segunda-feira, 30 de abril de 2012

Casos de câncer relacionados ao trabalho podem chegar a 20 mil no Brasil em 2012

Instituto Nacional do Câncer divulgou diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho
 
Fonte: Site Zero Hora - 30 de abril de 2012.

Conforme dados divulgados na manhã desta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil poderá registrar 20 mil novos casos de câncer associados ao trabalho em 2012. O Inca estima que, no geral, 520 mil novos casos de câncer serão diagnosticados este ano. Um levantamento do instituto relacionou 19 tipos de tumor ligados à ocupação e ao ambiente de trabalho, entre eles os de pulmão, pele, fígado, laringe, bexiga, mama e leucemias.

Trabalhadores de algumas profissões, como as de cabeleireiro, piloto de avião, comissário de bordo, farmacêutico, químico e enfermeiros são mais propensos ao desenvolvimento desses tumores, conforme o levantamento. Além das substâncias mais comumente associadas ao desenvolvimento de tumores, como o amianto (ou asbesto), classificada pela Organização Mundial da Saúde como cancerígena para humanos desde 1987, produtos aparentemente inofensivos, como poeiras de cereais, de madeira e de couro, e até mesmo medicamentos (os antineoplásicos) podem provocar câncer.

Para facilitar a identificação da causalidade de determinados tipos de câncer por agentes específicos e levar a políticas públicas de revisão dos ambientes de trabalho insalubres, o Inca lançou diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho. O documento surgiu a partir de uma demanda do Ministério da Saúde, que identificou a inexistência de material específico sobre saúde do trabalhador e câncer.

O objetivo é oferecer aos profissionais de saúde subsídios, por meio de orientações técnicas e epidemiológicas, para buscar na história pessoal e profissional do paciente, informações ou indícios de contato com compostos potencialmente cancerígenos no ambiente ou no processo de trabalho.

Brasil reduz taxa de mortalidade infantil em 47%

Programas de saúde pública do Ministério da Saúde contribuem para os avanços revelados pelo Censo 2010

Fonte: Site Ministério da Saúde - 30 de abril de 2012.

Os dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a mortalidade infantil no Brasil reduziu praticamente pela metade (47%) na última década. Em 2000, 29,7 a cada mil crianças nascidas vivas não completavam o primeiro ano de vida. Em 2010, o índice reduziu para 15,6/1.000.

Os dados divulgados estavam dentro das expectativas do Ministério da Saúde e revelam que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, acordo internacional, que prevê uma taxa de mortalidade infantil de 15,7/1.000 nascidos vivos no país, para 2015, além de reforçar a política social que vem sendo conduzida pelo governo.

O Ministério da Saúde tem investido fortemente em políticas públicas voltadas para a família, à gestante e à criança. A Rede Cegonha, conjunto de medidas que garantem assistência integral às grávidas e ao bebê, criou em 2011, 348 leitos neonatais e requalificou mais 86.

A rede Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável qualificam profissionais da Atenção Básica para acompanhar e fortalecer ações de promoção, proteção e apoio do aleitamento materno e da alimentação complementar.

A região Nordeste, que historicamente concentra os maiores índices, desta vez apresentou a maior redução, de 59%. Em 2000,44,7 crianças - a cada mil nascidas vivas - morriam antes de um ano. Atualmente, a taxa é de 18,5/1.000.

“Esta significativa redução faz parte da expansão da Atenção Básica no país e reflete ainda o compromisso do Ministério da Saúde para acelerar a redução das desigualdades na região Nordeste e na Amazônia Legal dentro do Pacto Pela Redução da Mortalidade Infantil, da ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) e de ações já preconizadas para a melhoria da atenção integral a saúde das crianças”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

ADOLESCÊNCIA – A pesquisa do IBGE também traz dados sobre a fecundidade das brasileiras. As famílias estão cada vez menores e as mulheres estão adiando a maternidade. Uma boa notícia é a redução da taxa de adolescentes gestantes. As mulheres entre 15 e 19 anos que se tornaram mães passou de 18,8% a 17,7%.

Criada em 2007, a Política Nacional de Planejamento Familiar prevê a oferta de métodos contraceptivos gratuitamente e a venda de anticoncepcionais na rede Farmácia Popular, com redução de preços em até 90%, além da ampliação do acesso vasectomias e laqueaduras. “Para muitas mulheres, tornar-se mãe é um sonho. É importante que toda brasileira possa escolher o momento para torná-lo realidade”, conclui Padilha.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ministério da Saúde eleva em até 60% repasse para transplantes

Portaria é assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para estimular hospitais a fazerem mais transplantes. O valor pode chegar a R$ 217 milhões neste ano

Fonte: Site Ministério da Saúde - 27 de abril de 2012.

O estímulo à realização de mais transplantes no Sistema Único de Saúde (SUS) ganha reforço com a criação de novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Com as novas regras, estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes poderão receber um incentivo de até 60% em relação ao gasto com os procedimentos de transplantes já pagos pelo Ministério da Saúde, isso se cumprirem os indicadores definidos pela nova Portaria.

Para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, será pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.

“Esse é um incentivo para a realização de transplantes mais complexos, como o de coração, fígado e o de pulmão. Quanto mais tipos de transplantes um hospital fizer, maior será o incentivo pelo procedimento realizado”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acrescentando que além de pagar pelo transplante realizado, “isso é mais um incentivo para a manutenção do paciente na UTI por um período maior, se for necessário. Com essa mudança estamos estimulando também os hospitais que queiram fazer transplantes mais complexos, que possam realizar esses procedimentos”, completa.

Os hospitais que fazem transplante de rim terão, ainda, um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pelo órgão. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor sobe de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

A portaria que define as novas regras do incentivo financeiro para a realização de procedimentos de transplantes e processo de doação de órgãos (IFTDO) será assinada nesta quinta-feira (26) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Rio de Janeiro, durante sessão ordinária na Academia Nacional de Medicina. A data para o lançamento dos novos incentivos e a assinatura da portaria coincide com a comemoração dos 10 anos de transplantes de fígado no Hospital Federal de Bonsucesso (RJ).

A medida visa ampliar a capacidade de realização de transplantes no SUS e a redução de pacientes que aguardam por um órgão. “A portaria define novos incrementos para os procedimentos para ampliarmos a capacidade dos hospitais de fazerem vários tipos de transplantes de órgãos e reduzir o tempo de espera, sobretudo de transplante renal, que é o que tem o maior número de pacientes, além de incentivar a qualidade do transplante”, diz o ministro Padilha.

Outra novidade é que, além do pagamento que já é efetuado pelos transplantes no SUS, o Ministério da Saúde dará também um incentivo a mais para a manutenção do paciente que necessitar de ficar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) incremento para a internação de pacientes que necessitam de um tempo mais prolongado de hospitalização, quando há complicações graves.

