatoide, lúpus eritematoso e cirrose hepática e hepatocarcinoma hepatocelular.

As medidas beneficiam pessoas que procuraram as farmácias públicas munidas de laudos médicos, e tiveram seus pedidos indeferidos administrativamente, seja porque o medicamento “não consta na lista do SUS” ou porque “não é fornecido para o código CID (Classificação Internacional de Doenças) especificado”.

Conforme a advogada Rosane Rempel, o Estado (nas três esferas) é responsável pelo fornecimento de medicações (artigos 23 e 196 da Constituição Federal). “Além disso, não cabe às Secretarias de Saúde, e sim ao médico, definir o tratamento das enfermidades e o uso das drogas correspondentes”, defende. As liminares foram concedidas pelo juiz Eugênio Couto Terra, da 10a Vara da Fazenda Pública.

Tuberculose ainda é uma das doenças respiratórias que mais mata no país

Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença
 
Fonte: Site Zero Hora - 11 de julho de 2011. 

Terceira causa de morte por doenças infecciosas, a tuberculose ainda é alvo de intensas campanhas do Ministério da Saúde. Apesar dos casos terem diminuído nas últimas décadas, o governo mantém a preocupação sobre a doença, responsável pela morte de 4,8 mil pessoas por ano no país. A grande luta é, ainda, para que seja feito o diagnóstico precoce da enfermidade e para que as pessoas que a adquirem completem o tratamento, que dura seis meses. Calcula-se que quase 10% dos 72 mil pacientes abandonem as medicações antes do recomendado.

O foco da campanha – veiculada desde março – são homens jovens, de 20 a 49 anos, faixa de idade com o maior número de ocorrências. Os esforços se concentram na prevenção, para que pessoas contaminadas não disseminem a doença.
No Brasil, a tuberculose é a terceira causa de morte entre portadores do vírus da Aids. Apesar de ser a sétima economia do mundo,  o país fica em 19º lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos da doença em todo o mundo.

Cerca de metade da população brasileira acredita que a tuberculose não existe mais. Por isso, é preciso identificar a doença ao menor sinal – como tosse persistente por mais de três semanas. O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção.

Ainda não há vacina para evitar a doença que funcione com eficácia para adultos maiores de 15 anos – embora já existam estudos em andamento. No entanto, crianças podem ser protegidas com a BCG, que deve ser tomada logo após o nascimento, de
preferência ainda na maternidade. A vacina é muito efetiva para proteger a criança contra a tuberculose e principalmente contra algumas formas graves como a meningite tuberculosa, que pode acometer crianças pequenas.

A doença

:: A tuberculose é causada por um microrganismo chamado bacilo de Koch, conhecido também pelo seu nome científico de mycobacterium tuberculosis. Apesar de atingir principalmente os pulmões, pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Causas e formas de contágio

:: Baixa imunidade, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças imunossupressoras, como a Aids, favorecem o aparecimento da tuberculose.

:: A bactéria que causa a doença espalha-se pelo ar através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose e que não estão em tratamento.

Sintomas

:: Tosse seca e contínua, sobretudo no início do quadro.

:: Tosse com catarro quando a doença evolui.

:: Febre baixa, geralmente no final da tarde.

:: Suores noturnos.

:: Perda de apetite e perda de peso.

:: Fraqueza, cansaço e prostração.

:: Em casos mais graves, há dificuldade para respirar, dor no peito e tosse com pus e/ou sangue.

Diagnóstico

:: Inclui exame clínico e pode incluir radiografia de tórax e investigação da presença do bacilo no organismo.

Tratamento

:: A cura da doença exige que o tratamento (disponível em postos de saúde) seja feito até o final.

Prevenção

:: Crianças devem tomar a BCG nos primeiros meses de vida. Para adultos, ainda não existe vacina eficaz.

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