Apesar dos apelos das entidades, como Abrasus, SIMERS e União das Associações de Moradores de Guaíba, ainda não há prazo para que Guaíba (95 mil habitantes) volte a ter maternidade pelo SUS. Há dois anos foi fechado por ordem judicial o setor no Hospital Nossa Senhora do Livramento, sem haver outro que o substituísse. As gestantes são transferidas de ambulância a Porto Alegre a fim de realizar seus partos.
Em reunião com o prefeito Henrique Tavares e a secretária de Saúde Liliana Altmayer, realizada no dia 29 de setembro, o grupo ouviu os planos do Executivo para solucionar o problema. A prefeitura planeja inaugurar uma nova maternidade nas dependências do Pronto Atendimento Solon Tavares, e abriu licitação aos interessados na obra, obtendo 17 participantes na quarta tentativa. O processo, todavia, ainda está no princípio e pode sofrer contratempos legais. Se tudo der certo, em julho o serviço será inaugurado.
Outra iniciativa em andamento é a utilização do Hospital da Unimed. O prefeito fez proposta de contratualização de serviços, incluindo obstetrícia, cirurgias eletivas e traumatologia (média complexidade). Seria uma alternativa paliativa, até a reforma no PA ficar pronta. A medida, contudo, ainda está sendo sob estudos da diretoria da cooperativa e precisa ser aprovada em assembléia de cooperados.
A Abrasus e o SIMERS estudam se existe alguma medida jurídica que possa surtir efeito na reabertura do setor no hospital local, fechado em decorrência de dívidas e más condições.