“O conjunto de medidas expressa nossa preocupação não só com a quantidade de transplantes, mas, sobretudo, com a redução do tempo de espera e a qualidade de vida do paciente após a cirurgia. Dessa forma, levamos em conta o acompanhamento e a sobrevida do paciente. Queremos continuar ampliando o número de transplantes, sobretudo de rins, e ajudar os hospitais que assumem a responsabilidade de fazer transplantes nos pacientes mais graves”, explica Padilha.

RECORDE – Em 2011, o Brasil atingiu recorde mundial de transplantes em um sistema público de saúde. No ano passado, foram realizadas mais de 23 mil transplantes no serviço público.

Com relação ao número de pessoas à espera de transplante, houve redução de 23% em 2011 em relação a 2010. Os transplantes que tiveram as maiores reduções foram fígado (42%), córnea (39%) e pâncreas (36%). As menores reduções foram nas filas de espera por rim (14%), coração (13%) e pulmão (5%), que são os principais alvos das novas regras, juntamente com o fígado.

Em 2011, o Brasil, pela primeira vez, ultrapassou o número de 10 doadores por milhão de habitantes. “Chegamos a 11,4 doadores por milhão. Para se ter uma ideia, em 2003 esse número era de cinco por milhão”, comemora o ministro.

Mesmo assim, Padilha considera que é necessário continuar ampliando o número de doadores e adotando medidas e ações para incentivar os hospitais que fazem transplantes, sobretudo os que assumem pacientes em estado mais críticos.

Em 2011, foram criados 87 novos centros de transplantes habilitados – 18 no Norte e Nordeste -, além de 104 novas equipes de transplantes credenciadas – 22 no Norte e Nordeste. Foram implantadas 35 novas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em 11 estados – AC, BA, CE, MS, PR, PE, SC, RS, RN, PI e SE.

REDOME – Além da portaria que define incentivos para transplantes, o ministro Alexandre Padilha assina também uma portaria que estabelece a manutenção regulada de novos doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Antes ilimitada, agora o número máximo de cadastro de doadores voluntários de medula óssea será de 267.190 por ano.

Um dos impactos esperados é a melhoria da qualidade do material coletado e armazenado, com melhor regulação no processo de captação. Outro resultado será a redução de custos pagos pelos procedimentos. Atualmente, o SUS investe R$ 270 milhões/ano com a captação de doadores voluntários para o REDOME. Com regulamentação no número de doadores, o gasto passará a ser de R$ 100 milhões, uma redução de R$ 170 milhões por ano. Essa economia vai possibilitar o remanejamento dos recursos para outras ações.

O REDOME é hoje o 3º maior registro mundial de doadores voluntários de medula óssea. Atualmente, são mais de 2,7 milhões de doadores cadastrados. Esse dado é 22.400% maior que total de registros em 2000, quando havia 12 mil voluntários inscritos. O salto se deve em grande parte a campanhas publicitárias e ações de sensibilização do Ministério. Quanto ao número de transplantes, em 2011 foram realizadas um total de 1.732 - crescimento de 7,2% em relação a 2010. Hoje, 1.205 pessoas aguardando pela identificação de um doador de medula óssea no país. Existem 104 pessoas aguardando por um transplante não-aparentado de medula óssea, já com doador identificado e selecionado.

Pesquisadores brasileiros desenvolvem analgésico de origem vegetal que pode ser usado contra o câncer

Composto da planta medicinal avelós, fitomedicamento tem efeito antinflamatório
 
Fonte: Site Zero Hora - 27 de abril de 2012.

Uma equipe de pesquisadores do laboratório Kyolab e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vem estudando o uso do látex extraído da planta Europhorbia tirucalli, conhecida no Brasil como avelós, para o tratamento de dor aguda e até mesmo de câncer.

Estudos realizados com essa planta permitiram a identificação de uma nova substância com ação analgésica, cujos resultados indicam grande potencial para o tratamento da dor cônica. Esse novo composto, denominado AM11, está sendo desenvolvido com base em molécula isolada da planta medicinal avelós.

De acordo com o pesquisador Luiz Pianowski, as principais vantagens do novo analgésico são a longa duração do alívio e o baixo índice de efeitos adversos sobre os sistemas gastrointestinal e renal.

— O AM11 mostrou, em animais, ação analgésica semelhante ou superior a várias drogas analgésicas disponíveis no mercado para o tratamento da dor — garante Pianowski.

Na primeira fase dos estudos clínicos com humanos, pacientes com câncer relataram alívio da dor após o uso do fitomedicamento. Dados do estudo mostram que os mecanismos responsáveis pela ação analgésica e antinflamatória do AM11 estão associados à sua capacidade de interferir com a liberação de vários mediadores inflamatórios relevantes na etiologia da dor.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Senado aprova venda de remédios em supermercados

Medida só vale para medicamentos que não precisam de receita e ainda passa por sanção de Dilma

Fonte: Site Rádio Guaíba - 26 de abril de 2012.

O Senado aprovou na última quarta-feira, 25, uma medida provisória que autoriza a venda de produtos de saúde que dispensam prescrição médica, entre aparelhos, acessórios e medicamentos, em supermercados. A decisão foi criticada por parlamentares da área da saúde, que acreditam que a presidente Dilma Rousseff vetará a medida.

A MP 549/11, editada em novembro de 2011, tem como objetivo principal a isenção de impostos cobrados sobre produtos destinados a facilitar o dia-a-dia de pessoas com deficiências, como cadeiras de rodas. Outros pontos, porém, foram incluídos no projeto de lei durante a tramitação entre as casas do Legislativo.

O Artigo 8º prevê a permissão a supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antigripais. Também estão inclusos na lista aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes.

Oriundos da área da saúde, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Paulo Davim (PV-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticaram duramente a decisão. Diante dos comentários, o relator da proposta, Romero Jucá, assegurou que a presidente vetará a medida.

Dia de combate à hipertensão alerta para importância de manter um estilo de vida saudável

Doença crônica silenciosa, hipertensão pode levar à morte por infarto e AVC
 
Fonte: Site Zero Hora - 26 de abril de 2012.

Caracterizada pelo aumento sustentado da pressão arterial, a hipertensão pode levar à morte por consequência de complicações renais, infarto ou derrame. Como os sintomas são silenciosos, muita gente só descobre que tem o problema quando ocorre um episódio como esse.

— É comum a pessoa ser hipertensa e não saber, por isso esse tipo de campanha é importante, pois estimula as pessoas a verificarem a pressão arterial — destaca o cardiologista Sérgio Vasconcelos Dornelles, mencionando o Dia Nacional de Combate à Hipertensão, lembrado nesta quinta-feira, 26 de abril.

Dornelles explica que a hipertensão não se caracteriza por um episódio isolado de pressão elevada.

— Trata-se de um aumento sustentado, onde a pessoa tem pressão alta por uma porcentagem significativa das 24 horas do dia — esclarece.

Para confirmar o diagnóstico, pode ser feito um monitoramento com aparelho 24 horas no braço do paciente. Foi o que ocorreu com a professora aposentada Marisa Cohen, 68 anos. Cuidando do marido adoentado, frequentemente sua pressão arterial chegava perto dos 21.

— Era nervosismo. Depois que me acalmei, minha pressão continuou um pouco elevada, mas não tanto. Mesmo assim, faz três anos que tomo dois remédios para pressão alta — conta Marisa.

Além do uso continuado de medicamentos, o estilo de vida também tem interferência sobre a redução dos níveis de pressão: sedentarismo, consumo excessivo de sal, estresse e tabagismo são alguns dos fatores de risco mencionados por Dornelles. Histórico familiar de hipertensão é outro agravante, conforme o médico.

Pesquisa estimula mudança de estilo de vida em hipertensos

Um estudo coordenado pelos pesquisadores Flávio e Sandra Fuchs, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, envolve 24 centros de todo o país em testes com medicamentos para o tratamento da hipertensão. Numa primeira fase do estudo, no entanto, os voluntários são estimulados a mudar seu estilo de vida para manter o níveis de pressão arterial dentro da normalidade, sem a necessidade do uso continuado de medicamentos.

— Reduzir o peso, praticar exercícios físicos e diminuir o consumo de sal, principalmente em produtos industrializados, são algumas das medidas, mas nem sempre a pessoa consegue ter esta atitude — comenta Flávio Fuchs.

Quando os voluntários são selecionados para fazer parte da pesquisa, passam por um período de três meses somente no estágio da mudança de hábitos. Recebem orientações sobre estilo de vida saudável: dieta, atividade física, cessação de tabagismo e moderação no consumo de bebidas alcoólicas. Se a pressão se mantiver alterada após essas orientações, eles passam para a segunda fase, com acompanhamento durante 18 meses.

Por sorteio, os voluntários são divididos em dois grupos: um usa o medicamento mais conhecido no mercado para o tratamento da hipertensão, e outro usa um remédio que está ingressando na indústria. O objetivo é comparar a segurança dos medicamentos. Uma outra linha de estudo trabalha com pacientes pré-hipertensos, no intuito de verificar a eficácia do uso dos remédios como forma de prevenção.

— Queremos verificar se o remédio previne o agravamento e as consequentes complicações da pressão alta, em que proporção e com que segurança ao paciente — explica o pesquisador.

O estudo Prever — prevenção de hipertensão e eventos cardiovasculares envolve 900 voluntários no país. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre se prepara para incluir mais 500 participantes no estudo. Serão selecionadas pessoas com pressão arterial no limite da normalidade (superior a 12/8 mmHg), mas que não apresentam hipertensão e hipertensos que usam no máximo um medicamento para controle da pressão arterial.

— Ser voluntário nesse tipo de pesquisa é uma contribuição humana importante para a ciência, para que se possa diminuir o risco de doenças cardiovasculares na população — avalia Fuchs.

Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão no Brasil atinge 35% da população acima de 40 anos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Parto na Viatura

Bebê nasce em viatura da Brigada Militar.

Recém-nascido recebeu primeiros atendimentos no Pronto Atendimento.

Fonte: Site Gazeta Centro-sul - 25 de abril de 2012.

Essa semana, uma gestante guaibense deu à luz um menino em viatura da Brigada Militar. O caso aconteceu na manhã de terça-feira, 17. De acordo com Janice Heidrich, assessora da secretária Municipal da Saúde, a mãe fez sete consultas de pré-natal e o nascimento repentino foi uma surpresa. 

Diante da emergência, foi solicitada ajuda à Brigada Militar. Quando os policiais chegaram na casa, a mãe estava em trabalho de parto. A gestante foi levada imediatamente para o PA. No meio do caminho, o bebê nasceu dentro da viatura. Um dos PMs tirou parte do fardamento para aquecer a criança. O menino teve o cordão umbilical cortado no Pronto Atendimento de Guaíba, onde recebeu os primeiros cuidados às 7h53 e encaminhado para o Hospital Fêmina, em Porto Alegre, às 9h30. Mãe e filho passam bem. 

Este fato reforça a necessidade do serviço de obstetrícia com atendimento pelo SUS em Guaíba. O prédio junto ao PA está sendo reformado para instalação de um Hospital Regional. Enquanto isso, a Prefeitura tenta fechar convênio com a Unimed para realizar partos pelo SUS no Hospital da Cooperativa Médica.  

25 de abril: Dia de Mobilização Nacional contra os planos de saúde

Fonte: Site SIMERS - 25 de abril de 2012.

Nesta quarta-feira, às 11h, as entidades médicas gaúchas (SIMERS, Cremers e Amrigs) promovem um ato público, no anfiteatro Gerdau, na Santa Casa de Misericórdia, para marcar o Dia Nacional de Mobilização contra os planos de saúde.
 
A intenção da proposta é dar um basta à exploração do trabalho médico pelas operadoras. Os pacientes pagam altos custos pela assistência, e os aumentos periódicos nas mensalidades nunca são repassados em mesmo patamar aos médicos. A categoria defende a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) por todas as operadoras.

terça-feira, 24 de abril de 2012

CNBB quer fraternidade na saúde pública

Fonte: ABRASUS - 24 de abril de 2012.

O pediatra Humberto Scorza, conselheiro da Pastoral Diocesana, defendeu a valorização das conquistas do Sistema Único de Saúde (SUS) e o engajamento popular como formas de melhorar a saúde no Brasil. Ele palestrou para cerca de 30 pessoas no auditório da Associação Brasileira em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (Abrasus), acerca do tema da Campanha da Fraternidade 2012, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “Fraternidade e Saúde Pública”.


“Queremos que o povo conheça bem como funciona o setor de um jeito mais profundo, por meio de controle social, para ver como se luta por nossos direitos”, disse o integrante do Conselho Municipal de Saúde. “A campanha pretende fazer com que as pessoas assumam causas de Direitos Humanos e que a saúde se difunda sobre a Terra”.


De acordo com Scorza, a mídia dá muito espaço às mazelas do SUS, mas esquece de valorizar os seus avanços. “Está ruim agora, com as filas de espera por atendimento? Era muito pior no tempo do Inamps. Hoje todos têm direito à assistência e a procura é grande”, relatou, com base na sua vivência de em 40 anos de serviço público. “Nos Estados Unidos e outros países da América do Sul, invejam o nosso sistema”. O pediatra lembrou que todos utilizam o SUS diariamente, por meio da Vigilância Sanitária, cujo papel é inspecionar a qualidade do ar e da água.


Para Humberto, o usuário não pode ser penalizado pelos problemas da saúde pública, como a baixa remuneração paga aos profissionais. “Não admito mau atendimento decorrente de má remuneração profissional, ”, protestou. Segundo o pediatra, a Igreja quer uma tomada de posição da cidadania. “Da vida só se leva o bem que é feito, e no dia-a-dia precisamos respeitar o outro, pois ele é alguém como você”.

Palestra aborda Campanha da Fraternidade

Fonte: ABRASUS - 24 de abril de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) promove hoje, às 14h, uma palestra com o médico Humberto Scorza, sobre a Campanha da Fraternidade da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema é a saúde pública. O ingresso é livre. A Abrasus fica na Rua Dos Andradas, no 1560 - Sala 1704 - Galeria Malcon, no centro de Porto Alegre.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Descarte incorreto de remédios pode causar danos ao meio ambiente

Em Porto Alegre, apenas duas farmácias fazem esse recolhimento

Fonte: Site Zero Hora - 23 de abril de 2012.

Todos já estão cientes de que o uso de medicamentos deve ser feito conforme recomendação médica, que a automedicação não soluciona os problemas e que deve-se comprar remédios conforme a necessidade de tratamento. Porém, quando há excedentes, como deve-se descartá-los?

É comum encontrar em casa sobras de comprimidos nas caixas, xarope nos vidros e até ampolas de injeção. Tudo isso fica guardado nos armários até perder a validade. Porém, na hora de jogá-los fora, algumas pessoas ainda não sabem como proceder.

Os resíduos provenientes dos remédios podem ser perigosos, principalmente quando descartados no lixo comum ou na rede de esgoto, pois há a possibilidade de contaminação do solo e da água. A representante da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam), órgão que regulamenta o recolhimento desses medicamentos, Amanda Vieira, explica:

— Às vezes, a pessoa nem sabe que está fazendo errado, falta informação e conscientização ambiental.

Em Porto Alegre, apenas duas farmácias estão cadastradas para fazer essa coleta, a Panvel e a Pharma & Cia. Os remédios são encaminhados a aterros industriais. Porém, de acordo com Amanda, ainda não há a obrigatoriedade no serviço, mas já existe uma lei em trâmite para que todos os estabelecimentos tenham que realizar esse serviço.

SÃO LEOPOLDO

UTI improvisada transfere doentes  

Fonte: Site Correio do Povo - 23 de abril de 2012.

Um paciente morreu sábado após esperar desde a manhã de sexta-feira por vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo.

Todos os seis pacientes que aguardavam por um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na sala de politraumatizados do Hospital Centenário, de São Leopoldo, já foram transferidos. A situação foi exposta após o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vistoriar o local, no sábado, e verificar as condições improvisadas em que os pacientes se encontravam. De acordo com o sindicato, não havia vagas na UTI, e a central de leitos do Estado não teria conseguido lugar em outros hospitais.
 
Um sétimo doente, Alessio Machado, 66 anos, que sofria de insuficiência cardíaca, morreu no sábado após esperar desde a manhã de sexta-feira por uma transferência. Conforme o Simers, os pacientes, a maioria com mais de 65 anos e com enfermidades crônicas, estão agora em leitos regulares e em melhores condições de atendimento.
 
Segundo a diretora do Simers, Clarissa Bassin, as pessoas estavam em um ambiente provisório, cujo tempo de permanência deveria ser de no máximo 48 horas e que não conta com equipamentos necessários a uma UTI. Após a visita ao hospital, Clarissa foi ao Ministério Público Federal e também registrou ocorrência na Polícia Civil. O Simers pretende cobrar dos gestores públicos a compra de leitos para esses pacientes na rede privada.
 
A ação do sindicato está baseada na decisão judicial que manteve o hospital em funcionamento. "A sentença diz que o médico tem que determinar o que pode ser atendido. Caso não possa, o gestor tem de providenciar. E o gestor não está cumprindo esta sentença", observou Clarissa. Ela ressaltou, ainda, que o hospital está "acéfalo", uma vez que não conta com um diretor técnico desde sexta-feira.

O vice-presidente administrativo do hospital, Alexandre Angara, informou no sábado que o gestor municipal deve providenciar a compra de leitos. Quanto à ausência do diretor técnico, ele disse que, como a portaria com a exoneração do antigo titular, Breno Milman, não foi publicada, o cargo ainda não está vago. Isso deverá ocorrer hoje. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, o nome do substituto deve ser anunciado no mesmo dia. Milman pediu exoneração do cargo na sexta-feira.
 
A administração do hospital é investigada pela Delegacia Fazendária do Departamento Estadual de Investigações Criminais por supostas irregularidades. O Sindicato defende a intervenção do Estado na gestão da casa de saúde como única forma de retomar as condições adequadas de administração e atendimento no Hospital Centenário.

Ainda conforme a assessoria do hospital, o sindicato está cumprindo seu papel fiscalizador. A UTI da instituição continuava ontem com lotação máxima. A orientação é para que pacientes graves procurem outras unidades de saúde. Com mais de 250 leitos, o Centenário é o único hospital de São Leopoldo e atende cerca de 90% pelo Sistema Único de Saúde. Mais de 1 milhão de habitantes da região Metropolitana têm o estabelecimento como referência para assistência.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Abrasus visita farmácias da Restinga

Fonte: ABRASUS - 20 de abril de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários dos Sistemas de Saúde (Abrasus) visitou, na manhã de hoje, quatro farmácias privadas cadastradas no programa Farmácia Popular, do governo federal, na Restinga (zona sul de Porto Alegre). O objetivo foi verificar a disponibilidade de fornecimento da lista dos remédios subsidiados pela União, e conferir as principais queixas que chegam aos balcões, feitas por integrantes da comunidade.



Em geral, os estabelecimentos dispunham dos medicamentos com descontos, com apenas uma exceção. As maiores reclamações de usuários dizem respeito a drogas não colocadas à disposição para venda pelo Farmácia Popular na rede conveniada, como antidepressivos e antibióticos. Somente a rede própria do programa está autorizada a fazê-lo, mas Porto Alegre conta com apenas uma unidade.

“As pessoas procuram muito omeprazol (para tratamento de úlceras), clopidogrel (antiplaquetar) e fluoxetina (antidepressivo) e outros de uso contínuo, mas não abrangidos pelo programa farmácia Popular”, relatou Júlio Castagnetti, proprietário de uma das drogarias visitadas. “Analgésicos e antibióticos também não são subsidiados e escutamos reclamações”, admitiu a farmacêutica Elenita Pavelacki. Em um dos estabelecimentos, a farmacêutica Rita Helena Silva reclamou da dificuldade em obter remédio para tratamento da asma, por problemas com a distribuidora.


Em todas as drogarias visitadas, as representantes da Abrasus, Carmen Lia Marino e Elaine Gonçalves Ruiz, solicitaram adesões para o abaixo-assinado do Movimento Saúde, Rio Grande. A proposta visa pressionar o governo estadual a aplicar 12% de suas receitas tributárias líquidas na Saúde, como manda a Emenda Constitucional 29. O RS investe metade do que deve, e ocupa a última posição neste ranking em todo o Brasil.



Posto de Saúde do Rubem Berta é entregue à população após reforma geral

A unidade é uma das mais antigas da Capital

Fonte: Site Rádio Guaíba - 20 de abril de 2012.

A prefeitura de Porto Alegre entrega hoje à comunidade a reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) Rubem Berta, localizada na rua Wolfram Metzler, 675. Às 10h30min tem início a solenidade, com a presença do prefeito José Fortunati e do secretário municipal da Saúde, Marcelo Bósio.

A unidade é uma das mais antigas da Capital e aguardava uma reforma há mais de 12 anos. O prédio passou por uma reforma geral, que foi desde a revisão do telhado até a criação de novo espaço para armazenamento de medicamentos e de um novo consultório médico. Durante os trabalhos, a comunidade recebeu atendimentos em salas cedidas pela Associação de Moradores da Rubem Berta. A obra teve início em agosto do ano passado e foi concluída em janeiro deste ano, com um investimento de mais de R$ 200 mil.

A UBS Rubem Berta funciona das 7h às 22h e possui 15 mil famílias cadastradas para uma população média de 60 mil pessoas.

Obra de Unidade de Pronto Atendimento na zona norte da Capital atrasa 11 meses e custa R$ 800 mil a mais

Projeto de UPA em Porto Alegre foi refeito depois da constatação de inadequações

Fonte: Site Zero Hora - 20 de abril de 2012.

A entrega de uma obra que ajudaria a desafogar a rede de saúde de Porto Alegre ficou mais distante e cara.

Devido a uma série de imperfeições, o projeto da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, no Terminal Triângulo, teve de ser refeito, adiando a entrega do prédio à comunidade em quase um ano e com custo extra de R$ 800 mil.

A unidade da Zona Norte receberá cerca de 500 pacientes por dia e seria a primeira a ficar pronta entre as quatro UPAs previstas para a cidade. Em maio do ano passado, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anunciou o início das obras para aquele mesmo mês, programando o final dos trabalhos para dali a 120 dias.

Porém, na hora de avaliar o projeto, do governo do Estado, engenheiros municipais constataram problemas. Entre os defeitos, um sistema de climatização inadequado para um estabelecimento de saúde e a previsão de construção de uma garagem na qual mal caberia uma ambulância.

Foi preciso readequar a infraestrutura. A obra, que custaria R$ 3,4 milhões, ganhou um aditivo de R$ 800 mil. Agora, a entrega da UPA Zona Norte está marcada para agosto, quase um ano depois da primeira previsão.

— Entendemos que o projeto deveria ser melhorado. Não seria possível fazer a obra de outra forma — disse o secretário adjunto da Saúde da Capital, Jorge Osório.

O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, informou que o projeto foi criado em 2009, durante a gestão de Osmar Terra, hoje deputado federal. Simoni explicou a decisão do aditivo:

— Não foi o meu governo que fez o projeto. Quando entrei aqui, as UPAs já estavam licitadas, baseadas nas UPAs do Rio de Janeiro. A prefeitura achou que deveria fazer modificações, e eu não discordei, até para evitar a abertura de um processo. Como o valor não passaria de 25% do total da construção, o Estado assumiu o custo.

Nos últimos dias, os operários se concentram na execução da rede elétrica da UPA, que segue cercada por tapumes. Um novo gerador, mais potente do que o previsto no projeto anterior – que não conseguiria energizar todo o prédio – deverá ser instalado. Planeja-se aumentar um pouco a garagem. Já a pintura verde das paredes externas salta aos olhos, de tão nova. O interior do edifício permanece vazio.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ministério da Saúde expandirá produção de células-tronco

Serão investidos R$ 15 milhões na qualificação de oito centros de tecnologia celular e publicação de editais de pesquisa na área

Fonte: Site Ministério da Saúde - 19 de abril de 2012.

O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões em terapia celular em 2012. A maior parte do recurso – R$ 8 milhões – será voltada para concluir a estruturação de oito Centros de Terapia Celular, que ficarão responsáveis pela produção nacional de pesquisas com células-tronco. Atualmente, grande parte dos insumos utilizados nas pesquisas com células-tronco realizadas no Brasil são importados. Os outros R$ 7 milhões serão aplicados em editais de pesquisa abertos ainda este ano. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha, durante a abertura do Encontro com a Comunidade Científica 2012, realizada na noite de segunda-feira e que segue até quarta-feira (18), no Edifício Brasil 21, em Brasília. “O objetivo é incentivar a independência tecnológica do País e proporcionar autonomia produtiva e know how numa das áreas mais inovadoras da saúde”, explicou o ministro.

Com esta ação, o governo quer ampliar o uso da medicina regenerativa na recuperação de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em tratamentos como regeneração do coração, movimento das articulações, tratamento da esclerose múltipla.

“O know how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e possibilitar a produção em escala para uso comercial”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Carlos Gadelha.  “A intenção é tornar esses centros aptos a subsidiar hospitais públicos e privados na recuperação de órgãos de pacientes”, afirma o secretário.

A terapia celular ainda não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina brasileiro, o uso em pacientes só é permitido no âmbito das pesquisas clínicas.  A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de pacientes com hematológicas, como leucemias e anemias.

Centros  - Os oito Centros de Tecnologia Celular estão localizados em sete municípios do país: três na Universidade de São Paulo na capital paulista (USP-SP), um na USP-Ribeirão, um na Universidade do Rio Grande do Sul, um na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-Paraná), em Curitiba, um no Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro e um no Hospital San Rafael, em Salvador (BA).

Três deles já estão em atividade – o de Curitiba, o de Salvador e o de Ribeirão Preto –, com recursos do Ministério da Saúde. Os outros cinco estão em fase de construção. O mais avançado é o da PUC-Paraná, que tem pesquisas concluídas, já produz células-tronco adultas e aguarda autorização da Anvisa para ampliarem a produção para escala comercial. Já deu suporte a cinco pesquisas clínicas envolvendo 80 pacientes cardíacos. Alguns dos pacientes voluntários nas pesquisas do centro da PUC-Paraná tinham anginas intratáveis que lhes impossibilitavam de fazer qualquer esforço físico, mas, com o tratamento, tiveram seus corações recuperados e hoje têm vida normal, com prática constante de atividade física. O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril.

A USP Ribeirão Preto está desenvolvendo pesquisas na área de diabetes. No Hospital San Rafael, em Salvador, os estudos são em traumatismo de medula óssea e fígado.

Os centros começaram a ser criados em 2008, quando o Ministério da Saúde criou, em parceria com Finep, BNDES e CNPq, a Rede Nacional de Terapia Celular, constituída por 52 grupos de pesquisadores envolvidos em estudos principalmente de tratamento de doenças autoimunes, como diabetes, esclerose múltipla e traumatismo de medula. Esta foi uma iniciativa inédita em termos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na área da medicina regenerativa em todo o mundo.

Evento - O Encontro com a Comunidade Científica 2012 reúne cerca de 600 pesquisadores de todo o país. O investimento tem terapia celular faz parte de um pacote de investimentos de R$ 165 milhões em pesquisas em 2012. Serão publicados seis editais em diferentes áreas. Os demais recursos vão para doenças negligenciadas, pesquisa clínica, avaliação de tecnologias, coortes e gestão do trabalho e educação em saúde.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ministério da Saúde vai investir R$ 505 milhões em unidades de tratamento contra o câncer no SUS

O planejamento é para que o valor seja investido ao longo dos próximos cinco anos em infraestrutura e equipamentos

Fonte: Site Zero Hora - 18 de abril de 2012.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse, nesta quarta-feira, que a pasta vai investir cerca de R$ 505 milhões na rede de unidades oncológicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos serão aplicados em infraestrutura (R$ 325 milhões) e na compra de aceleradores lineares, equipamentos usados para radioterapia (R$ 180 milhões).

A previsão, de acordo com o ministério, é que nos próximos cinco anos sejam adquiridos 80 aceleradores lineares, expandindo o acesso ao tratamento para mais 28.800 pacientes ao ano.

Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no país, programada para entrar em atividade apenas em 2015.

- Hoje não existe nenhuma fábrica que produza acelerador linear no nosso país e [há] pouquíssimos fornecedores mundiais - na verdade, apenas dois grandes e outros de menor escala. Isso fará com que a produção de equipamentos também seja cada vez mais sustentável, gere inovação tecnológica e empregos no nosso país - afirmou Padilha.

As obras e os novos equipamentos devem ampliar tecnologicamente 48 unidades oncológicas que já oferecem radioterapia, além de criar mais 32 serviços. O objetivo, de acordo com o ministro, é reduzir a desigualdade no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste.

Atualmente, 135 dos 269 hospitais habilitados em alta complexidade em oncologia no SUS oferecem serviços de radioterapia. Há ainda 13 serviços fora de hospitais. Ao todo, a rede pública responde por 75% de todos os serviços no país voltados para essa área.

Apenas este ano, foram identificados 260 mil casos de câncer em mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a esses dois tipos de câncer é considerado prioridade pela pasta.

ANS divulga balanço das garantias de atendimento

Agência avalia o cumprimento dos prazos máximos pelas operadoras

Fonte: Site Ministério da Saúde - 18 de abril de 2012.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga o primeiro resultado do acompanhamento da garantia dos prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias, estabelecidos pela Resolução Normativa nº 259, que entrou em vigor em 19 de dezembro de 2011. O acompanhamento do cumprimento da garantia de atendimento junto às operadoras de planos de saúde é permanente e contínuo e a ANS fará a divulgação dos dados apurados a cada três meses.

No primeiro trimestre, que compreende o período entre 19/12/11 e 18/03/12, foram recebidas 2.981 Notificações de Investigação Preliminar (NIPs), referentes ao assunto de garantia de atendimento. Das 1.016 operadoras médico-hospitalares, 193 tiveram pelo menos uma reclamação e das 370 operadoras odontológicas, sete tiveram pelo menos uma reclamação de não cumprimento dos prazos máximos estabelecidos.

As operadoras de planos de saúde são avaliadas de acordo com dois critérios: comparando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte; e avaliando evolutivamente seus próprios resultados.

Segundo estes critérios, de dezembro de 2011 a março de 2012, 96 operadoras médico-hospitalares (sendo 27 de grande porte, 45 de médio porte e 24 de pequeno porte) e quatro operadoras odontológicas (sendo duas de grande porte, uma de médio porte e uma de pequeno porte) ficaram acima da mediana de reclamações.

Aquelas que não cumprirem os prazos definidos pela ANS estão sujeitas a penalidade de multa de R$ 80.000,00 e R$ 100.000,00 para situações de urgência e emergência. Além disso, em caso de prática reiterada, podem sofrer medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigentes.

“A fiscalização do cumprimento dos prazos máximos de atendimento é uma forma eficaz de garantir ao consumidor a assistência à saúde contratada, exigindo que as operadoras de planos ampliem o credenciamento de prestadores, quando necessário. Para isso, a participação dos consumidores é de fundamental importância”, afirma o Diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

O consumidor deve estar atento. Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados pelo plano e não conseguir dentro do prazo máximo previsto, o beneficiário deve entrar em contato com a operadora do plano para obter uma alternativa para o atendimento solicitado. Neste contato, o consumidor não deve esquecer de anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação feita.

Se a operadora não oferecer solução para o caso, o beneficiário deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no sítio da Agência (www.ans.gov.br) ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras. Veja os endereços: http://www.ans.gov.br/index.php/aans/nossos-enderecos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Gravataí: visita da Abrasus verifica falta de médicos

Fonte: ABRASUS - 16 de abril de 2012.

A Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) visitou, na manhã de sexta-feira (13/04/2012), o Serviço de Urgência e Emergência (SUE) e a Unidade Básica de Saúde Bonsucesso, no município de Gravataí. Em ambos os locais, as coordenadorias reclamam da falta de médicos para atender a demanda, e dos sistemas operacionais ainda não estarem informatizados, o que prejudica a agilidade no trabalho.






A presidente da Abrasus, Terezinha Borges, e a conselheira Neci Cardoso Bastos, conversaram com a coordenadora do SUE, Cláudia Soares. Ela ocupa o cargo desde novembro e diz que o maior problema, no momento, é a falta de quatro clínicos, dois cirurgiões e um traumatologista. Há dificuldades decorrentes do sistema de atendimento não ser informatizado, e o tempo de espera pela assistência pode chegar a horas, dependendo do caso. A área de cirurgia só faz procedimentos de baixa complexidade. “Somos um pronto-atendimento, o nome está errado, mas pretendemos transformar o local em uma UPA 3”, disse Cláudia. O SUE não atende ginecologia nem oftalmologia, e precisa de mais cinco técnicos de enfermagem.


Na UBS Bonsucesso, a coordenadora Aline Rosa Martins Muniz necessita de clínico, ginecologista e dentista. A área física é acanhada (não há salas para odontologia e tarefas administrativas) e as consultas são marcadas por agendamento prévio, com grande procura popular por “encaixes”, ou seja, obtenção de atendimento em decorrência do absenteísmo. Cerca de 60 pessoas são assistidas diariamente, numa área de abrangência de cerca de 10 mil pessoas, e o posto não dispõe de farmácia. Pediatra, só pelas manhãs. Muito procurada por idosos, a unidade se ressente da impossibilidade de referenciar seus pacientes para a área de reumatologia, carência geral do Estado.

Anvisa chama a população para opinar sobre a disposição de medicamentos sem prescrição

Prazo de 30 dias para o envio de sugestões

Fonte: Site Zero Hora - 16 de abril de 2012.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu o prazo de 30 dias para que a sociedade envie sugestões ao texto da consulta pública que trata da exposição dos medicamentos isentos de prescrição, no balcão das farmácias e drogarias.

A consulta pública visa estabelecer novas regras que regulamentarão o posicionamento dos medicamentos livres de prescrição, em farmácias e drogarias. Em 2010, foi estabelecido que medicamentos mesmo isentos de prescrição médica deveriam ficar atrás do balcão, porém agora esta norma já fica revogada.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou a consulta, pois foi apresentado o estudo desenvolvido pela equipe técnica da Agência que indica que após a resolução que levou para trás do balcão medicamentos isentos de prescrição médica o número de intoxicações não foi reduzido. Segundo o mesmo parecer, após aquela norma ter sido editada, observou-se, inclusive, uma maior concentração de mercado.

As sugestões podem ser encaminhadas por escrito para a sede da Agência, em Brasília (Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, Trecho 5, Área Especial 57 - Brasília- DF, CEP 71.205-050), por email (cp27.2012@anvisa.gov.br), ou por fax (61) 3462-5674.

Caminhada tem impacto positivo contra depressão, diz pesquisa

Fonte: Site Terra - 16 de abril de 2012.

Uma simples caminhada rápida nos arredores de casa pode ter um papel importante no combate à depressão, segundo pesquisadores de uma universidade na Escócia.
 
Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão, mas o efeito de atividades menos árduas ainda não foi analisado em profundidade. O novo estudo publicado na revista científica Mental Health and Physical Activity afirma que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão" e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício.

O estudo da Universidade de Stirling analisou dados de oito pesquisas com um total de 341 pacientes. "A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores. Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto. Ainda há questões sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.

Ar livre
 
Uma em cada dez pessoas enfrenta depressão em algum momento da vida. Apesar de o problema poder ser tratado com medicamentos, a prática de exercícios é muitas vezes prescrita por médicos como tratamento contra formas mais brandas da doença.

Adrian Taylor, que estuda os efeitos dos exercícios contra a depressão, os vícios e o estresse, na Universidade de Exeter, disse à BBC que o ponto positivo da caminhada é que todo mundo já faz isso no dia-a-dia. "Há benefícios contra problemas de saúde mental como a depressão", afirmou. Ainda não se sabe exatamente como os exercícios ajudam no combate à depressão. Taylor diz que eles podem funcionar como uma distração dos problemas, dando uma sensação de controle e liberando hormônios do "bom-humor".

A ONG de saúde mental Mind diz que suas próprias pesquisas indicam que só o fato de passar tempo ao ar livre já ajuda pessoas com depressão. "Para aproveitar ao máximo as atividades ao ar livre, é importante encontrar um tipo de exercício que você goste e que possa fazer regularmente. Tente coisas diferentes, como caminhar, andar de bicicleta, fazer jardinagem ou até nadar na natureza", aconselha Paul Farmer, presidente da ONG. "Fazer exercícios junto a outras pessoas pode ter um impacto ainda maior, já que oferece uma oportunidade de reforçar laços sociais, conversar com outras pessoas sobre seus problemas ou simplesmente rir e aproveitar o tempo longe da família e do trabalho. Então, peça a um amigo para se juntar a você."

Vacina contra a gripe deve ser feita no outono

Imunização já está disponível na rede particular. Pelo SUS, vacinação começa em maio

Fonte: Site Zero Hora - 16 de abril de 2012.

Como o vírus da gripe sofre mutações com grande facilidade, a vacina contra a doença deve ser feita todos os anos, preferencialmente durante o outono, até o mês de junho, para que os níveis de anticorpos estejam adequados quando chegar o inverno.

A recomendação é do médico infectologista Celso Granato. Ele esclarece que qualquer pessoa que queira, com idade acima de seis meses, pode ser vacinada, mas algumas apresentam alto risco de complicações da doença e, por isso, são priorizados. É o caso de crianças entre seis meses e cinco anos, gestantes, pessoas com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas e profissionais da saúde. Na rede privada, a vacina já está disponível. Pelo Sistema Único de Saúde, a campanha de vacinação contra a gripe será feita entre os dias 5 e 25 de maio.

Uma enquete realizada pelo centro de medicina diagnóstica Fleury, com quase 4 mil pessoas, indica que cerca de 30% delas não tomaram a vacina contra gripe com medo de efeitos colaterais ou porque não acreditavam na efetividade da imunização.

- Mesmo tomando a vacina, você pode ter infecções respiratórias. Nessas situações, tratam-se de outros vírus respiratórios não contemplados nessa vacina, mas que habitualmente provocam quadros clínicos mais brandos e com menor chance de complicações, como os resfriados comuns - esclarece o médico.

Granato explica que a vacina contra a gripe é elaborada a partir de uma mistura de partículas inativas dos tipos dos vírus mais prevalentes no ano anterior.

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza. Diferentemente de outras viroses como o resfriado comum, por exemplo, produz sintomas mais intensos, como febre, mal-estar, coriza, obstrução nasal, dores musculares, dor de garganta e tosse seca. Como evolução da gripe, podem ocorrer manifestações mais graves, entre elas a pneumonia, principalmente em idosos, crianças menores de dois anos, gestantes e pessoas com alguma doença de base, com destaque para o diabetes, as doenças pulmonares e cardíacas crônicas, a obesidade mórbida e as imunodeficiências.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Comissão do CFM definirá critérios para diagnóstico da anencefalia

A entidade convocou especialistas para propor os parâmetros que darão mais segurança aos pacientes e aos profissionais na tomada de decisão sobre a interrupção de gestações

Fonte: Site Conselho Federal de Medicina - 13 de abril de 2012.

Uma comissão especial, criada na manhã desta sexta-feira (13), pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM), terá a missão de estabelecer em no máximo 60 dias os critérios para o diagnóstico de anencefalia. A decisão foi tomada pelo plenário da entidade que, diante da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – que permitiu a interrupção de gestações de casos deste tipo – entende ser fundamental que estes critérios sejam delineados em benefício da sociedade.

O trabalho, que será iniciado ainda em abril. Farão parte da Comissão, representantes do próprio CFM, das sociedades médicas de pediatria, neurologia, ginecologia e obstetrícia - todas filiadas à Associação Médica Brasileira (AMB),  do Ministério da Saúde, além de experts em ultrassonografia fetal. Também poderão dar suas contribuições especialistas de algumas das principais universidades e escolas médicas do país.

Preenchimento de lacuna - Com o delineamento claro destes critérios, os quais deverão se inspirar na análise de extensa literatura técnica, de dados científicos e na experiência da prática médica,  o Conselho Federal de Medicina pretende contribuir para o preenchimento de importante lacuna na compreensão e na tomada decisões relacionadas a estes quadros.

Com o estabelecimento desses critérios, os médicos terão mais segurança para o diagnóstico destes casos, facilitando a interrupção mais precoce de gestações, em coerência com a decisão das mulheres que se enquadrem nestas circunstâncias.

Para o CFM, coordenar a elaboração destes critérios de diagnósticos, os quais deverão ser aprovados por meio de resolução específica pelo seu plenário, faz parte de sua missão institucional. Entre suas prerrogativas legais, cabe ao Conselho defender e estimular o bom exercício da Medicina, oferecer aos médicos e pacientes diretrizes técnicas e éticas na luta pela saúde e defender a qualidade da assistência oferecida em qualquer esfera (pública ou privada).

“Trata-se de momento histórico para o país, no qual os médicos – por meio de seus representantes – têm o dever de dar à sociedade a mais completa segurança para que as decisões sejam tomadas com base em critérios éticos, técnicos e científicos”, ressaltou o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila.

Nota à sociedade – Ainda na manhã de sexta-feira (13), o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota à sociedade na qual manifesta sua concordância com o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) cuja sentença final permite, no país, a interrupção de gestações de fetos anencéfalos.

No documento, a entidade ressalta que, em situações onde se comprova o diagnóstico de anencefalia, a chamada antecipação terapêutica do parto não deve entendida como uma obrigação da mulher, mas como um direito que lhe deve ser garantido e utilizado, caso faça essa opção.

Para o CFM, que mantém entre seus compromissos institucionais a defesa da assistência de qualidade para todos os cidadãos, “a sentença contribui para o aperfeiçoamento das relações éticas na sociedade, estabelecendo uma ponte sólida entre a Medicina e o Poder Judiciário no debate e na deliberação acerca de temas de grande interesse para a assistência em saúde”.

Confira a íntegra da nota:

NOTA SOBRE DECISÃO DO STF ACERCA DOS CASOS DE ANENCEFALIA

O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM), em sua maioria, considera acertada a sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento histórico concluído em 12 de abril, liberou – no país – a interrupção da gestação de anencéfalos.

Na visão do CFM, a sentença contribui para o aperfeiçoamento das relações éticas na sociedade, estabelecendo uma ponte sólida entre a Medicina e o Poder Judiciário no debate e na deliberação acerca de temas de grande interesse para a assistência em saúde.

O Conselho Federal de Medicina considera que a antecipação terapêutica do parto nos casos de anencefalia – após diagnóstico clínico criterioso– reforça a autonomia da mulher, para quem, nestas situações, a interrupção da gestação não deve ser uma obrigação, mas um direito a ser garantido.

A entidade, que participou ativamente de debates esclarecedores sobre o assunto em diferentes esferas, ressalta ainda que sua posição – amparada em dados técnicos, epidemiológicos e à luz do Direito e da Bioética – dialoga com seu compromisso institucional com a saúde individual e coletiva dos brasileiros.

Primeiro coração artificial totalmente desenvolvido no Brasil começa a ser testado em humanos

Dispositivo pode aumentar sobrevida de pacientes até que apareça um doador

Fonte: Site Zero Hora - 13 de abril de 2012.

O primeiro coração artificial totalmente desenvolvido no Brasil começará a bater em breve no peito de alguém. O hospital estadual Dante Pazzanese, em São Paulo, que desenvolve o projeto, recebeu autorização para iniciar os testes em humanos.

O novo dispositivo aumenta as chances de que pessoas em estado gravíssimo, que já não respondem bem à medicação, possam resistir até que apareça um doador compatível para transplante. Cerca de 50% dos pacientes graves morrem na fila de espera para a cirurgia.

— No Brasil, os preços são proibitivos — explica Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo Centro de Bioengenharia do hospital e idealizador do dispositivo.

O custo por paciente, no caso dos aparelhos mais comuns do mercado, fica hoje em torno de US$ 500 mil. O coração brasileiro custaria entre R$ 60 mil e R$ 100 mil.

Essa primeira etapa testará a segurança do dispositivo. O projeto começou em 1998, no doutorado de Andrade. O aparelho tem bons resultados em testes com animais desde 2004.

Passo Fundo terá lançamento do Movimento Cumpra-se a Lei no dia 20

Fonte: Site SIMERS - 13 de abril de 2012.

Depois de Porto Alegre e de Pelotas, agora é a vez de Passo Fundo receber a comitiva do Movimento Saúde Rio Grande, Cumpra-se a Lei, que lançará dia 20 a coleta de assinaturas para pressionar o governo estadual a aumentar as verbas para o SUS. O evento será entre 14h e 16h, no auditório da UPF. Pelotas acolheu as entidades no dia 10. Na semana passada, a iniciativa foi lançada oficialmente na Capital. A meta é reunir um milhão de assinaturas a serem entregues ao governador Tarso Genro, em 29 de junho, num grande ato em Porto Alegre.

O Sindicato Médico do RS (SIMERS) se uniu a dezenas de entidades de diversos segmentos (OAB-RS, Associação de Usuários (Abrasus), hospitais, trabalhadores da saúde e de outras categorias), para lutar pelo cumprimento da aplicação de 12% da receita corrente líquida do Estado na saúde, previsto na Emenda 29, regulamentada no fim de 2011. Hoje o RS aplica pouco mais de 6% na área e está em último lugar entre a unidades da federação.

"A superlotação de hospitais, a falta de médicos e a demora para conseguir tratamento, tudo está ligado a uma deficiência crônica de verbas", adverte a direção do SIMERS. A mobilização chegará a todas as regiões nos próximos três meses. Após Passo Fundo, estão agendados Alegrete (4 de maio), Santa Rosa (18 de maio), Caxias do Sul (1º de junho) e Santa Maria (5de junho).

Veja o calendário de lançamento do Movimento:

- Já foi:
Porto Alegre: 3 de abril
Pelotas:  foi em 10 de abril

- Próximas cidades:
Passo Fundo: 20 de abril
Alegrete: 4 de maio
Santa Rosa: 18 de maio
Caxias do Sul: 1º de junho
Santa Maria: 5 de junho

Ato público: Porto Alegre: 29 de junho, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, dia da entrega do abaixo-assinado ao governador. Será um dia de mobilização.

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